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Capítulo 639 - A Louca Mente de um Louco

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Enquanto os dois Golds discutiam e não chegavam a um ponto em comum de forma alguma, mesmo que os dois fossem a mesma pessoas, Balder estava inteiro depois de levar o último golpe e, apesar de estar muito longe, retornava para o campo de batalha totalmente caótico que tinha se formado.


“Ele está voltando!” Como se estivesse falando com alguém mais fraco do que ele e que não poderia perceber o que percebeu, Gold avisou ao seu eu manifestado por Kitsune.


“Me conte uma novidade!” O Gold manifestado respondeu com sarcasmo.


“Seu tempo já deve estar acabando… Vê se não me envergonha perdendo para aquilo!” Gold afirmou e logo em seguida ironizou a sua outra versão enquanto se referia a Balder, que estava chegando com muita raiva.


“Afaste um pouco, moleque!” Com a mão direita, Gold avisou para que Cruz se afastasse.


Assim que escutou aquilo, Cruz voou uns bons metros para trás, mas Gold acenou negativamente para ele, indicando que a distância ainda não era suficiente.


*Vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuup…* Assim que terminou de falar, Gold foi atacado por Balder, que com o punho direito tentou socá-lo, mas a velocidade do pesadelo manifestado era muito maior superior à de Balder, e Gold desviou facilmente do golpe, se abaixando e como locando as mãos para trás, dando a entender que atacaria o deus.


“Apreenda!” *Vuuuuup. Vuuuuup. Vuuuuup…* Balder socava, aumentava a sua velocidade e potência, mas todos os seus ataques acertavam o vazio. Por mais que tivesse certeza de que o próximo ataque acertaria Gold, Balder nunca conseguia fazê-lo de fato.


Era como estar, ao mesmo tempo, perto e longe demais de algo, um paradoxo que desafiava tanto a acuidade visual quanto os sentidos de Balder quanto às suas habilidades.


“Seu merda!” Balder xingava enquanto tentava atingir Gold, que com os membros ficando cada vez mais tortos, tentava dar uma lição para o Cruz em relação a Balder.


“Vamos, verme! O seu tempo está acabando!” Gold ironizava as tentativas falhas de Balder enquanto desviava e o deus ficava cada vez mais furioso e até desesperado para acertá-lo.


Balder arregalou os olhos quando ouviu Gold dizer aquilo. Poucas palavras pareciam revelar muito sobre ele, pelo menos para os dois, e Balder não conseguia acreditar e aceitar que aquilo estava acontecendo.


“Coloquei mais raiva! Mostre-me como a sua raça esperneia quando é colocada à prova!” Gold provocava e ao mesmo tempo incentivava Balder a dar mais e mais de si. 


“Sua… Aberração sem vida! Você não pode brincar comigo!” Balder xingou enquanto tentava deixar os seus punhos falarem por ele, mas sem acertar o inimigo, era impossível fazer com que Gold sentisse a dor que os seus ataques causavam. Contudo, Balder expressou que Gold também não tinha tempo.


“O maior erro daquela coisa que você chamava de irmã foi usar a merda que vocês chamam de dom!” Gold, por sua vez, cutucou o orgulho de Balder quanto a sua raça e os dons dos Grandes Deuses, antes de afirmar: “Qualquer outra manifestação perderia o controle nessa situação, mas o pesadelo que ela acordou não é o pesadelo do moleque… Não… O pesadelo que ela acordou é um sonho perto do medo que eu posso causar em vocês!”


Ao cair daquelas palavras, os olhos de Gold ficaram dourados e centenas de imagens deles surgiram ao redor de Balder.


“O que… Como…?” Balder tentava acertar um soco ou um toque que fosse em Gold, mas por mais que ele usasse todos os tipos de técnicas e artimanhas que pudesse, Gold não era atingido e também não atacava de volta. Gold apenas desviava e evitava ser tocado por Balder, e quando aquele único homem se transformou em mais de cem, o deus invulnerável ficou atônito, porque ele sabia que nenhum humano podia se multiplicar daquela forma, então Gold estava se movendo rápido o suficiente para criar aquelas imagens, porém, sendo isso verdade, aquele homem estava se movendo muito mais rápido do que os seus olhos podiam acompanhar.


“Vamos… Tente me acertar! Você tem três segundos… dois…” As imagens formadas por Gold falavam como se fossem várias pessoas. Até a voz dele conseguia se propagar uniformemente para esconder a sua verdadeira posição. E uma contagem regressiva foi iniciada pelo pesadelo que Kitsune acordou, alertando Balder quanto à uma urgência que Cruz simplesmente não conseguia entender, pelo menos não ainda.


Balder estava louco. Ele atacava de todas as formas possíveis e tentava encostar um único dedo que fosse em Gold, mais a aparição era rápida demais e agora estava ‘camuflada’ entre mais de cem outras cópias, então parecia que o deus estava encurralado


“Um…” *Tap.* Quando a contagem chegou ao número um e Balder nem sabia onde Gold estava, este apareceu repentinamente na frente do deus e deixou-o tocar nele. Ou melhor, ele tocou em Balder.


Era simplesmente impossível explicar a expressão que Balder fez quando Gold fez aquilo. O deus sentia um misto de alívio, dúvida e ódio ao mesmo tempo, e todas essas emoções aconteciam juntas.


Deu para ver que quando foi tocado por Balder, Gold tremeu. Isso mesmo, o corpo do ser misterioso tinha sofrido algum tipo de dano estranho quando foi tocado por Balder e balançou. Entretanto, apesar de ter demonstrado externamente que sentiu aquilo, Gold estava com um sorriso de canto que não dava a Balder a menor chance de comemorar o que aconteceu.


“O meu tempo é curto e isso não seria uma aula se você morresse, então essa demonstração tem que ser menos impactante!” Gold estava tranquilo, apesar daquilo o que aconteceu, e sussurrou aquelas palavras para Balder, antes de completar: “É engraçado como uma pessoa pode odiar a si mesma e ao mesmo tempo amá-la… Há poucos minutos, eu estava prestes a desafiar uma versão de mim, mas eu não pude deixar de amá-lo quando você veio até aqui, porque a nossa função nessa existência é assombrar a sua raça, fazê-los conhecer o medo! E isso é bom demais!”


*Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaang…* Quando aquelas últimas palavras caíram, Gold desferiu um soco tão forte em Balder que a face do deus afundou e pontos de luz marcaram toda a trajetória do golpe e do deus que voou de forma totalmente descontrolada pelo espaço.


“Se você não quiser morrer, recue e diga ao outro moleque o que você viu!” Depois de dar um golpe que varreu Balder daquele cenário, Gold orientou o Cruz, antes de completar: “Eu não eliminarei aquele por vocês, mas agora vocês saberão como lidar com ele!”


Enquanto terminava de dizer aquilo, Gold começava a ficar deformado e translúcido. A manifestação do pesadelo de Cruz estava chegando ao fim da sua vida útil, pois apesar de dom de Kitsune ser imensamente poderoso, com a morte da deusa, o efeito dele enfraqueceu e se perdeu, assim como a vida daquela que o invocou.


“Mas o que…” Quando Gold desapareceu, Cruz olhou ao seu redor e não viu ninguém. Naquele momento, o homem perturbado pela sua própria mente estava preocupado com o que viu, porque sem ninguém para confirmar a ele, pelo menos naquele momento, Cruz não sabia dizer se aquilo realmente aconteceu ou foi tudo uma obra da sua mente sadicamente criativa.


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