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Capítulo 610 - Uma Eventual Surpresa

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Tenham uma boa leitura!]


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As missões de revirar os cantos mais remotos e inóspitos do universo atrás de algum indício do laboratório de Heimdall era basicamente física, mas tão difícil quanto o que aqueles que tentavam extrair informações de Prometheus estavam fazendo.


Ambos os planos demandavam cautela, paciência e tempo, pois enquanto uns tinham que lidar com uma possível ira de um Grande Deus, outros tinham que ser muito cuidadosos em seus passos, porque apesar de estarem em lugares quase sem vigilância, ninguém queria se deparar com algum deus que estivesse vagando pelo espaço.


A busca pelo Pelotão dos Renegados entrava em um ponto decisivo que por mais que fosse duradouro, agora, sem as limitações que a Singularidade causava no grupo, estava tomando um rumo mais positivo do que antes.


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Quatro ciclos depois… 


As equipes que foram divididas e incumbidas de determinados setores estavam sendo muito meticulosas com cada coisa anormal que viam ou sentiam. E muito longe da equipe mais próxima, Singrid e Joster avistaram uma coisa que certamente chamou-lhes a atenção…


“Você está sentindo esse cheiro?” Em um planeta estranho onde tinha água em estado líquido, mas nenhuma vida, Joster perguntou a Singrid.


“Eu não sinto nenhum cheiro, mas posso perceber que esse chão não está normal…” Singrid respondeu enquanto passava o pé pelo solo, que estava um pouco arenoso.


Por ter um forte ligação com todos os tipos de minerais, Joster conseguia sentir um cheiro ruim que estava vindo do solo. Ele estava em um nível de percepção do subsolo que Singrid jamais poderia sonhar em alcançar.


“Alguém enterrou alguma coisa aqui!” Joster afirmou , confirmando a suspeita de SIngrid, que sabia que aquele solo tinha sido modificado por alguém ou alguma coisa consciente.


“Eu imagino que você deva estar certo, mas… Olhe em volta… Tudo ao redor está do mesmo jeito!” Singrid respondeu num tom dúvida e certeza ao mesmo tempo enquanto apontava para o horizonte e por todos os lados o solo tinha o mesmo aspecto arenoso.


“Não tem ninguém aqui, disso eu tenho certeza, mas você pode dar mais um volta por aí, para garantir que está tudo bem?” Joster perguntou à Singrid, porque se alguém tinha modificado todo aquele solo e escondido alguma coisa lá, eles certamente não iriam querer encontrar com o responsável por isso.


Com uma expressão de surpresa, Singrid travou o seu olhar no Joster e não parou de olhar para ele por alguns instantes, até que ele percebeu aquilo e perguntou: “O que foi, eu disse alguma coisa errada?”


“Não…” Singrid sacudiu a cabeça com delicadeza e sorriu, logo antes de dizer: “É que tirando o Ragnar e o Hildeval, geralmente os homens me vêem como uma donzela a protegida e sempre têm que fazer tudo relacionado à segurança… Mas você para ser diferente…”


Singrid estava claramente admirada com a forma que Joster respeitou a sua força e independência. 


“Eu não tenho porquê fazer isso, Singrid! Você é forte, e quando se trata de batalhas aéreas ou missões que demandam velocidade, você é muito mais eficaz do que eu!” Joster respondeu com convicção. Ele jamais olhou para a Singrid ou Ming Xue como donzelas. Ainda mais depois de tudo o que eles passaram e do que as duas provaram ser capazes de fazer.


Pega desprevenida, Singrid sentiu o seu rosto esquentar e a sua pele corar enquanto olhava para Joster de uma forma totalmente diferente de antes. Joster tinha acertado o ponto fraco de uma mulher dedicada à batalha como a Singrid… O reconhecimento da sua força… Enxergá-la como uma igual.


“Eu farei…” Totalmente corada, Singrid baixou à guarda quando concordou com o Joster, e logo em seguida saiu voando dali.


Enquanto isso, no chão, olhando para cima, Joster ficou pensativo e murmurou: “Será que eu acertei uma coisa que eu não estava mirando…?”


Enquanto pensava no breve momento que tinha acabado de acontecer, a visão do Joster em relação à Singrid começou a mudar gradativamente e ele passou a pensar mais nas feições e no corpo dela.


“Bom… Mesmo se eu tiver acertado sem querer… Eu acho que gostei…” Joster murmurou enquanto pensava em Singrid, que estava sobrevoando o planeta para confirmar se era seguro ou não começar uma investigação mais espalhafatosa por ali.


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Algumas horas depois…


Singrid, após conferir três vezes se era seguro começar a revirar aquele planeta, retornou para onde Joster estava esperando por ela com boas notícias…


“Não tem ninguém aqui! Nós estamos sozinhos!” Singrid informou.


Dessa vez, após escutar a última palavra de Singrid, foi Joster que corou e, percebendo o que tinha acabado de acontecer, Singrid reagiu da mesma forma.


“Nós estamos sozinhos…” Joster murmurou aquelas palavras com pensamentos que iam além da preocupação com a segurança.


“A gente pode começar!?” Singrid falou, a fim de esfriar um pouco as coisas, mas ela acabou colocando ainda mais lenha na fogueira com aquela frase que podia ser interpretada de várias maneiras.


Por alguns segundos, Joster e Singrid ficaram se olhando e calados enquanto pensavam que ambos nunca imaginaram que pudesse haver alguma coisa entre eles, mas que aquele clima era real e muito bom.


“Vamos trabalhar…” Após aquela troca de olhares bem longa e muda, mas que dizia muitas coisas, Joster sacudiu a cabeça, tentando despertar, e sugeriu.


“Sim… É melhor a gente começar logo… A trabalhar…” Singrid demorou um pouco mais, mas repetiu o ato de Joster e desviou o olhar para baixo, para limpar a mente e sair daquela hipnose.


*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Joster, concentrado em trabalhar, para parar de pensar em Singrid, movimentou uma enorme quantidade de terra que, compactada por ele, foi erguida acima do chão, girada ao contrário e despejada no solo.


*Poof. Poof. Poof. Poof…* Enquanto a terra caía, era possível ver inúmeros corpos caindo dela, e todos estavam muito bem preservados.


“Isso…” Singrid se assustou com a cena. No meio da terra, os corpos de diversas criaturas diferentes estavam se decompondo, e a variedade de espécies era incrivelmente grande.


Depois de despejar aquela terra cheia de corpos no chão, Joster caminhou até a borda, pegou uma porção de terra, analisou-a, e comentou: “Tem pouquíssimas bactérias e fungos neste solo… Seja lá quem colocou eles aqui, fez isso para mantê-los mortos, mas preservados por mais tempo.”


“Se esse for o caso, não era melhor ter congelado?” Quando escutou a hipótese levantada pelo Joster, Singrid comentou.


“Não… Congelar um corpo causa queimaduras de gelo e danifica muito mais os tecidos do que armazená-los assim!” Joster respondeu, mas na sua linha de pensamento, havia outra peça que não se encaixava, então ele completou: “Mas por que eles não foram deixados em um planeta sem atmosfera… Não seria melhor preservá-los assim?!”


Assim que a voz do Joster caiu, Singrid para a variedade de corpos, não reconhecendo nenhuma daquelas raças, e comentou: “E se eles não estão aqui para ser preservados, mas para continuar escondidos ou pior… Para servir de matéria prima para o surgimento natural de novas bactérias e formas de vida!?”


“Espera… Isso responde algumas perguntas! Pensando bem… Eles escolheram um lugar estéreo de vida para criar formas de vida bacterianas totalmente puras!” Joster acompanhou o raciocínio da Singrid e falou num tom satisfeito, logo antes de abraçá-la e dizer: “Você é incrível!”


Joster estava genuinamente comemorando um bom avanço na missão, mas imediatamente após aquele abraço, os dois ficaram totalmente envergonhados e não sabiam se continuavam ou se afastaram um do outro.


Singrid, que foi pega totalmente de surpresa, estava com os olhos arregalados e de forma muito discreta envolveu a cintura do Joster com as suas mãos. E nesse momento, ela quis muito não estar com a armadura que Zaki deu a ela, porque ela queria sentir o corpo do Joster tocando o dela.


Dois adultos que tinham poucas experiências em relacionamentos estavam agindo como crianças naquele momento tão puro, mas isso era de se esperar, porque nas vidas dos dois, relacionamentos foram as últimas prioridades deles. Seja na vida antes da Singularidade ou dentro da anomalia, Joster e Singrid só pensaram em lutar e ficar fortes até hoje, e sequer tinham dado uma chance para experimentarem algo como aquilo.


Singrid, que tinha criado um amor platônico pelo Zaki na SIngularidade, mas nunca declarou ou sequer deixou que aquele sentimento bobo interferisse no seu treinamento, já nem pensava mais no seu antigo mestre naquela hora, principalmente enquanto estava tão encostado no Joster, e este se afastou levemente, mantendo as mão nos ombros dela, e perguntou: “Se eu fizer uma coisa que eu quero muito fazer agora… Como você vai reagir?”


Corada, mas mantendo o contato visual com o Joster, Singrid respondeu: “A gente só vai saber depois que acontecer!”


Imediatamente após aquela resposta, as cabeças dos dois avançaram para frente e os seus lábios se tocaram no primeiro beijo que os dois davam há muito tempo. 


Com uma pilha de corpos atrás deles e um cheiro muito ruim no ambiente, Joster e Singrid estavam tão focados um no outro que se esqueceram de tudo ao redor. Aquele foi um beijo com vontade, que nasceu de um calor repentino, mas que nenhum dos dois queria voltar atrás.


Que se foda a calma! Os dois eram adultos que tiveram um bom clima entre eles, então por que não aproveitar o momento?


A missão ficou em segundo plano naquele momento, afinal, se tinha demorado tanto até agora, mas algumas horas, ou talvez dias, não fariam muita diferença.


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