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Capítulo 595 - Avanço

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Tenham uma boa leitura!]


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Singularidade… Zao Tian…


Dias antes do ataque ao Vale da Esperança na cronologia habitual, Zao Tian e todo o grupo que partiu para a Singularidade com a missão de resgatar o Pelotão dos renegados estavam empacados em um beco sem saída que se chamava Prometheus. 


O deus gigante provou ser muito mais precavido do que o normal, demonstrando características que beiravam à paranoia todas as vezes que um questionamento quanto à origem da cobaia que Singrid encontrou há vários ciclos era feito.


Prometheus não entregava aquela informação por nada, não importava a abordagem que o grupo usasse. Às vezes ele ficava irritado a ponto de expulsá-los, como fez na primeira vez, outras ele se inventava alguma história ou enchia o grupo de trabalho para que eles não ficassem tocando no assunto, mas a pior das situações sempre era quando ele ficava desconfiado a ponto de fazer as suas próprias investigações e perguntas sobre o grupo.


O grupo era entupido de mentiras, escorraçado ou investigado sempre que eles pensavam em uma nova abordagem ao assunto. Prometheus se tornou uma imensa fonte frustração para o grupo que parecia estar cada vez mais longe do objetivo que levou-os àquele lugar, àquele tempo.


O tempo corria e a esperança de sair da Singularidade antes do vencimento do prazo que eles pediram ao Daren estava esvaindo como água em uma peneira. Nem mesmo o mais otimista do grupo conseguia ter fé na retorno deles antes do prazo, então, à contragosto, eles aceitaram as suas próprias limitações e depositaram os seus futuros nos ombros de Cruz e Jaha.


As duas personalidades mais exóticas que existiam entre eles eram as únicas chances que o grupo tinha de um eventual retorno para casa.


A euforia que eles tiveram quando descobriram que Prometheus era um caminho para chegar a Heimdall tinha esfriado, mas não a ponto de levar à desistência do grupo, que mesmo não chegando a lugar algum tentava fazer aquele gigante soltar alguma coisa.


A cada ciclo eles tentavam alguma coisa diferente, seja nas palavras que usavam, na abordagem que fazia ou nos números que levavam ao Edhen. E por ora, a estratégia que eles tinham adotado era a de deixar apenas Zao Tian, Gins e Ming Xiao lidarem com o deus gigante, afinal ele eram os únicos que conseguiam ‘falar a mesma língua que Prometheus’.


As conversas entre eles tinham que científicas e abordar temas interessantes o suficiente para que Prometheus baixasse um pouco a guarda e ficasse mais à vontade para contar vantagem de alguma coisa ou tentasse corrigi-los, deixando alguma migalha que eles pudessem pegar.


Naquele ciclo, Zao Tian, Ming Xiao e Gins falaram com Prometheus sobre assuntos muito variados que colocavam ciência e filosofia no mesmo bolo. 


A formação do universo; O que antecedeu o Salgueiro da Vida e consequentemente os deuses; A evolução da vida; A adaptação constante que as espécies possuíam e proporcionava a elas a capacidade de superar barreiras sem nem perceber que estavam fazendo isso; A origem da energia espiritual, a essência da força que permeava cada canto do universo e às vezes parecia ter uma vontade própria… Inúmeros temas foram abordados pelos quatro, sempre entre uma tarefa entendiante que não ensinava nada aos três, mas eles fingiam que estavam muito empolgados com os ensinamentos do deus. E foi em uma dessas conversas que um tema abordado por Gins levou a uma conversa natural que culminou em algo bom…

“Quem foi o primeiro de nós, mestre Prometheus?” Em uma dúvida que todos os deuses abaixo da primeira classe tinham, mas ninguém se dava ao trabalho de questionar, Gins conseguiu fazer o deus inquebrável soltar alguma coisa…


“Vocês não sabem?” Prometheus questionou os três como se tivesse pena deles.


“Eu acredito que foi o Pai de Todos, afinal ele está acima de tudo o que existe e abaixo apenas da Grande Mãe, mas ninguém nunca me disse se isso reflete a verdade!” Zao Tian respondeu como qualquer outro deus que não estivesse no mesmo patamar que Promeheus falaria.


“Eu também acho isso um pouco óbvio… O Pai de Todos é o maior, então é claro que ele veio primeiro!” Ming Xiao acabou fazendo um comentário que realmente refletia o que ele pensava. Um deus diria isso para o outros, sim, mas o que ele falou naquela hora foi quase uma repreensão ao Gins por fazer uma pergunta tão boba.


Prometheus olhou de forma inexpressiva para Zao Tian e Ming Xiao antes de mudar o foco para o Gins e dizer: “A sabedoria pertence àqueles que não têm vergonha de questionar!”


Quando escutaram aquilo, Zao Tian e Ming Xiao arquearam o cenho, enquanto Gins dava um sorriso satisfeito e orgulho que passava a Prometheus a sensação de que ele estava lisonjeado com o reconhecimento, mas por dentro, Gins só estava feliz pelo fato da pergunta que ele fez e os outros julgaram burra ter dado em mais uma conversa.


“Como assim, mestre? O Pai de Todos não foi o primeiro?” Zao Tian perguntou a Prometheus com uma confusão real.


“Quem poderia ser então?” Ming Xiao adicionou mais uma pergunta.


Prometheus olhou para os dois com desprezo, mas respondeu mesmo assim: “A história deve ser preservada e contada, então aquele vê e se lembra de tudo foi o primeiro!”


Assim que escutaram aquilo, os três imediatamente arregalaram os olhos de surpresa e ficaram pasmos com a revelação de que Heimdall foi o primeiro deus a nascer no universo.


“Isso é…” Os três deixavam escapar murmúrios de surpresa enquanto Prometheus, que queria continuar vendo aquelas expressões, pois se sentia bem vendo o quão os outros eram ignorantes perto dele, dizia: “Depois da história veio a Lei, que precisava pavimentar o caminho!”


A fala de Prometheus arrancou mais um bocado de suspiros do três, pois era de Geb que o deus gigante estava falando. Geb foi o segundo deus a nascer.


Naquele momento, os três estavam com caras embasbacadas e babando por mais, para que Prometheus continuasse a contar a história dos deuses.


Prometheus, por sua vez, parecia se alimentar daquela curiosidade e ficava cada vez mais satisfeito a medida que os olhares de dúvida ficavam mais intensos, levando-o a dizer orgulhosamente: “Depois veio a ordem, o fim do caos e do crescimento disforme, malfeito… Veio a Genética!”


Quando terminou de dizer aquilo, Prometheus exalava orgulho de ter sido o terceiro deus a nascer no universo.


Após escutar aquilo, os três permaneciam com as mesmas expressões de surpresa, mas naquele momento eles conseguiram entender um pouco mais sobre a rixa entre Heimdall e Geb. Os dois foram os primeiros deuses a nascer e estavam lá desde o princípio da divindade, então o que aconteceu após o sono de Odin era algo muito previsível.


Prometheus continuar falando, principalmente sobre os seus feitos, o que revelou algumas informações cruciais para o grupo: “Quando eu nasci, eu vi imediatamente qual era o meu dever… Tudo era feio demais… A vida que existia era selvagem, bruta e primitiva, então eu tinha que agir para consertá-la, para dar beleza à criação!”


Sem perceber, Prometheus tinha revelado, entre as suas palavras de pura prepotência, que antes dos deuses já existia vida no universo, que eles não foram os primeiros, que eles não eram tão especiais assim, afinal, se fossem, eles estariam lá desde o princípio.


Os queixos dos três estavam a ponto de tocar o chão, mas eles tinham que esconder que tinham enxergado alguma mais nas palavras de Prometheus e inflar ainda mais o ego do deus. E foi Zao Tian que fez isso, dizendo: “Então o mestre foi o terceiro… Foi o mestre que moldou a vida…”


“Foram bons tempos…” Prometheus olhou para o infinito como se fosse a coisa mais importante do universo e comentou aquilo, logo antes de dizer: “Depois vieram os outros… Que pouco somaram até a chegada do Pai!”


Prometheus encurtou muito a história por causa da sua falta de interesse em falar dos seus outros irmãos e por não querer reconhecer as importâncias deles na história, mas mesmo assim, apesar daquele resumo drástico, ele deu continuidade à história, revelando: “O Pai de Todos nasceu apenas depois que o último Grande Deus surgiu, mas antes mesmo que ele nascesse nós já sabíamos quem ele era, que os nossos joelhos deveriam se dobrar quando a Grande Mãe desse a luz a ele e que era dele o trono acima de tudo!”


“Vocês nunca conseguirão entender o que foi que nós sentimos quando o Pai de Todos nasceu… Aquele foi o momento mais importante de todas as nossas existências! Ele era o sentido de tudo, o rei de tudo, a luz que iluminava tudo… Ele era tudo! Todos os adjetivos cabiam nele… O Pai de Todos já nasceu com uma autoridade incontestável e uma força tão vasta que fez até nós, que até aquele momento éramos os soberanos da criação, nos sentirmos seguros na presença dele… Que ele tinha nascido para nos proteger!” Prometheus completou a sua fala rasgando elogios a Odin. Quando falava de outros deuses que não fossem ele, Heimdall e Geb, Prometheus sempre usava o desprezo e a provocação como forma de se expressar, mas quando falou de Odin, Prometheus não economizou e nem ousou se comparar a ele. O deus gigante adorava o Pai de Todos assim como a criação adorava os deuses.


Odin era uma existência fora dos padrões, inalcançável até para um Grande Deus, e Prometheus reconhecia isso e se colocava no seu lugar quando se referia a ele.


De nada vezes nada, Zao Tian, Ming Xiao e Gins saltaram para para um nível de informações que ainda precisava ser digerida e entendida com calma, e que veio de uma pergunta casual e até boba para alguns deles.


Nem Gins conseguia acreditar no que o seu questionamento arrancou da boca de Prometheus.


Até que enfim os esforços para se aproximar do deus gigante tinham dado algum fruto.

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