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Capítulo 646 - Renascidos das Cinzas

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Tenham uma boa leitura!]


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No vazio do espaço, os remanescentes da batalha cósmica começavam a se estabilizar. O evento que se assemelhava a uma supernova tinha deixado um rastro de destruição, mas também de mudanças inesperadas. Enquanto os membros do grupo emergiam de suas dobras espaciais, dispersos pelo universo, uma nova realidade começava a se formar diante de seus olhos.


Zao Tian, ainda inconsciente, era carregado nos braços de Hildeval, que olhava ao redor, tentando assimilar a magnitude do que haviam feito. Eles tinham conseguido o impossível: derrotar três Grandes Deuses e sobreviver para contar a história. No entanto, a vitória tinha um gosto amargo. A destruição causada pela explosão era um lembrete do poder devastador que eles estavam enfrentando, e das consequências de seus atos. 


Lutar contra os deuses significava que cada batalha teria que ser travada com aquela intensidade insana, e isso assustava, porque no futuro seria necessário que isso se repetisse por todas as partes.  


Uma guerra contra os deuses tinha saído do conceito de sobrevivência e elevada a uma escala antes inimaginável que envolvia não só Decarius e os humanos, mas tantos outros mundos que não dava nem para mensurar.


Se uma batalha causou aquilo e necessitou de tanto poder destrutivo para acabar, imagine uma guerra.


Enquanto isso, no mesmo ponto distante do universo, Cruz, que levou Hildeval e Zao Tian em sua própria dobra espacial, já estava exercitando a mente para buscar uma solução definitiva para se protegerem até o fim daquele ciclo. O mestre das manipulações espaciais sabia que o tempo era essencial. Ele precisava reunir o grupo novamente, mas como fazer isso em um universo tão vasto e após um evento tão cataclísmico? 


O grupo se espalhou aleatoriamente e ninguém sabia as localizações uns dos outros, pois caso algum deles fosse capturado, não seria possível ter essa informação extraída dele. Também, o Tártaro se tornou um local que deveria ser evitado a todos custo, haja vista que ele era de conhecimento de todos e uma emboscada poderia ser feita naquele lugar.


A situação era séria, e o grupo teve que agir desde o início supondo que um deles tinha sido capturado, porque nem todos os deuses morreram naquela explosão e não era impossível que alguém tivesse sido seguido e alcançado.


Cruz começou a trabalhar em uma solução, usando sua habilidade para sentir as distorções espaciais deixadas pelos portais de seus companheiros, mas nada se conectava a ele, mostrando que nem a sua capacidade de percepção e manipulação espacial poderia rastreá-los.


“Desculpa por ter pegado uma carona com você, mas não ia dar tempo de chegar até a minha própria dobra espacial!” Hildeval comentou com o Cruz.


“Não se preocupe com isso… Se você não fizesse isso, eu faria!” Cruz respondeu num tom compreensivo e agradecido por Hildeval fazer algo que ele via como sua obrigação.


“Para onde nós vamos agora?” Hildeval apontou em duas direções e perguntou para o Cruz, logo antes de sugerir: “Eu voto naquela nebulosa! Aquela região parece ser muito densa e cosmicamente ativa… Deve ser um bom lugar para a gente se esconder por um tempo!”


Cruz acenou em concordância. A sugestão de Hildeval era realmente a melhor opção.


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De volta ao local da batalha, Hércules, gravemente ferido, mas ainda vivo, começava a compreender a extensão de sua derrota. A determinação que o impulsionava contra forças cósmicas era agora uma chama vacilante. Ele havia subestimado os humanos, um erro que custou a vida de deuses poderosos. 


Após a monumental batalha que culminou na queda de deuses e na destruição de Decarius, o grupo de humanos encontrava-se disperso pelo cosmo, cada um em sua própria jornada de fuga e recuperação. O vácuo deixado pela ausência de Heimdall, Balder e Loki era uma fonte inesgotável de raiva e sede de vingança por parte de Hércules.


Hércules queria ver Heimdall implorando por perdão e posteriormente morto, mas isso tinha que acontecer pelas suas mãos ou pelas mãos dos seus irmãos, não por um grupo de humanos que ele ainda nem sabia como denominar.


Enquanto Hércules se recuperava de suas feridas, sua mente trabalhava incansavelmente, buscando uma estratégia para localizar e derrotar o grupo de humanos que havia desafiado os deuses. A perda de Heimdall, Balder e Loki não apenas havia abalado os alicerces do panteão divino, mas também lançado sobre Hércules a responsabilidade de restaurar a ordem cósmica e temporal.


“O que aconteceu aí? Por que tantos irmãos nossos desapareceram?” A voz de Hórus, a solução para o dilema de Hércules, soou. O deus da caça estava longe de Decarius, mas se aproximando rapidamente.


“Balder, Kitsune, Loki, Ares e o desgraçado do Heimdall morreram!” Hércules respondeu de forma fria.


“Como isso aconteceu?” Hórus perguntou num tom de profunda surpresa.


“Aqueles humanos são um problema que tem que ser erradicado de uma vez por todas!” Hércules respondeu. Ele tinha visto apenas Zao Tian executar um ataque individual, mas a força dos ataques conjuntos do grupo foi tão alarmante quanto o ataque dele.


“Eu vou encontrá-los!” Hórus prometeu.


“Eu não acho que você conseguirá…” Hércules comentou enquanto olhava ao seu redor e não via nada além de alguns deuses arrebentados e um caos de energia espiritual espalhado por toda parte, e se ele estava confuso com toda aquela energia, Hórus, com os seus sentidos apurados e o seu dom provavelmente ficaria diante de uma confusão muito maior.


“Parece que eles já previam que você seria usado…” Hércules sugeriu que o grupo já sabia sobre o dom de Hórus e provavelmente sobre os segredos de outros Grandes Deuses.


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Enquanto o grupo se espalhava pelo universo e o deuses eram forçados a fazer o mesmo para encontrá-los, em Decarius, nos tempos atuais, uma comoção sem precedentes abalava todas as estruturas de um único homem que parecia ter a sua vida devolvida pela ejeção daqueles que amava…


*Whoosh. Whoosh. Whoosh. Whoosh.* Quatro figuras foram cuspidas da Singularidade de Hill. A altas velocidades, os quatro elementos pousaram violentamente contra o chão, e os prantos de um homem se misturavam com a pressa de um grupo que assim como ele aguardava pelos quatro, mas fazia isso de longe.


“Vamos! São eles!” Um dos membros do Clã da Graça que Youssef levou para a Singularidade de Hill alertou os demais assim que viu Bakari, Yareni, Diablo e Gigante serem expulsos da anomalia.


*Tap. Tap. Tap. Tap…* Todos que estavam com aquele homem correram na direção dos recém chegados, ou melhor, resgatados, mas ninguém parecia acreditar no que estava vendo.


“Vocês… Eles conseguiram… Vocês… Vocês… Voltaram…” O Tenente Jones chorava como uma criança. A visão dos seus subordinados que eram praticamente os seus filhos era algo que ele temia nunca mais ver e já se esforçava para aceitar isso, mas eles estavam lá… Em um piscar de olhos, sem nenhum aviso ou mesmo algum pressentimento, eles foram enviados de volta para ele. A voz trêmula do homem estava cheia de gratidão, adoração e felicidade… Os dois primeiros eram direcionados a Zao Tian e o grupo que realizou o resgate, o último era direcionado aos seus filhos, que não pareciam nada bem, mas estavam vivos.


“O filho da puta… Conseguiu!” Enquanto corria na direção do pelotão dos Renegados, Youssef estava incrédulo e até irritado com a capacidade que Zao Tian tinha de vencer as piores probabilidades e superar desafios que para todos os outros eram considerados impossíveis. Contudo, isso não era algo ruim, mas sim, algo que arrancava um sorriso do rosto do médico que, apesar de também acreditar que o grupo tinha ido para uma missão suicida, ficou esperando por eles até agora.


A missão impossível foi concluída! 


O pelotão dos Renegados foi resgatado, e isso com certeza iria sacudir o mundo e testar a hombridade daqueles que deram as suas palavras para o grupo de malucos suicidas.

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