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Capítulo 619 - Impossível Vencer

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Tenham uma boa leitura!]


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A ruptura na estrutura foi feita com cautela, apesar de Joster e Ye Yang terem feito algo totalmente inesperado, mas necessário, pois todos ali sabiam que esperar não era uma opção e que tal ato aproximava-os mais de encontro com Heimdall do que aquilo o que os dois fizeram.


Assim que usou a brecha criada por Joster, Ye Yang, com seus olhos incandescentes, explorou a área recém-aberta, tentando discernir o que estava à frente. Zao Tian, ainda irritado, tentava manter a calma diante das ações impulsivas de seus companheiros e ficava parado, para não atrapalhá-los agora que eles já tinham começado.


Cautela era a palavra de ordem, pois adentrar o domínio de Heimdall exigia não apenas força, mas também estratégia. A esperança de resgatar os Renegados mantinha-os unidos, mas o temor do que poderia aguardá-los era uma sombra persistente.


No interior da estrutura, os sinais de vida dos Renegados se tornavam mais evidentes para Ye Yang, e não era apenas por causa daquilo o que os seus olhos podiam ver, mas era, também, por causa do que os seus ouvidos podiam escutar…


“Isso…” Enquanto escutava gritos e rugidos penosos e desesperados, Ye Yang viu uma bizarrice tão grande que deixava a coleção de Zeus, que ele viu em Kaos, no chinelo.


Jaulas e mais jaulas se acumularam por toda a região. Criaturas fracas, mas com energias espirituais que transmitiam os seus sentimentos de clamor por piedade podiam ser vistas por todas as partes de uma verdadeira cidade dos horrores.


A vastidão do laboratório de Heimdall era insana. Aquilo comportava dezenas de milhares de seres que há muito tempo não sentiam o cheiro do ar fresco e o calor de um verdadeiro sol. E os gritos daquelas criaturas ecoavam pelas paredes que foram as únicas coisas que ele viram por milênios, e se juntavam em um clamor único que não dava para distinguir de quem era ou de onde eles vinham.


“Anda rápido!” Joster, que não queria perder tempo, apesar de ter se atirado para cumprir aquele objetivo totalmente questionável, apressou Ye Yang, para que ele não se distraísse com o que estava vendo e se focasse na missão deles.


“Certo!” Ye Yang admitiu que tinha caído em um momento de distração e perplexidade quando balançou a cabeça, para recobrar a concentração, e deu aquela resposta.


Dessa vez, focado, Ye Yang varreu toda a região, extraindo o máximo das suas capacidades oculares, e mesmo tendo feito aquilo às pressas, ele não viu nem a sombra do perigo que ele temia existir dentro daquelas paredes.


“É pegar e correr!” Ye Yang imediatamente transmitiu aquilo para todos os seus companheiros, antes de afirmar: “Heimdall não está aqui!”


*Craaaaaaaaaassshhhh…* *Swoooosh… Swoooosh… Swoooosh…* Não precisou nem de um segundo para que Joster abrisse um baita de um rombo naquela estrutura e todos disparassem para a entrada que foi criada.


Todos voaram e passaram como vultos pelo buraco e imediatamente começaram a vasculhar aquela cidade assombrada pelos gritos daqueles que sofriam.


‘Pegar e Correr’. Esse era o lema daquela missão. Um lema que estava sendo levado ao pé da letra naquele momento, porque todos os quatorze membros do grupo estavam atravessando os quatro cantos do lugar enquanto, jaula por jaula, procuravam pelos capturados.


O tempo era vital para eles. Sem saber onde Heimdall estava e quando ele voltaria, o grupo tinha que agir sob a pressão do tic tac de uma bomba relógio que não tinha timer e poderia explodir a qualquer momento.


Nem o medo de armadilhas impediu o grupo de agir com todo o vigor que eles podiam, porque levando em consideração que Zeus confiava tanto na sua força que não tinha deixado nenhuma armadilha na sua coleção, Heimdall, um deus onisciente, seria ainda mais soberbo nesse quesito.


Por que diabos um Deus onisciente precisaria colocar alguma armadilha para avisá-lo de algo? 


Heimdall enxergava todos, o tempo inteiro, então instalar armadilhas nos seus domínios era algo completamente inútil, redundante.


Só que havia um porém… Algo que Heimdall nunca previu ou sequer imaginou que pudesse acontecer… Que era perder a sua onisciência.


Quando saiu do laboratório e foi para o reino divino, Heimdall não fazia ideia de que havia novos jogadores no seu jogo. Até onde sabia, e pelo que era transmitido pelas suas versões anteriores, todos os intrusos que invadiram aquele tempo estavam presos na jaula sem qualquer condição de fugir. E é aí que a sorte do grupo de resgate começou!


Enquanto o grupo vasculhava o seu laboratório, Heimdall estava discutindo com os seus irmãos, tentando convencê-los de que havia um grande perigo esperando por eles em um futuro próximo, e que todos deviam agir em harmonia para evitar que isso acontecesse.


Esse foi o primeiro de dois golpes de sorte!


Obviamente, sem saber que Heimdall não voltaria naquele momento, o sentimento de urgência era evidente para todos e, nessa urgência, eles passavam pelas jaulas das outras criaturas sem sequer reparar que todas elas pediam socorro.


Um único pedido de socorro importava, e não foi Ye Yang ou aqueles que tinham capacidades sensoriais acima da média que escutaram os gritos do pelotão dos Renegados… Foi aquele que mais amava aquelas pessoas, alguém que chegou a cogitar que isso está apenas mais uma pegadinha da sua mente perturbada, mas foi até a fonte para verificar…


“Socoooooooooooooooooorroooooooo…” O quarteto de prisioneiros estava gritando sem ter nenhuma noção de que o cativeiro fora invadido, e quando eles viram um homem de cabelos longos e um rosto naturalmente intimidador de pé do outro lado das grandes, eles se calaram e o medo dominou todos os sentidos deles.


“Vocês…” Cruz estava chocado com aquela cena. Os seus amigos nus e feridos em cada milímetros dos corpos deles era triste e ao mesmo tempo enfurecedor.


Os dentes cerrados do homem que não podia acreditar que algum ser vivo era capaz de fazer uma atrocidade daquelas causava medo aos prisioneiros, porque sem saber quem era ele, pensaram que o maior dos seus medos já tinha começado e outros deuses chegaram lá para brincar com as vidas e sentimentos deles.


Do outro lado, dentro do Cruz, o único sentimento que existia era de revolta, uma revolta gigantesca que fazia uma promessa de vingança ecoar na sua mente e ser repetida por cada voz que atormentava-o. Havia unanimidade até na caótica mente do Cruz, cujas personalidades sentiam o mais puro e feroz ódio dos deuses.


Ver os seus amigos assustados com a sua presença fez o Cruz chorar, mas ele não conseguia desfazer aquela expressão de raiva enquanto caminhava na direção deles e fazia-os temê-lo a cada passo dado.


Quando saíram dos seus tempos, os membros do pelotão dos Renegados partiram com a lembrança de um Cruz jovem que era muito diferente daquele homem forte e intimidador que estava se aproximando deles.


O medo era real. Um tormento ainda pior do que os últimos séculos estava para começar. E o silêncio de ambos os lados deixava tudo ainda pior.


Enquanto um lado se calava devido ao pavor, o outro simplesmente não conseguia falar, porque não havia nenhum som que pudesse expressar o que ele estava sentindo naquele momento.


*Claaaaaaaaaaaaaaaaaannnnnnng…* Com as mãos nuas e toda a fúria que podia reunir nelas, Cruz forçou e entortou as grades da jaula para seguir em frente e chegar aos seus amigos.


O primeiro a ser mirado pelo homem aterrorizante foi o Bakari, que arregalou os olhos e encarou-o com o resto da coragem e ira que restava em seu ser. E o homem chegou muito perto dele e esticou as mãos na direção das correntes… Um ato que fazia parte do seu cotidiano com Heimdall, mas que naquele momento era mais assustador do que a primeira vez que isso aconteceu, pois agora ele sabia que a verdadeira maldade não tinha limites.


*Craaaash…* *Pling. Pling. Pling. Pling…* As correntes que envolviam os pulsos do Bakari foram arrebentadas pelo Cruz e os fragmentos dela caíram no chão enquanto ele abraçava o seu amigo com cuidado para não machucá-lo e não deixá-lo cair, e dizia: “Está tudo bem… Meu amigo… Nós vamos tirar vocês daqui…”


Foi difícil para o Cruz dizer aquelas palavras. O choro se misturava com a fala e as lágrimas molhavam o rosto do Bakari, que no colo do Cruz, ficou com um olhar inexpressivo, pois ele praticamente nem se lembrava mais de que um dia conheceu alguém parecido com o homem, ou que existiu um Cruz na sua vida.


Triste por estar segurando os seus amigos e eles sequer conseguirem reconhecê-lo ou acreditar que ele estava dizendo a verdade quando falou que iria tirá-los de lá, Cruz finalmente reportou a sua localização para os outros, chorando muito: “Eu… Eu… Eu encontrei eles…”


O primeiro a chegar foi Zao Tian, que assim como o Cruz, imediatamente parou devido ao susto e quase quebrou os dentes de tão forte que ele apertou as mandíbulas. A missão estava bem na frente dele… O que todos disseram ser impossível estava nas mãos do Cruz e alguns passos das suas, mas não era possível, para ele, ter qualquer sentimento de vitória.


A missão estava quase cumprida, mas Zao Tian estava derrotado no momento que ele mais devia se sentir empolgado. O que eles estavam resgatando não era nem a sombra do Pelotão dos Renegados, era uma porção de trapos, pessoas sem vontade de viver, e com razão para isso.


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