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Capítulo 621 - Panteão em Chamas

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Tenham uma boa leitura!]


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O futuro estava entrelaçado com o passado e a dança cósmica continuava a se desenrolar, guiada pelas escolhas dos salvadores e o equilíbrio e a justiça que buscavam fazer.


Um novo personagem tinha surgido na equação, adicionando peso ao lado da balança do grupo de resgate, uma esperança em meio a toda a desproporcionalidade que esperava por eles…


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Reino divino…


“O que significa isso, Curupira?” Geb questionou o seu irmão que tomou uma atitude inesperada e extremamente rápida.


As longas vinha, troncos e cipós formaram um grande lençol ao redor do reino divino. Um planeta inteiro se abriu e se espalhou em duas dimensões e, antes que os deuses pudessem ter uma resposta, o céu tinha ficado verde e a luz quase não passava mais por ele.


“Ele nos atraiu!” Prometheus alertou os seus irmãos e acusou o Curupira.


“Isso não é traição, é cumprir o destino para o qual fomos criados!” A voz do Curupira ecoou por todos lados. Ele tinha um tom sereno e decidido quanto às suas ações e as razões por trás delas.


“Pare com essa estupidez, Curupira! O que você pensa que está fazendo?” Ares, com as chamas da raiva que alimentava o fogo que queimava em seu corpo, ordenou e questionou logo em seguida.


“Eu não posso!” A voz do Curupira ecoou com uma resposta sincera.


“Do que você está falando? A nossa existência está em perigo e você age como se isso não importasse?!” Heimdall questionou.


“Eu vivo, eu viverei e eu vivi! Eu sei o que aconteceu, o que acontece e o que acontecerá!” Com um tom melancólico que precedia dizeres que chocaram todos os presentes, o Curupira deu uma resposta vaga e enigmática a Heimdall, antes de finalmente dizer algo direto: “Eu vi o início e vi o fim… E concluí que a nossa raça está fadada a repetir os mesmos erros para sempre! O universo não devia ter criado a gente!”


“Eu, assim como vocês, vivi cada momento da minha vida de forma singular e agi como eu deveria agir em cada momento, como eu queria fazer.”


“A Onipresença é um dom que pode se transformar em uma maldição na maior parte do tempo, porque eu sei de tudo, eu vi tudo, mas eu não posso mudar nada!”


“Em cada tempo eu agi como eu deveria ter agido, como se eu não tivesse esse dom e errei, junto com vocês!”


“A única diferença entre nós é o fato de eu saber toda a minha vida, como foi o meu início e como será o meu fim, porque não importa o que aconteça, as minhas escolhas foram, estão sendo e serão tomadas da forma que elas devem acontecer!”


“Eu estou acorrentado às minhas ações, às convicções que dominam o meu presente, irmãos…”


“E neste momento, o meu presente é o passado de vocês e o futuro de tudo! Eu coexisto em dois pontos do tempo, juntos, através de uma porta que foi aberta entre o futuro e este passado!”


“O futuro sempre irá superar o passado! Eu descobri isso e estou descobrindo o tempo todo, a cada segundo de um determinado ponto do tempo, porque é essa versão que de mim que está falando com vocês que controla a minha versão do passado, que muito provavelmente concordaria com todos vocês, porque era assim que ele deveria agir…”


“A anomalia criada pelos humanos é real, e foi ela que me proporcionou a chance de mudar algo na minha existência desgraçada em que eu sei tudo e não posso mudar nada!” Um longo discurso do Curupira soou sobre os seus irmãos que ficavam cada vez mais irritados a cada palavra que ele dava. Contudo, após a revelação feita por ele, que disse ser o Curupira do futuro, que estava controlando as ações do Curupira do passado, uma sentença foi dada: “Eu lutarei com vocês aqui e agora, irmãos! Eu vou garantir que aquilo que eu vi seja cumprido e que nenhum de vocês consiga mudar a história!”


“Imbecil!” Sem muitas palavras, apenas uma ofensa, Hércules olhou para cima e murmurou, logo antes de apontar para o céu e ordenar para algo dentro de si: “Abra caminho, Touro de Creta!”


*Rooooooooooooaaaaaaaaaarrrrrr…* Imediatamente após aquela ordem de Hércules, a manifestação de uma imensa criatura em forma de touro com chifres de ouro e pele de aço surgiu e fez um som que estava longe de ser o mugido de um boi.


Aquele som ecoou por todo o reino divino, enquanto a criatura ficava cada vez maior à medida que a sua manifestação se tornava completa e ela avançava freneticamente em direção ao céu.


O monstro criado por Hércules não gastou uma única gota da energia espiritual do deus, ele era algo diferente de um poder que a energia espiritual podia moldar… Ele era uma parte do deus, ou pelo menos algo que estava contido dentro dele.


Correndo pelo ar como se houvesse um chão próprio sob os seus pés, o Touro de Creta investiu contra parte do corpo do Curupira…


*Splaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Um imenso rombo surgiu nas vinhas que ofuscavam o céu. Uma área milhares de vezes maior do que o gigantesco tamanho do Touro de Creta foi pulverizada por um poder avassalador que causou um efeito cascata de destruição através dos átomos que formavam o imenso corpo do Curupira.


*Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaang…* Assim como Hércules, Prometheus bateu no irmão que tinha se voltado contra a sua própria raça, e a gigantesca mão do deus de pedra fez outro enorme buraco no corpo do Curupira.


Dois ataques foram o suficiente para causar danos mortais ao Curupira, mas sabendo que não podia realmente morrer naquele tempo, pois devido ao loop ele podia se soltar em uma luta até a morte para realizar o que julgava ser o seu dever, o deus que se colocava entre os seus semelhantes e a interferência no tempo já sabia que a sua missão não seria fácil e que ele deveria estar preparado para tudo…


*Craaaaaaaaaaaaaaaaassshhhh…* *Swing. Swing. Swing. Swing. Swing…* Após apenas dois dos seus irmãos causarem todo aquele estrago ao seu corpo, o Curupira sabia que não podia ficar na defensiva, porque isso significava ser pulverizado em instantes por um ataque conjunto dos deuses, então, enquanto recriava as vinhas que estavam cobrindo novamente os dois buracos que Hércules e Prometheus criaram, a manifestação do corpo real, a forma humanóide do deus surgiu, mas ela não surgiu sozinha. Centenas me milhares de Curupiras apareceram em pontos distintos do céu, empunhando arcos que lançaram um chuva de flechas extremamente poderosas que deixavam para trás sementes que davam forma a outros Curupiras, que realizavam mais disparos e criavam mais Curupiras, que repetiam o ciclo.


*Booooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* Um bombardeio de flechas densas e com poderes de destruição equivalentes a técnica marciais de um altíssimo poder de fogo engoliu todos os deuses presentes na reunião, e mais flechas caíam enquanto o Curupira, através das suas sementes, engolia todo o reino divino, que àquela altura estava se transformando em uma parte dele.


Um ataque como aquele que o Curupira tinha executado era muito perigoso mesmo para um Grande Deus. A quantidade de flechas que carregavam uma energia cinética avassaladora podiam causar danos muito altos em um Grande Deus, porém, o Curupira não estava travando uma luta justa, ele estava enfrentando todos os seus irmãos juntos, e era óbvio que cada um deles tinha os seus próprios meios de lidar com aquelas flechas e com a expansão do irmão…


*Boooooooooooooooooooooooomm… Boooooooooooooooooooooooomm… Boooooooooooooooooooooooomm…* Luzes de variadas cores brilharam pelo reino divino, precedendo uma sequência de estrondos capazes fazer o chão tremer e a erradicação de todas as formas que se multiplicavam por todos os lados.


Os corpos, vinhas e sementes do Curupira foram desintegrados pelos poderes dos seus irmãos tão rápido que em um piscar de olhos tudo o que se via ao redor era uma nuvem de cinzas que os ventos cuidavam de carregar.


“Por que ele está fazendo isso? Ele sabe que não pode vencer todos nós, que isso é inútil, então por que ele está lutando?” Heimdall olhava para cima, para o seu irmão que tentava segurar um panteão inteiro sozinho, e se questionou. Ele buscava entender as razões por trás daquela tentativa em vão de matá-los.


Até onde Heimdall sabia, apenas o Pelotão dos Renegados estava naquele tempo, e como todos eles estavam totalmente incapacitados, não havia nenhum jeito deles fugirem. Contudo, as ações do seu irmão diziam o contrário, elas causavam-lhe a sensação de que havia alguma coisa oculta que ele não tinha pensado.


“Ele está ganhando tempo…!?” Só aquilo podia explicar as ações e o discurso do Curupira, e no momento que pensou nisso, Heimdall arregalou os olhos e avisou para todos: “Vão para Decarius e para o meu laboratório! Ele está tentando tirar os humanos daqui!”


Mesmo sem saber como o Curupira faria aquilo, Heimdall fez um alerta para todos os seus irmãos.


*Swoooosh. Swoooosh. Swoooosh…* Os deuses levaram a sério o aviso de Heimdall e começaram a desaparecer do reino divino.


*Tap. Tap. Tap. Tap…* Enquanto os deuses se deslocavam para Decarius, através de distorções espaciais, milhares de vinhas foram lançadas pelo Curupira e, rastreando todas as dimensões, tempos e distorções, elas envolveram os deuses que tentaram deixar o reino divino e levaram-nos de volta para o lugar de onde saíram.


“Seu maldito traidor!” Heimdall xingou quando viu o Curupira impedir que os deuses fossem para Decarius. Aquele movimento esclarecia qualquer dúvida quanto às intenções do seu irmão.


“Eu vou matá-lo!” Hércules estreitou o cenho e afirmou com seriedade.


*Craaaaaaaaaaaaaaaaassshhhh…* Sem se intimidar diante dos seus irmãos, o Curupira se regenerou, mais uma vez, enquanto repetia o mesmo ataque que fez há pouco.



O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ -UHL | NOVEL

© 2020 por Rafael Batista. Orgulhosamente criado com Wix.com

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