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Capítulo 636 - Pesadelo Unânime 3


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https://www.vakinha.com.br/4400490 Este é o link da Vakinha criada para ajudar nos custos do tratamento e peço para que todos coloquem as mãos no coração e ajudem como puderem. Qualquer valor já faz uma enorme diferença, pois somos muitos, meus amigos, e juntos nós podemos ajudar o pai e a família do nosso amigo.


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Heimdall e Ares eram os deuses que permaneciam de pé depois da chegada do homem, e estes se tornaram os próximos alvos dele.


*Tap. Tap. Tap. Tap…* Ares foi o primeiro alvo do homem, que encurtando a distância extremamente rápido, ficou entre Gins e Ragnar, que estavam golpeando o deus, e desviou os ataques dele com leveza, levando um de encontro ao outro, e quase dando um nó nos braços e pernas deles.


“Por terem batido nele, vocês terão o benefício de começar a fugir agora!” Gins e Ragnar estavam em posições bizarras devido à forma que o homem usou para desviar os ataques deles e encaixá-los um ao outro. E depois de deixá-los daquele jeito, o homem arrogante deu-lhes uma vantagem de fuga, porque gostou de vê-los bater em Ares.


Ares, que estava perdendo a luta devido à sua falta de perícia de combate, jamais iria desperdiçar a chance que teve de atacar e se provar como alguém forte que só estava perdendo porque não conseguia acertar os seus ataques, então, o deus lançou a frente um soco flamejante, não se importando se iria atingir o homem, Gins ou Ragnar, ou todos eles.


*Booooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* O punho de Ares acertou o homem que não fez nenhuma menção de desviar e causou uma explosão de chamas infernais que esquentaram o espaço como uma pequena estrela.


Um mar de fogo ofuscava a visão de todos. Gins e Ragnar foram pegos pela força residual, e como estavam muito perto de Ares e do homem, os dois voaram para longe enquanto tentavam se soltar daquele ‘nó’ e sentiam os seus corpos arderem devido ao calor liberado pelo deus.


Foi muita força despendida em único golpe. Toda a ira que o deus que encarnava esse sentimento foi descarregada naquele soco, mas na frente do punho dele, o homem permanecia parado, com os braços cruzados e acenando em reprovação, enquanto o punho de Ares repousava no seu rosto, mas sem sinal de ter causado qualquer tipo de dano.


“Isso foi patético!” O homem exclamou em reprovação. O soco de Ares, apesar de toda a extravagância, não foi capaz nem de causar uma vermelhidão na sua bochecha.


“Tente de novo!” *Boooooooooooooom…* O homem deu a outra face para ser golpeada por Ares, que pedindo ele ou não, já lançaria o ataque seguinte, outro soco explosivo, com ainda mais força.


Fogo e mais fogo surgiu. Ares sentiu o seu punho tocar o rosto do homem e logo após sentir esse toque ele liberou aquele poder explosivo, mas… O homem estava do mesmo jeito, na mesma posição, e muito desanimado.


“Se solte!” O homem incentivou Ares a bater com tudo, a se soltar de vez naquela luta e pelo menos tentar causar algum dano nele. E a arrogância que aquele homem exalava e fazia questão de reforçar com suas palavras e atos dava ao deus um sentimento de raiva ainda mais do que quando ele estava enfrentando os outros humanos.


Como um deus podia estar sendo humilhado daquele jeito? Ares foi forjado para a guerra, alimentava-se da ira e provocava isso nos outros, mas contra aquele homem, Ares não via qualquer sinal de raiva, ele só enxergava apatia, uma total ausência de emoção com o que estava acontecendo.


“Seu…” *Booooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* Ares berrou furiosamente, enquanto inflava os pulmões e queimava almas como gás natural, para dar-lhe todo o poder necessário para desferir uma barragem de ataques consecutivos fulminantes contra o homem.


*Booooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* Dezenas de explosões por segundo soavam de cada ataque do deus. Cada faísca das chamas que faziam parte do corpo de Ares brilhava intensamente e levava o seu calor ao ponto mais extremo que aquele deus já alcançou. A cada novo ataque que dava, Ares superava o anterior e todos os outros que já executou na vida.


O deus da guerra tinha se transformado em uma máquina de destruição, um rolo compressor que fora criado exclusivamente para destruir. E a cada golpe, Ares sentia acertar o homem, mas não conseguia ver os danos causados devido a tanto fogo.


*Zwiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiing…* O vermelho dominava o espaço. Ares tinha transformado tudo em uma imensa erupção de chamas que eram lançadas por todos os lados, porém, uma luz dourada brilhou dentro do fogo, e ela ficou maior e mais intensa, antes de diminuir novamente e ser atirada como um feixe muito fino e concentrado de energia.


*Tssssssssssssssssssss…* Ares usou tudo. As suas lanças, a sua espada e os seus punhos lançaram tudo o que ele tinha sobre o homem, mas após o brilho daquela luz dourada, ele não conseguia mais se atacar e sentia o seu ombro direito queimar, mesmo sendo íntimo do calor e do fogo.


“Como…?” Quando olhou para o lado, Ares se assustou ao ver o seu braço direito flutuar pelo espaço e o seu ombro, bem na parte onde o membro foi amputado, brilhar como brasa.


“Eu me cansei!” Do meio da chamas, entre um fino rastro onde a luz perfurou o fogo, a voz do homem soou em tom desinteressado, antes de dizer: “Você lançou um monte de ataques e mesmo assim não percebeu que eu deixava o seu punho me tocar somente o suficiente para dar-lhe a sensação de me atingir e recuava mais rápido do que a sua explosão, antes de voltar e repetir isso todas as vezes…”


“Ver você me atacando foi como um pássaro tentando sair por uma janela fechada. Você batia a cabeça e via que não funcionava, mas continuava batendo a maldita cabeça!” O homem pausou a sua fala e sacudiu a cabeça decepcionadamente, antes de finalizar: “Eu não conseguia mais ver isso, então eu tive que arrancar esse seu braço!”


Ares olhou para o homem como se ele fosse um um monstro, e inevitavelmente perguntou : “Quem é você?”


Um humano tinha acabado de arrancar o seu braço e afirmado ter feito coisas inacreditáveis, e olhando para o seu membro perdido, o deus da guerra foi forçado a fazer aquela pergunta.


O homem diante de Ares tinha afirmado que foi mais rápido do que ele e do que as suas explosões, indo e voltando em curtíssimo lapso de tempo que nem mesmo um Grande Deus conseguiu perceber. Aquela ideia plantada na mente dele era insana, mas vendo o rosto incólume do homem, Ares não tinha como dar outra explicação que não fosse dizer e acreditar naquele absurdo.


“O meu nome é Gold!” O homem se apresentou num tom orgulhoso, logo antes de dizer em tom de despedida: “Lembre-se dele na sua próxima encarnação!”


*Booooooooooooooooooooooooooooooooooomm…* Assim que Gold terminou de dizer aquilo, incontáveis pontos de luz que já estavam ao redor de Ares, mas eram muito pequenos, cresceram, brilharam e explodiram como a morte de uma estrela, iluminando o rosto do algoz dos deuses e do executor de Ares.

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