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Capítulo 637 - Impostor

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Engolido e fulminado pela explosão de pura energia de Gold, Ares e sua presença desapareceram do plano dos vivos. 


A luz que matou o deus era exageradamente quente e cegante. Tudo o que ela tocava era destruído e desconstruído a ponto de não sobrar uma única molécula intacta, porém, a mesma luz que não fazia distinção de nada quando o assunto era destruir, literalmente fazia curvas quando se aproximava de Gold. A luz desviava dele como se ela tivesse medo ou respeito demais para tentar machucá-lo.


*Whooooooooooooooooooooooooooommm…* Cruz, o mais perto da explosão, viu toda aquela energia e calor se aproximar dele e imediatamente se defendeu com uma forte manipulação gravitacional e a criação de um grande buraco negro que pudesse absorver toda ou parte daquela energia que seguia em sua direção.


*Tssssssssssssssssssss…* O plano funcionou, relativamente, pois o buraco negro absorveu uma quantidade de luz capaz de deixar o seu exterior incandescente e a distorção gravitacional curvou a luz que não era atraída diretamente para ele, entretanto, mesmo fazendo aquele desviou, quando a luz se juntava atrás dele, um calor imenso era transmitido e fritava as costas do Cruz.


“Hum…” Olhando aquele pirralho lutando para se proteger do seu ataque que nem era direcionado a ele, Gold fez uma expressão comovida e tombou levemente o pescoço.


*Zwiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiing…* Cruz ainda lutava para manter aquela defesa, mas Gold, que naquela versão não conhecia ele e estava ‘programado’ para matá-lo, apontou o dedo indicador na direção dele e concentrou uma imensa quantidade de energia dourada.


Kitsune acordou uma coisa muito problemática que deveria causar mal apenas aos inimigos dela e daqueles que os acompanhavam, contudo, o ódio pelos deuses, que estava enraizado na essência daquela existência, transformou aquele pesadelo em um problema em comum, criando um ser que estava ali para destruir tudo e todos que se movessem.


Cruz, quando se defendeu do seu ataque, chamou a atenção do Gold, que apesar de até há pouco ter demonstrado uma leve resistência a matar humanos, pelo menos em comparação à vontade que tinha de matar e humilhar deuses, entrou na sua programação original e, como um predador natural, quando viu uma presa, decidiu caçá-la.


Entre Gold e Cruz havia um grande buraco que engolia tudo o que tocava nele e desviava aquilo que passava à sua volta. Contudo, Gold apontava o seu dedo exatamente para o centro do buraco negro e após concentrar uma quantidade de poder suficiente para clarear tudo a volta, ele disparou-a.


*Splaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Um fino feixe de luz dourada seguiu em linha reta na direção do buraco negro. Um ataque sem sentido fora executado por Gold, mas sem nem ver o que estava acontecendo do outro lado, por que estava ocupado demais se protegendo do último ataque, Cruz viu aquele ataque emergir do outro lado do buraco negro e atravessar a o seu rum esquerdo.


“Uuuuuuugh…” Mesmo com os sensores de dor funcionando ao mínimo possível em seu corpo e cérebro, Cruz sentiu dor suficiente para fazê-lo urrar e arregalar os olhos por dois motivos, que eram pela dor e pela surpresa de perceber que o ataque do inimigo, que era um pesadelo que ele nem se lembrava de saber que existia, ter atravessado um buraco negro.


A manipulação gravitacional e espacial do Cruz tinha aumentado muito após receber a benção da Iara. Ele se sentia invencível até há pouco e mostrava um nível de capacidade e luta que estavam a altura desse sentimento, porém, mesmo no auge de poder que o seu corpo já experimentou, Cruz foi vencido de forma casual e sem nenhum esforço por parte do inimigo.


Gold sequer tentou reposicionar ou desviar o seu ataque para acertar o Cruz, porque ele sabia que não precisava fazê-lo, porém, quando a dor de ter o rim atravessado forçou o Cruz a diminuir, mesmo que temporariamente a força da sua técnica, Gold, fez uma expressão estranha, como se tivesse errado no cálculo, e murmurou enquanto olhava para o dedo que tinha usado para fazer o disparo.


“Está torto…” Gold percebeu que o motivo do seu ataque não ter acertado o coração do Cruz foi o fato do seu dedo indicador estar com uma leve deformação que deixou-o torto para esquerda.


“Entendi…” Depois de observar o que aconteceu ao seu dedo, Gold começou a olhar para os seus outros membros e ver que o mesmo estava acontecendo com outras partes do seu corpo, começando pelas extremidades.


“Eu não sou o verdadeiro!” Gold constatou aquele fato e deu de ombros enquanto ria de canto e murmurava: “Eu não matei aquele moleque, porque eu pensei que tinha que mantê-lo vivo para descobrir porquê tinha uma versão de mim dentro dele, mas, na verdade, o que está acontecendo é exatamente o contrário disso…”


Gold tinha parado de agir. Aquele homem que chegou causando um caos e batendo em tudo o que via pela frente finalmente fez uma pausa.


Tudo o que aconteceu até agora foi tão rápido que ninguém ali teve sequer a chance de raciocinar, e se as coisas continuassem naquele ritmo, em menos de um minuto todos ali estariam no chão, então, aquela pausa foi um fator de alívio para todas, mas, também, de muita apreensão.


“Moleque… Desista dessa defesa inútil e me diga como foi que eu apareci aqui!” Gold ordenou ao Cruz. Defender-se dos ataques dele não era algo que Cruz poderia fazer, então Gold queria acabar logo com aquela cena deprimente e entender o que estava acontecendo.


Cruz já sabia que as suas defesas não eram nada para o inimigo. A forma com que o ataque de Gold atravessou um maldito buraco negro foi a prova definitiva de disso, sendo assim, ele baixou a guarda e, sem sentir nenhuma hostilidade além da arrogância habitual do inimigo, ele respondeu: “Você é a manifestação do meu maior pesadelo! Foi a deusa em forma de raposa que te criou através do dom dela!”


“Merda!” Assim que escutou uma resposta bem direta e sincera do Cruz, Gold xingou, logo antes de expressar o motivo da sua raiva: “Eu sou algo criado pela merda de um verme!”


Gold sentia nojo de si enquanto dizia aquilo. Ele odiava os deuses de uma forma imensurável e descobrir que aquela versão dele era algo criado por um deles foi muito enojante e confuso.


“De onde você me conhece e por que vocês lutam contra eles?” Gold perguntou ao Cruz. Estava claro que os humanos estavam enfrentando os deuses.


“Eu não faço ideia de quem é você e do porquê de você ser o meu maior pesadelo, mas eu posso te dizer que nós estamos lutando contra esses deuses porque nós estamos presos em um loop temporal e viemos salvar os nossos amigos que foram sequestrados dentro deste tempo!” Cruz respondeu.


“Uma Singularidade?!” O homem surpreendentemente revelou o segredo que Cruz não queria entregar por inteiro, buscando apenas uma confirmação.


“Como você conhece…?” Cruz demonstrou muita surpresa com o que foi dito pelo homem e chegou a esboçar um questionamento que foi prontamente interrompido pelo Gold, que já tinha conseguido a confirmação da sua pergunta e disse: “Eu treinei a pessoa que criou essa técnica, moleque!”


Os olhos do Cruz arregalaram. Depois de ter a sua memória suprimida pelo Gold real, aquele homem na frente dele era um completo estranho, e esse estranho estava dizendo que treinou o Daren, a pessoa mais forte que ele já conheceu, então dá para imaginar como aquela resposta foi impactante.


A cabeça do Cruz fritava a ponto de sair fumaça, o buraco em seu rin jorrava sangue e praticamente todos os deuses ao redor foram eliminados, mas ele só conseguia se focar em uma única coisa… Quem diabos era aquele homem e por que ele tinha pesadelos com alguém que nunca viu na vida?


Enquanto aquela conversa acontecia, longe dali, mas atento a tudo, Elijah, dentro de Gu Ren, sacudiu a cabeça em lamento e resmungou: “Você estraga até os seus próprios planos, Gold!” 


Do lado de fora, Gu Ren estava na frente de uma massa de ar gigantesca que estava sendo alimentada por ele, Ryuuji e Ming Xue, enquanto ao lado, Kyon e Jaha condensavam uma quantidade de água tão grande quanto.


“A gente já pode soltar?” Mostrando uma dificuldade considerável de permanecer alimentando e estabilizando aquela coisa, Ryuuji perguntou ao Jaha, que respondeu: “Ainda não! Tem que ser mais forte!”



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