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Capítulo 624 - Sangue e Sedução

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Tenham uma boa leitura!]


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Quando Iara apressou por uma decisão do grupo, Jaha olhou para os seus companheiros e comentou: “Ainda faltam trinta e quatro dias até o fim do ciclo atual. Nós não podemos pedir nada que seja exagerado demais e, principalmente, que permaneça consumindo minutos de uso de forma descontrolada. Então eu sugiro que a gente deseje ter poder para enfrentar os deuses até tudo terminar, mas que esse poder possa ser usado apenas quando a gente quiser e precisar.”


Uma ideia razoável, dadas as condições do grupo, que tinha uma gama limitada de desejos que podiam fazer e só precisavam sobreviver por trinta e quatro dias.


“Isso é possível? Esse desejo pode ser realizado?” Jaha, após dizer aquilo para os seus companheiros, perguntou para Iara.


“Isso pode ser feito, mas existem duas coisas que vocês precisam saber…” Iara respondeu, antes de explicar: “Você teve uma boa ideia, mas se vocês querem poder, eu preciso informá-los que eu posso oferecer a vocês, mas limitado ao meu nível de força!”


“Eu sou uma Grande Deusa, então vocês conseguirão alcançar um nível capaz de rivalizar com os meus irmãos, mas vocês estão em menor número, então sugiro evitar batalhas que não sejam de pelo menos um para um.”


“E tem mais uma coisa… Se você quer fazer um pedido com uma condição de ativação, outro preço será pago, que será a impossibilidade de usar o desejo por um período de tempo igual ou superior à última ativação.” Iara expôs detalhes que Jaha deveria saber antes de seguir em frente.


“Então se eu usar por dez minutos, eu serei forçado a ficar dez ou mais minutos sem ser capaz de usar de novo… Ativar e desativar vai economizar muita expectativa de vida, mas se eu for pego no momento que não posso usar, eu serei um alvo fácil.” Jaha murmurava o que estava passando pela sua cabeça: “Usar por muito tempo significa um lapso de tempo considerável até o próximo uso, e não dá para saber se a próxima ativação necessitará ser usada por dez minutos ou algumas horas. Tudo vai depender da situação e dos inimigos, mas ainda é melhor do que usar constantemente algo que nós nem sabemos quanto da nossa expectativa de vida será consumida por minuto.”


“A diferença de poder entre nós e um Grande Deus é alta, então o preço de nos igualar a eles também será alto, e nós não temos mais tempo para pensar, porque eles podem aparecer aqui a qualquer instante…”


“O melhor a se fazer é aceitar logo um desejo e correr daqui, para que apenas Hórus seja capaz de nos rastrear. Assim nós ganhamos tempo.”


“Cada minuto será importante daqui pra frente!”


“Que seja…” Jaha pensava em um ritmo tão acelerado que nem os seus companheiros conseguiam acompanhar o que a sua boca falava. Ele debatia consigo de forma urgente e surpreendentemente coerente. Era como se Jaha tivesse uma segunda personalidade dentro dele que servia para discordar de tudo o que ele pensava, para fazer um contraponto a cada ideia que ele tinha.


Zao Tian, Gins e Ye Yang, mesmo em um momento de urgência, sentiram uma nostalgia quando viram Jaha ficar daquele jeito. Apesar de estar muito maior do que antes, dava para ver aquele moleque hiperativo que atropelava as próprias palavras na figura dele.


Jaha parecia um Cruz sem defeitos naquele momento. Enquanto conversava sozinho, ele levantava os prós e os contras de cada situação hipotética.


Iara riu do Jaha. Aquele humano era diferente de tudo o que ela já viu. Para aquela versão da deusa, era para a raça humana ser tão burra e ignorante quanto um recém nascido.


“Ok!” De repente, enquanto todos esperavam Jaha terminar aquela discussão rápida e ferrenha, este parou de falar de uma vez e exclamou num tom de certeza, antes de se aproximar da Iara e tascar-lhe uma baita de um beijo na boca.


Todos arregalaram os olhos, até mesmo a deusa teve essa reação quando foi beijada pelo Jaha. Aquilo foi totalmente inesperado por todos.


“Filho da puta!” Cruz xingou o Jaha enquanto este beijava a deusa que ele queria beijar desde o começo e ninguém deixou.


Após cerca de dez segundos de beijo, muito mais que o necessário, Jaha se afastou da deusa, que sorriu e falou: “Você esqueceu de fazer o desejo antes de me beijar…”


Todos ficaram de queixo caído quando a deusa falou aquilo. Ela e Jaha se beijaram por quase dez segundos, e em nenhum momento ela parou de beijá-lo ou sequer demonstrou alguma intenção de fazer isso.


Jaha ficou vermelho de vergonha e coçou a cabeça enquanto dava um riso sem graça e a deusa dizia: “Não se preocupe… Eu adoro fazer isso!” 


O jeito que a deusa usou para dizer aquelas palavras foi sedutor ao extremo. O sorriso sacana e a leve mordida nos lábios que Iara dava se somaram às oscilações entre a nudez e a sua forma de peixe, deixando cada homem ali rígido como o aço.


“Ela é o Diabo!” Ming Xue e Singrid resmungaram quando viram todos os homens do grupo literalmente babando pela deusa.


“Vocês também terão que fazer o desejo e selar o acordo!” Iara olhou para as duas mulheres e avisou sem mudar em nada o seu jeito sedutor que parecia ter grandes expectativas pelo momento citado.


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Enquanto aquela negociação acontecia, no reino divino a luta entre os deuses e o Curupira estava escalando cada vez mais e o deus que se colocou contra o seus irmãos estava em uma situação nem um pouco boa…


*Booooooooooooooooooooooooooooooooom…* Explosões tomaram conta do céu resplandecente sobre o reino divino. Chamas transformaram em cinzas o corpo de um ser gigantesco que tentava, sozinho, segurar todos os seus irmãos naquele lugar.


Os deuses não conseguiam passar pelo corpo do Curupira e nem deixar o reino divino através do teletransporte, por que o corpo dele se regenerava rápido demais, ele atacava e defendia com a mesma intensidade, e as vinhas que traziam os deuses de volta de qualquer ponto do espaço davam um enorme trabalho para os deuses.


Por todos os cantos que se olhava era possível enxergar Curupiras segurando arcos que disparavam flechas que nunca erravam os alvos, não interessava o que eles fizessem. 


Esse era o poder do Tesouro do Curupira, um arco que acertava qualquer um, em qualquer lugar, e usando as flechas feitas com o seu corpo, qualquer dimensão e tempo.


Quase como o dom de Hórus, o arco que o Curupira empunhava rastreava a assinatura espiritual do alvo e perseguia-o por onde quer que ele fosse. E o tesouro que Hefesto forjou para o seu irmão era versátil o suficiente para se dividir em quantas cópias fossem necessárias, desde que todos que as empunhavam fossem o mesmo ser.


Cada flecha era atirada por um tesouro divino e acertava os deuses com violência, causando danos a todos, mas em meio a todos aqueles traços que cruzavam o ar, fazendo curvas impossíveis e obscurecendo tudo, uma perda gradual de força, quantidade e velocidade começou a ficar evidente.


Lutar contra tantos deuses juntos estava esgotando as forças do Curupira rápido demais. Ele já não se regenerava tão rápido, a multiplicação diminuiu, e alguns dos danos que ele sofria se tornaram irreversíveis, principalmente quando eles eram feitos por fogo ou propriedades necróticas.


Todos os deuses no reino divino lutavam contra o Curupira, menos um… Um único que deus que estava sentado sobre um galho do Salgueiro da Vida não atacava e nem era atacado. Ele só assistia a tudo o que estava acontecendo de forma neutra, como se não tivesse permissão para interferir. Esse deus era o Saci.


Nos olhos do deus mais próximo da Grande Mãe só havia indiferença. Ele era apenas um espectador que estava vendo os seus irmãos se digladiarem e não torcia para lado nenhum.


Ele apenas estava seguindo as ações da sua genitora, que mesmo que os seus filhos estivessem se machucando e causando todos aqueles estragos na frente dela, não tomava nenhuma providência.


“Você é uma vergonha para a nossa raça! Que o inferno continue a queimar cada galho desse seu corpo imundo e nunca te deixe esquecer os seus pecados!” No céu, entre um buraco no corpo do Curupira, Hércules amaldiçoou o seu irmão enquanto os seus olhos ardiam em chamas e a sua aura dava forma à silhueta de uma criatura gigantesca…


“Devore e queime cada parte dele, Cerberus!” *Roooooooooooooooooooooooooooooaaaaaaaaaaaaarr…* Uma besta gigantesca que possuía três cabeças de cão, correntes flamejantes por todo o corpo e garras feitas de aço rugiu no céu, antes de avançar, mediante a ordem de Hércules, e começar a rasgar o imenso corpo do Curupira como se fosse papel e queimá-lo como tal.

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