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Capítulo 599 - Questionamentos

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Tenham uma boa leitura!]


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A revelação sobre a Gênese dos deuses foi um evento tão importante que até mesmo Cruz e Jaha, que estavam inteiramente focados em desvendar a técnica do Daren, foram para o Tártaro antes que Zao Tian e Gins começassem a dizer o que descobriram.


A surpresa nos olhos de todos era um consenso. A vida surgiu antes dos deuses? Ninguém nunca fez aquela pergunta, pelo menos nenhum dos presentes. 


Dizer que os deuses deram início a tudo era o que cem a cada cem pessoas iria fazer, porque de todas as dúvidas da existência, essa nunca foi uma delas.


Deuses eram imortais, fortes por natureza, e na conjuntura atual, depois da grande guerra, eram o ápice da força, seres intocáveis e inalcançáveis. Pensando assim, tendo apenas essas informações à disposição, dizer que os deuses deram início a tudo era algo intuitivo para qualquer ser vivo.


Nem mesmo Jaha, que questionava inúmeras coisas e sempre queria saber os segredos por trás de tudo o que via fez esse questionamento, nem nos seus momentos de maiores devaneios.


Jaha era um questionador natural. Para se ter uma ideia de como a mente dele funcionava, desde jovem ele não podia ver uma chama queimar sem se questionar o que acontecia dentro dela… Dentro das moléculas, átomos e partículas que formavam os elemental.


Jaha questionava tudo, porque, da forma dele, ele queria descobrir o segredo por trás da vida, da existência, dos fenômenos… De tudo o que acontecia ao seu redor e dentro dele. 


O fogo é uma reação química exotérmica que libera calor e luz quando as moléculas do agente combustível são quebradas e se unem ao oxigênio ou outros gases, tendo uma redução forçada nos níveis de energia dos elétrons para criar essas novas ligações. Toda a energia perdida nesse processo gera a luz e o calor que vemos. Foi assim que Jaha conseguiu chegar à conclusão do que é o fogo quando ele tinha dezessete anos de idade.


Uma pessoa curiosa assim não deveria se surpreender com quase nada, pelo menos não com uma pergunta que nunca fez, mas isso aconteceu. E por causa disso, Jaha estava sendo inundado por um oceano de questionamentos que chegavam a dar dores de cabeça.


Como era a vida antes dos deuses? Existiam humanos antes deles? Qual era o modo de vida anterior aos deuses? 


Perguntas e mais perguntas cujas respostas não tinham clareza surgiram. E nem mesmo Zao Tian e aqueles que vivenciaram alguns ciclos no período jurássico sabiam dizer se o que eles viram era de fato um período anterior aos deuses, porque eles não tiveram contato algum com qualquer ser divino. Na verdade, eles sequer procuraram saber se tinha algum deus por ali, porque eles não estavam nem um pouco preparados para lidar com qualquer deus que porventura surgisse.


Pode parecer algo sem sentido para muitos, mas para Jaha e aqueles que enxergavam mais à frente em tudo isso era estarrecedor. Desvendar esse segredo era muito mais do que saciar uma curiosidade, era, talvez, uma potencial forma de descobrir como matar os deuses de uma vez por todas.


Saber o que veio antes e como algo surgiu, porquê surgiu e onde surgiu eram dados cruciais para elaborar uma estratégia muito mais eficaz do que apenas matá-los no futuro e ver tudo se repetir devido à ressurreição daquela raça.


Essas estratégias eram coisas que ficariam a cargo de Jaha e Zao Tian, os dois que mais tinham essa sede de conhecimento, mas isso não significa que os outros ficarão parados enquanto esperam até que os dois resolvam esse enigma sozinhos… Todos ali já tinham algo em mente minutos após receberem as informações.


Esse evento foi tão importante que o grupo chegou a cogitar a hipótese de enviar alguém para fora, para informar ao mundo o que descobriram, pois no caso da missão falhar e todos morrerem na Singularidade, bilhões de pessoas teriam dados para se debruçar e formular teorias que poderiam ser usadas pela humanidade.


Contudo, ninguém quis ser essa pessoa. Ninguém quis sair da Singularidade, nem mesmo para mostrar a cara, falar e voltar, porque o próprio Daren tinha alertado quanto à imprevisibilidade de uma anomalia dentro de outra anomalia, sendo assim, havia uma chance de quem sair não ser capaz de voltar.


Naquele momento… Não, bem antes daquele momento, há alguns ciclos, todos estavam inteiramente comprometidos com a missão. Nem mesmo o cético e crítico de tudo o que eles estavam fazendo cogitava a hipótese de abandonar o barco. E isso nem era pelo Pelotão dos Renegados em si, era pelos companheiros que estavam lá e que passaram, juntos, por perigos nos quais eles viram a face da morte, mas sobreviveram devido ao trabalho em conjunto e ao fato de um nunca desistir do outro.


A sinergia criada pelo grupo fortaleceu os laços entre os mais próximos e forjou elos tão fortes entre eles que sem dizer uma palavra ou fazer algum gesto nesse sentido, eles formaram uma espécie de pacto de sangue. Enquanto o coração de um único deles estivesse batendo, todos fariam o possível e o impossível para salvá-lo.


Ninguém naquele grupo morreria sozinho. Isso era algo que cada membro já tinha decidido de forma silenciosa, mas inabalável. Se um morresse ali, todos morreriam, porque não havia qualquer chance de alguém deixar um companheiro para trás.


Esse sentimento imutável que eles sentiam não podia ser equiparado com imprudência. Ninguém ali era burro para sair se atirando contra um Grande Deus sem ter um plano. 


Como foi feito na fuga de Decarius, na luta contra o Saci e nas medidas evasivas que ele tomaram quando foram perseguidos por Ares e Hórus, todas as mentes ali eram engenhosas e capazes de pensar em algo melhor do que apenas se lançar para a morte ou uma chance ínfima de uma vitória sem utilidade alguma para eles, que na conjuntura da situação na qual estavam, realmente não faria diferença, haja vista que os deuses voltariam de um jeito ou de outro quando o ciclo reiniciasse.


Lutar nunca foi uma opção. Talvez, quando o resgate dos Pelotão dos Renegados acontecesse, isso poderia eventualmente acontecer e forçá-los a lutar contra Heimdall. Entretanto, mesmo que as coisas chegassem a esse ponto, ninguém ali tinha a pretensão ou se superestimava a ponto de pensar em vencer o Grande Deus. O objetivo deles, no caso de um embate que só deveria acontecer em último caso, seria unicamente escapar. Uma luta contra Heimdall seria algo parecido com um bater e correr.


Ludibriar e ganhar tempo para chegar à Singularidade era a única estratégia viável e eficaz para eles. E envolvendo todas essas certezas em uma caixa blindada estava a união inabalável do grupo que, a cada ciclo se conhecia mais e conseguia deduzir o que os outros fariam sem precisar pensar muito.


“É só eu que estou pensando isso ou parece que a porra do universo foi criando os deuses à medida que a necessidade surgia?!” Finalmente, após muito silêncio e pensamentos particulares, alguém falou algo. E o responsável por fazer aquele questionamento foi o Cruz.


“Eu também pensei a mesma coisa…” Zao Tian olhou para o amigo e comentou, antes de explicar: “Heimdall surgiu da necessidade de monitorar e documentar, Geb surgiu da necessidade de impor uma lei, mas acabou não fazendo, e Prometheus surgiu da necessidade de aperfeiçoar, de evoluir a vida… Pensando em uma panorama muito amplo, isso faz muito sentido!”


“Se ele tivesse falado sobre os deuses que vieram depois dele seria muito mais fácil de comprovar essa teoria…” Ming Xue lamentou o fato de Prometheus ter parado de contar a história dos deuses após ele nascer.


“É… Mas nós temos uma coisa boa, também…” Jaha saiu dos seus pensamentos enlouquecedores e teceu um comentário, atraindo todos os olhares para ele, enquanto ele explicava: “Até onde vocês disseram, os Grandes Deuses vieram antes do Pai de Todos, e conhecendo-os como nós vimos e ouvimos tanto falar deles, o nascimento desse ser, desse rei do divino foi fruto da necessidade de colocar ordem na casa! Se usarmos a mesma linha de raciocínio do Cruz e do Tian, nós temos elementos para uma conclusão bem razoável de que tudo o que envolve o nascimento de cada deus está ligado a algum tipo de necessidade!”


“Certo… Mas de quem?” Singrid fez a pergunta que todos queriam fazer, mas ninguém teve a ousadia de proferir.


Todos se olharam procurando alguma resposta, mas ninguém sabia responder aquela pergunta, porque todos os pensamentos que vinham em suas mentes quanto àquele assunto eram bobos ou absurdos demais para sequer pensar em voz alta.


“Será que esse tal Salgueiro da Vida tem uma consciência que nós ainda não compreendemos?!” Cruz, aquele que não se importava em ser visto como um pouco, por ele tinha certeza que era, comentou.


Todos continuaram calados e deram de ombros, porque ninguém queria acreditar na ideia de que havia algo no universo capaz de manipular a realidade daquele jeito.


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