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Capítulo 625 - Tic Tac

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Tenham uma boa leitura!]


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Hércules invocou uma besta divina que tinha uma capacidade ofensiva avassaladora. 


Cerberus avançava como uma força da natureza, algo imparável que apenas seguia em frente e destruía tudo pelo caminho. As chamas que a criatura emanava era algo próprio que não tinha relação com os poderes de Hércules e causava dores muito além de queimaduras habituais.


Mesmo alguém grande como o Curupira, cujo os ferimentos não eram sentidos com tanta intensidade dadas as proporções de danos que um ataque podia causar nele em relação ao tamanho do seu corpo, estava sofrendo com os ataques de Cerberus. 


Uma criatura monstruosamente cruel, projetada para infligir dor e sofrimento. Essa era a essência de Cerberus.


O céu, tomado por vinhas em chamas e uma monstruosidade que dilacera tudo pelo seu caminho, também teve o vislumbre da figura do mestre da besta, que junto a ela rasgou o ar, mas seguiu em outra direção, um ponto mais específico no espaço…


“Vão! Eu termino com isso!” Hércules falou para os seus irmãos enquanto disparava como um raio na direção de um aglomerado de clones do Curupira.


*Swoosh. Swoosh. Swoosh…* Deuses começaram a desaparecer do reino divino quando Hércules assumiu, sozinho, a luta contra o Curupira.


No mesmo instante em que os deuses começaram a partir, vinhas se espalharam por todos os lados. O Curupira queria impedi-los de deixar o reino divino mais uma vez, porém, dessa vez não foi como antes…


“Corça de Cerineia…” Quando o seu irmão tentou impedir os deuses de sair do reino divino, Hércules invocou mais uma besta divina, dessa vez uma corça cujos pés eram feitos de bronze e os chifres de ouro. 


Diferente das outras bestas que invocou até aquele momento, a Corça de Cerineia não agiu por conta própria, ela se fundiu ao deus, dando-lhes pés de bronze com asas e espadas curvas que se formaram a partir dos seus chifres.


*Vuuuuuuuuuuuuup…* A transformação de Hércules, embora fisicamente singela, deu luz a uma existência estupidamente rápida que corria pelo ar como se ele fosse sólido e criava um rastro reluzente de ouro e bronze que em instantes cobriu uma área muito vasta.


*Swing. Swing. Swing. Swing. Swing…* Por onde passava, Hércules podava as vinhas e troncos do Curupira como se não fossem nada, e a sua velocidade era tão assustadora que o seu alcance imediato abrangia uma área de milhares de quilômetros.


Em um piscar de olhos, Hércules podia atravessar um país continental. Uma velocidade tremendamente difícil de acompanhar, mesmo para aquele cujo corpo cobria uma região de proporções planetárias.


“É isso, Iara… Eu termino o meu trabalho por aqui…” Sendo dizimado por Hércules suas espadas que cortavam o seu corpo como uma folha de papel, e Cerberus que fazia o resto do trabalho bruto, o Curupira não conseguia mais trazes os deuses de volta das distorções espaciais e por mais que atirasse em Hércules, a velocidade do seu irmão era tão alta que as flechas não conseguiam alcançá-lo.


As capacidades ofensivas de Hércules eram demais para o Curupira. Talvez, em uma luta envolvendo apenas os dois, eles travariam uma batalha incrivelmente acirrada, mas depois de gastar tanta energia segurando os seus irmãos para que a Iara pudesse ajudar o grupo de humanos, o Curupira não tinha mais como contra-atacar. Ele já tinha perdido muito de uma das suas principais vantagens, que era o tamanho, e em breve, no ritmo que Hércules estava atacando, restaria apenas uma semente do maior deus do universo.


Talvez nem mesmo uma semente seria capaz de passar despercebida por Hércules.


“Veja no que a gente se transformou…” Em seus últimos suspiros, o Curupira falou num tom melancólico com os seus dois irmãos Hércules e Saci. 


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Laboratório de Heimdall…


Assim que conseguiram se desvencilhar do Curupira e sair do reino divino, um grupo de deuses, liderados por Geb, encontrou o laboratório secreto que o Heimdall escondeu de todos por milênios.


Assim que entraram no complexo, os deuses ficaram chocados e furiosos com a quantidade de bestas que Heimdall tinha preservado e os cruzamentos que ele tinha feito dentro daquele laboratório. 


Indícios apontavam para a ajuda de Prometheus na maior parte dos processos, porque certos cruzamentos só seriam capazes de ser realizados com o dom da genética e o conhecimento singular que ele tinha sobre a biologia em geral.


Todos queriam esmagar aquele lugar, junto com Heimdall e incendiar tudo e todos depois disso, mas eles foram até lá apenas para verificar se as cobaias humanas, as provas que Heimdall prometeu mostrar a eles, ainda estavam em cativeiro.


“Eles realmente fugiram!” Geb cerrou os punhos e esbravejou quando viu as grades da jaula entortadas e o que restou dos grilhões e correntes destruídos pelo chão.


“Heimdall… Quando a gente terminar com esses humanos… Eu nunca mais te deixarei nascer!” Geb fez uma promessa de que mataria Heimdall e todos os seus sucessores.


Geb queria extirpar aquele deus da existência e estava disposto a cumprir essa promessa por toda eternidade.


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Decarius…


Poucos instantes após Iara sentir que o Curupira estava em seus últimos momentos e apressar o grupo, os desejos foram feitos e selados com beijos.


Jaha foi o primeiro, e após ele, todos os outros fizeram o mesmo pedido, finalizando com Ming Xue.


Os lábios da deusa e da humana ainda se tocavam quando Ming Xue sentiu algo discreto mudar em seu corpo, algo que poderia ser usado a partir de um único pensamento, mas cheirava a problema e todos os seus instintos e racionalidade berravam para que não fosse usado.


O grupo precisava sobreviver, então eles pediram para ter condições de fazê-lo. E se não dava para se esconder, porque o desejo não podia burlar o dom de Hórus ou de algum outro deus com capacidades semelhantes, o que restava era a força bruta. 


Os quatorze humanos que estavam em um tempo ao qual eles não pertenciam, não deviam estar e nem queriam estar, só tinham um jeito de sobreviver aos próximos dias… Eles teriam que sobreviver na base da porrada!


Eles não tinham tempo para ficar elaborando planos muito complexos e melhores do que o desejo que cada um fez à Iara, então o grupo teve que seguir pelo óbvio, que era ter condições de lutar, pois aquela era a forma de viver que eles conheciam e estavam adaptados a ela.


“Eu termino a minha participação aqui, humanos!” Quando terminou de conceder o último desejo ao grupo, Iara falou num tom de despedida, antes de explicar: “Eu aceitei ajudá-los a sobreviver, mas não lutarei contra os meus irmãos!”


“A minha raça pode ter todos os defeitos do mundo, mas eles ainda são o sangue do meu sangue, e as minhas mãos nunca irão derramar uma única gota dele.” Iara estava certa de que não ajudaria mais a partir daquele ponto e de que tinha chegado ao limite das fronteiras que estava disposta a cruzar por causa do pedido do Curupira.


“Eu espero ter feito a coisa certa…” *Splaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* A deusa rogou pela razão enquanto desaparecia bem na frente do grupo, depois de ser engolida por uma bolha d’água que implodiu.


Quando a deusa partiu, o grupo trocou olhares curiosos. Cada um queria saber se o outro estava sentindo as mesmas coisas e se o poder da deusa podia fazer tudo aquilo que ela prometeu.


“Alguém quer fazer as honras?” Ninguém ativava o poder oculto que o desejo concedeu. Cada um tinha uma determinada dúvida sobre o que aconteceria caso isso fosse feito.


*Zwiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiing…* Enquanto Jaha ainda falava, uma forte luz dourada brilhou no céu enquanto descia na direção deles, causando um forte zumbido proveniente da queima dos átomos presentes no seu caminho.


*Boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* Uma enorme explosão engoliu um quarto do planeta em uma bola de pura energia e calor. Um brilho equivalente ao de uma estrela foi emanado por Decarius, um planeta que tinha acabado de ser devastado por um ataque impiedoso e inesperado.


“O objetivo não era capturá-lo vivos, Heimdall!?” A milhares de quilômetros de distância de Decarius, um deus de forma bestial e humanóide, com pelos brancos, corpo de raposa e nove caudas longas que formavam um leque nas suas costas questionou o ataque que Heimdall tinha acabado de dar.


“Aquelas não são as minhas cobaias Kitsune! Mais humanos entraram neste tempo!” Heimdall alertou enquanto explicava porque tinha atacado logo de cara.


“Agora nós teremos mais nada, seu…” Quando a voz de Heimdall caiu, Kitsune olhou para o planeta onde nada teria sobrevivido ao último ataque e começou a repreender o seu irmão, mas antes que pudesse terminar de falar, um ataque muito parecido com o que Heimdall disparou contra Decarius veio da direção contrária.


Um poder que custou um ano de vida ao portador se aproximava dos deuses que acabaram de descobrir que o Curupira não era mais a única ameaça a eles.



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