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Capítulo 602 - O Fim

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Tenham uma boa leitura!]


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Singularidade, Zao Tian…


Como previsto, as mudanças de ciclos se tornaram cada vez mais brutais e castigaram o grupo com todo o peso do ódio de um universo inteiro que estava tentando voltar ao seu equilíbrio e expurgar as pragas traziam desarmonia a um ecossistema perfeito.


A luta do grupo tinha literalmente se tornado uma batalha pela sobrevivência. Tudo de ruim que a Singularidade causa ficava muito mais forte a cada novo ciclo. Os efeitos devastadores para os corpo deles pioraram a graus que antes pareciam ser impensáveis e deixaram para trás uma sensação constante de estar habitando um corpo que não é seu e sentir muita, mas muita dor.


As reconstruções dos corpos de cada um ali geraram anomalias físicas que podiam ser vistas de forma macroscópica e anomalias genéticas que mudaram até mesmo o DNA de algumas células dos seus corpos. E nenhuma dessas mudanças foi benéfica para eles.


Geralmente quando se fala anomalias genéticas muitos pensam em capacidades sobre-humanas e únicas que deixam alguém muito poderoso, porém, a realidade não andava em consonância com a fantasia e, no fim, tudo se resumia a um amontoado de probabilidades e entropia que só tendia à desordem.


É como soltar um copo de vidro do alto de uma montanha… Na primeira vez que ele bate nas pedras, ele quebra, e os seus cacos vão formar um conjunto ainda maior de novos fragmentos quando baterem em mais pedras. Teoricamente, existe uma chance em uma infinita combinação de probabilidades de que o copo volte ao normal, mas isso nunca acontece.


A própria forma de medir o tempo é através da entropia, que está sempre aumentando, elevando a desordem e impedindo que algo quebrado simplesmente volte ao normal sem que ninguém faça nada para que isso possa ser possível.


Da mesma forma que o copo, as anomalias genéticas que aconteciam dentro deles não eram ordenadas. Ter um benefício era uma possibilidade em infinitos cenários na qual uma cascata de coincidências e cenários benéficos deveria acontecer. E um sistema aleatório que tendia à desordem respeitava esse princípio. 


Um milagre seguido de outro milagre, seguido de outro milagre, e por aí vai… Essas eram as chances de alguma coisa boa sair daquelas alterações.


No fim, o que restou ao grupo foi uma confusão interna muito dolorosa dentro dos seus corpos, pois os seus ultra poderosos sistemas imunológicos estavam combatendo aquelas células que tinham DNA anômalo, e pouco a pouco, destruindo os seus próprios órgãos.


Se alguma coisa boa saiu daquilo foi devido à necessidade de impedir que os seus corpos canibalizassem-nos de dentro para fora. Todos tiveram que desenvolver, sozinhos, a capacidade de controlar conjuntos de células dos seus corpos que antes eles nem pensavam ser capazes de fazer.


O redirecionamento dos glóbulos brancos e até mesmo o revestimento de células com energia espiritual se tornou algo possível para todos, fossem eles cultivadores da vida ou não.


Obviamente alguém como Ye Yang, por exemplo, não adquiriu a habilidade de se reconstruir como Yang Chao ou um corpo de aço como o do Momoa, mas o nível de controle minucioso que ele aprendeu poderia ser de grande serventia no futuro. Em um pensamento rápido de como aplicar aquilo não sendo um cultivador da vida e se salvar da morte é usar contra o veneno.


Imagine ser capaz de isolar qualquer veneno dentro do seu corpo e impedir que ele interaja com outras células. Algo fatal poderia ser expurgado do corpo sem causar grandes danos às células e tecidos mais importantes.


Uma habilidade muito versátil e poderosa, mas conquistada ao custo de muita dor e um risco interminável à vida.


As aberrações formadas pelos novos ciclos eram monstruosamente feias, tornando-se irreconhecíveis. Contudo, mesmo com tudo isso acontecendo, o trabalho não podia parar. Ajudar a desvendar o segredo da Singularidade se tornou o objetivo único daqueles que não podiam fazer mais nada além daquilo.


A capacidade de raciocinar ainda funcionava neles, e cada um ajudava da forma que podia, seja com opiniões ou simplesmente ajudando a acumular informações para o caso da memória de algum deles vir a ser afetada.


A força de atração da Singularidade também era um desafio que aumentava a cada dia e dava ao grupo uma nova visão dos seus próprios limites. A sensação infernal de estar sendo puxado para uma direção ficou muito mais violenta à medida que o último ciclo se aproximava, comprovando a teoria do Daren…


Daren disse que manter a Singularidade na qual eles estavam era algo que só podia ser feito por um período pré determinado de tempo, pois havia um perigo real de que a luta entre a anomalia e o universo chegasse a um ponto crítico e sem volta no qual toda a existência seria destruída.


O tempo, o espaço, a vida, a energia… Tudo seria reduzido a um conceito de nada que é simplesmente impossível descrever. Isso se resumia à todas a realidades que as duas Singularidades criaram, mas também provocaria danos severos no mundo externo. 


O que comprovava a teoria do Daren era o fato da força de aceleração que atuava na direção da Singularidade não aumentar mais a cada ciclo… Ela estava aumentando a cada minuto, segundos, talvez.


O momento do colapso estava chegando. Quanto mais perto eles estavam do fim da existência, mais os pilares que sustentavam aquela realidade não natural rachavam e sucumbiam à força avassaladora do destino. 


Uma Singularidade podia coexistir com as regras do universo. Ela estava em um limite aceitável até então, mas a segunda era uma distorção no tecido do espaço-tempo tão grande que era insustentável. E chegou a um ponto onde o espaço já estava se curvando, o horizonte se transformou em uma espiral estranha que tirava-lhes todo o senso de direção.


A única forma de saber minimamente onde estavam era a força de atração. Eles sabiam que precisavam fazer esforço para o lado contrário, mas o que era em cima ou embaixo já não podia mais ser definido.


O fatídico décimo nono ciclo... A tormenta impressionante que fazia cada músculo e osso dos corpos do grupo tremer de dor e esforço estava terminando, dando lugar aos piores dias das vidas deles…


O vigésimo ciclo… O verdadeiro inferno. Se algum dia alguém perguntar a qualquer um que viveu aquele ciclo como era o inferno, eles seriam unânimes em dizer que não era nem quente e nem frio, era sem forma, doloroso e esmagava.


A força descomunal que o último ciclo trouxe consigo foi a pior coisa que eles já sentiram nas suas vidas. Esqueça Gold e os treinamentos dele ou a pressão da sua aura… O grupo estava suportando um peso equivalente a um ou mais mundos sobre eles. 


A única forma aliviar um pouco aquela dor desgraçada era girar o corpo e revezar as áreas onde a pressão era mais forte. 


Um ciclo inteiro parado, sentindo dores cruéis e uma pressão capaz de arrancar a pele da carne foi o que o grupo viveu. O fim da anomalia das anomalias estava a poucos segundos de ser decretado…


*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassssh…* Eis o momento derradeiro… O momento que todos sabiam que viria, mas ninguém pôde se preparar para ele, pois por um instante tudo voltou ao normal só para se despedaçar e tudo ser tragado para o ponto infinitesimal chamado Singularidade.


O grupo que resistiu bravamente a todas as intempéries e à dor insuportável foi bombardeado com tudo o que aquela realidade do universo tinha, e tragado, junto com tudo aquilo, mas por último, para aquele ponto impossível de ser enxergado, mas que continha tudo.


A pressão esmagou todos eles por um instante, mas em uma anomalia como aquela o tempo podia ser percebido de uma forma muito diferente…


Uma série de repetições do mesmo evento aconteceu milhões de vezes; O que foi um instante fora da anomalia foi percebido como dez anos dentro dela; A cada segundo aconteciam várias repetições, mas os danos não eram acumulados. Todas as repetições aconteciam como loops temporais muito curtos, mas extremamente dolorosos.


O grupo sentiu a mesma coisa várias vezes por segundo, durante dez anos. Um instante que reuniu toda a dor que alguém pode sentir se repetia de forma inacabável para quem estava lá dentro, mas do lado de fora, tudo aconteceu em um piscar de olhos…


*Vuuuuuuuuuuuuuuuuup...* Rejeitados pelo fim, os membros do grupo de resgate foram expelidos da Singularidade e jogados para longe com a mesma força que foram puxados. A milhares de quilômetros por segundo, quatorze figuras viajaram pelo sistema solar e quase tocaram a velocidade da luz.


A singularidade foi fechada! E dentro de Zao Tian, alguém que há algum tempo não dava as caras comentou: “Pelo menos agora não tem jeito deles levarem os inimigos para casa!” 


Gold estava surpreendentemente aliviado com o fechamento da segunda Singularidade, pois agora o grupo não poderia mais ser usado por Heimdall para se comunicar com o futuro. A porta de saída que ligava o grupo ao tempo deles tinha se fechado e eles não podiam ver ou usar a porta que levou o Pelotão dos Renegados para lá, então, na pior das hipóteses, o grupo, se morresse ou fosse capturado, não ajudaria Heimdall em nada.


*Roooooooooooooooooooooooooooaaaaaaaarrrr...* Contudo, mesmo aquele já viu tudo, se surpreendeu com uma cena… Era uma criatura jurássica que não deveria estar ali, não naquele tempo. A criatura exalava fúria, porque ela estava bem em um novo lar quando foi atraída por algo que estava temporalmente ligado a ela e passou pelo mesmo processo que o grupo.


“Pipo…!?” Gold e Daren, que estavam em lados opostos da Singularidade, disseram aquilo juntos, pois a criatura estava passando quase a velocidade da luz perto do primeiro e tinha simplesmente desaparecido bem diante dos olhos do segundo.

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