Capítulo 593 - Promessas

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Tenham uma boa leitura!]

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Gard…

Enquanto Yang Chao enxergava o Vale da Esperança com olhos completamente diferentes de antes, Momoa, que estava a postos para agir no caso da Trindade tentar entrar em uma das Singularidades que ele protegia, parou de sentir as perturbações de energia espiritual que as lutas em Kaos e Hill estava causando e ficou em alerta, porque ele não sabia se os três irmãos tinham perdido, eliminado a turma do Yan Chihuo ou conseguido encontrar uma forma de entrar na Singularidade…

“Ei… Se vocês tiverem morrido, eu juro que vou trazê-los de volta à vida só para matá-los com as minhas próprias mãos!” Momoa falou aquilo num tom repreensivo e truculento que escondia a sua preocupação com Drake, Raya e Hatori.

“Nós estamos bem, Momoa! Obrigado pela preocupação!” Foi Raya quem respondeu o Momoa. E disse aquilo de forma bem irônica.

“Vocês não deixaram eles entrarem na Singularidade, não é!?” Momoa questionou num tom de preocupação e pouca confiança nas capacidades dos três.

“Não! Eu apareci bem na hora!” Yang Chao tomou o amuleto de transmissão sonora das mãos de Raya e respondeu.

“E quem diabos é você?” Como se nunca tivesse visto ele antes ou escutado a sua voz, Momoa fez pouco caso de Yang Chao, que imediatamente respondeu: “Eu sou o Yang Chao, seu arrogante filho de uma puta! Eu quero te enfrentar de novo!”

Yang Chao falou aquilo com muita raiva, pois ele guardava um rancor imenso da derrota humilhante que sofreu quando lutou contra o Momoa em Andros. Aquela derrota estava entalada na sua garganta que foi a principal fonte de motivação que ele teve para treinar feito um maluco na Singularidade.

“Ah… Eu me lembrei… Você é aquele que não aguentou nem um soco!” Momoa respondeu num tom irônico e provocador, antes de completar: “Eu tentei me segurar naquele dia, então me perdoe se eu não consegui controlar a minha força! É que eu realmente achei que você conseguiria aguentar aquilo!”

Momoa zombou de Yang Chao como se ele não fosse ninguém importante, e o Guardião Imperial prontamente respondeu: “Eu fui pego de surpresa naquele dia, mas agora eu estou pronto para você! Quer testar?” 

“Não!” Momoa se negou a aceitar o desafio de Yang Chao, justificando: “Eu não tenho tempo para ensinar você a se colocar no seu lugar, de novo!”

Yang Chao já estava para xingar o Momoa novamente quando Raya tomou de volta o amuleto de transmissão sonora que estava nas mãos dele, deu-lhe um olhar repreensivo, e falou com o Momoa: “As coisas quase se complicaram aqui, mas com a ajuda da Dinastia Yang nós conseguimos proteger a Singularidade! Os três malditos fugiram daqui com os rabos entre as pernas!”

“Hum… Eu duvido!” Momoa viu aquilo com bons olhos, mas não concordou com a última parte, porque ele mesmo não conseguiu evitar que a Trindade fugisse depois de enfrentá-lo. Eles tinham mais truques do que era possível imaginar, e sabendo disso, Momoa não acreditava que as coisas tinham acabado ali, que Rachid, Samir e Amin aceitariam ser enxotados sem uma retaliação, então ele teve que avisar: “Fortaleçam as suas posições e coloquem todos os principais pontos de importância em alerta máximo, porque eles ainda vão tentar alguma coisa!”

“Não vão!” Calmo, Hatori respondeu negativamente ao conselho do Momoa, logo antes de afirmar: “O Amin está entre a vida e a morte nesse momento! Eu julgo que ele tem uma chance de sobrevivência de vinte por cento, mas levando em consideração a sua preocupação com eles, eu irei elevar essa chance para sessenta por cento e um bom tempo de trabalho para os outros dois!”

Hatori tinha certeza de que se o Amin não morresse nas próximas horas ele ficaria pelo menos incapacitado por um longo tempo. Reverter os danos do ataque que acertou no Amin seria uma baita dor de cabeça para Rachid e Samir, o que iria dar um tempo até o próximo ataque ou até mesmo faria os irmãos desistirem de repetir a dose.

“Como você pode afirmar isso?” Momoa perguntou num tom intrigado.

“Porque fui eu quem acertou ele, e fui eu quem inventou a técnica que o dividiu ao meio!” Hatori respondeu.

“Certo…” Ainda descrente da força de outra pessoa que não fosse ele, Momoa soltou um comentário duvidoso e se sentiu na obrigação de avisar: “Vocês precisam ter em mente que se aqueles três entrarem na Singularidade, pode ser o fim de tudo, e pode ser mais cedo do que vocês imaginam!”

Quando o Momoa terminou de falar aquilo, Drake, Hatori, Raya e Yang Chao olharam uns para os outros de forma preocupada, porque parecia que o Momoa estava mais preocupado com a Trindade do que o normal.

Enquanto isso, Momoa, que não viu aquela cena, continuou: “Eu vi como aqueles três estão aumentando as forças deles, e posso garantir que se eles tiverem a vantagem de tempo será catastrófico! Provavelmente, nem mesmo eu poderia segurá-los!”

Momoa tinha uma preocupação enorme com o método que a Trindade estava usando para evoluir, e pensando dessa forma foi muito fácil imaginar o que poderia acontecer se aqueles três tivessem tempo e ‘matéria-prima’ infinitos na anomalia. Eles com certeza iriam secar todos os tipos de seres vivos, até mesmo deuses, antes de retornarem fortes o suficiente para esmagar tudo.

Rachid, Amin e Samir não eram burros! Pelo contrário, eles eram inteligentes demais. E eles iriam, com certeza, ficar na anomalia até o momento tivessem convicção de que estavam prontos para enfrentar qualquer ser vivo do universo.

A preocupação do Momoa com a Trindade era muito grande, mas havia mais uma coisa por trás daquele aviso, que logo foi esclarecido por ele, que disse aos outros: “E tem outra coisa… O homem que deu as Singularidades ao mundo me incumbiu de protegê-las, de evitar que os maus tivessem acesso a elas! E quando eu aceitei, ele me avisou que deixar isso acontecer seria o fim de tudo o que vocês estão vendo! Talvez ele apenas vá desativar as Singularidades ou talvez as palavras dele signifiquem que ele vai começar uma matança… Eu não sei exatamente o que velhos como ele dizem quando não são diretos, mas eu sei que eu não quero descobrir o que ele planeja!”

A preocupação do Momoa era com o Daren, que antes de entregar a Singularidade para a humanidade deu um aviso a ele. E pessoas assim geralmente não voltam atrás nas suas palavras.

“Então foi pouco!” Drake, que conhecia o Demônio da Escuridão e do que ele era capaz, afirmou, logo antes de explicar: “O senhor Daren acabaria milhares de vidas, seja usando as próprias mãos ou fechando as Singularidades!”

Depois de dizer aquilo, Drake explicou que nunca antes aconteceu de a Singularidade ser fechada com alguém lá dentro, pois a Singularidade que ele usava no Reino Demoníaco estava lá há gerações. E completando isso, ele levantou um questionamento quanto a o que aconteceria se isso acontecesse.

As pessoas podiam ficar presas para sempre em um loop temporal infinito ou até mesmo morrerem de formas inimagináveis quando o que ligava elas ao tempo que pertencem fosse desfeito.

Não dava para saber o que aconteceria, mas nenhuma hipótese era boa, e aquilo causou ainda mais alívio àqueles que conseguiram defender a anomalia.

Um genocídio seria inevitável se eles tivessem perdido ali, seja pela Trindade, que voltaria mais forte do que nunca, seja pelo Daren, que se fechasse os portais para prender os irmãos em outro tempo faria o mesmo com milhares de pessoas.

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Em um centro médico escondido de tudo, Samir e Rachid estavam tentando cuidar do Amin, mas o irmão deles parecia estar em um estado incurável…

“O que diabos aconteceu com ele?” Extremamente preocupado com o seu irmão como se ele estivesse prestes a perder uma parte do seu próprio corpo e alma, Samir perguntou ao Rachid.

Uma luz verde emanava das mãos do Rachid enquanto ele tentava descobrir o que tinha de errado com o irmão dele, além de estar cortado ao meio.

Assim que chegaram naquele lugar, Rachid e Samir tentaram usar uma Pílulas do Regresso para curar Amin, mas ela foi ineficaz, porque apesar de curar os ferimento das duas metades, ela não conseguia reuni-las.

“Pegue tudo o que a gente tem de mais raro e poderoso! Todas as medicinas, conhecimento e técnicas!” Apressado e muito preocupado se iria conseguir ou não ajudar o seu irmão, Rachid gritou com o Samir, logo antes de explicar: “Nós precisamos mantê-lo vivo e estável até descobrirmos e entender o que aconteceu com ele!”

“Nós vamos matar todos eles, irmão!” Samir acenou em concordância, mas antes de ir, ele olhou para o Amin e fez uma promessa.

Amin, por sua vez, era um conjunto de duas metades que não conseguiam ficar juntas, não importava o que Rachid fazia, e não conseguia sequer falar com os seus irmãos, mas ele parecia ter entendido o Samir quando a sua expressão sofreu uma leve alteração.

“Com ou sem a Singularidade, nós vamos cumprir a promessa que fizemos, Amin! Nós vamos descobrir qual é o sentido de tudo e sentarmos juntos no ponto mais alto deste universo!” Rachid respondeu a mudança de expressão do Amin com outra promessa. E essa promessa carregava um grau de profundidade tão grande que até o Samir respirou fundo quando escutou.