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Capítulo 655 - Verdades

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Tenham uma boa leitura!]


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Naquele chão duro e muito desconfortável, Momoa parecia estar deitado em um colchão de luxo enquanto os seus ferimentos eram curados automaticamente pelos seus instintos de sobrevivência.


Acostumado com a dor e danos ao seu corpo, Momoa sempre testou os seus limites para assim superá-los, e isso acabou criando um sistema de autodefesa no seu subconsciente que curava o seu corpo mesmo quando ele não estava focado em fazer aquilo.


Era incrível ver o homem, que há pouco estava derrotado no chão, se recuperando de forma tão rápida. O Esquadrão da Noite, que lutou com unhas e dentes para subjugar Momoa, naquele momento já não tinha tal confiança, pois no ritmo que as coisas estavam acontecendo, Momoa estaria totalmente recuperado em horas, enquanto eles precisariam de pelo menos um ou dois dias.


“Vocês querem que eu ajude com isso?” Enquanto estava lá, deitado, e tinha terminado de ter um prelúdio de conversa com Daren, Momoa olhou para os seus adversários, principalmente para Silence, Void e Moon, que estavam com ferimentos bem feios, e se dispôs a ajudá-los.


“Não precisa…” Orgulhoso, Silence recusou a oferta e logo em seguida engoliu uma pílula.


Por mais que Momoa tenha conquistado o respeito deles, o Esquadrão da Noite ainda tinha os seus preconceitos e orgulhos, então era difícil para qualquer um deles aceitar a ajuda do homem que tinham acabado de conhecer e lutar até que todos ficassem bastante feridos.


“Não seja orgulhoso!” Num tom aborrecido, Momoa repreendeu a atitude de Silence, logo antes de afirmar: “Vocês me dizem que a partir de hoje somos aliados, mas se recusam a confiar em mim?! Que tipo de relação eu posso esperar de alguém que não consegue segurar o seu orgulho na minha frente?”


Quando a voz de Momoa caiu, os membros do Esquadrão da Noite se entreolharam e ficaram silenciosos. Todos sabiam que Momoa tinha razão naquelas palavras e se envergonharam dos seus pensamentos.


“Eu não me interesso no que vocês pensam e acreditam, nem mesmo no que falam de mim pelas costas… Eu sou um homem bastante simples de ser entendido, e a primeira coisa que vocês devem saber sobre mim é que, quando eu reconheço um oponente ou aliado, eu só quero que ele faça uma coisa… Que ele me respeite quando estiver na minha frente! Faça isso e eu o respeitarei da mesma forma!”


Momoa estava realmente sentido de ter a sua oferta de ajuda negada por Silence.


“Eu farei eles entenderem isso, Momoa!” Depois que Momoa terminou de dizer aquilo, Daren se desculpou pelos seus companheiros e prometeu que aquilo não iria mais se repetir, antes de explicar: “Nós vivemos um estilos de vida muito diferente do que vocês têm… Mesmo passando muito tempo entre vocês, eles ainda só conseguem ver más intenções em vocês!”


Momoa assentiu, porém, ele expressou a sua opinião, dizendo: “Vocês se fecharam e criaram um mundo próprio dentro do nosso, então eu espero que, enquanto vocês estiverem do lado de fora do seu Reino, vocês entendam que são visitantes em nossas casas, não o contrário, porque foram vocês que escolheram isso!”


“Eu tenho muito a perguntar e entender, mas eu queria expressar a minha opinião antes de começar qualquer coisa!” Momoa encerrou com um olhar duro. 


O Reino Demoníaco abandonou o mundo há milhões de anos, e por gerações, Decarius viveu e sobreviveu sem eles. Por eras, guerras, dominações, genocídios e escravagismo aconteceram, e ninguém do Reino Demoníaco jamais ajudou ou pelo menos deu às caras.


Yang Zai, tratado por muitos como um traidor e, por algum tempo, até mesmo Momoa pensou assim, foi o verdadeiro guardião de Decarius. Foi ele quem protegeu pessoas, linhagens e restaurou nações. Para Momoa, Yang Zai esteve sozinho por milhões de anos enquanto construía o mundo que existe hoje e se submetia aos deuses para garantir que ele continuasse existindo.


Seja na guerra contra os deuses ou depois disso, para Momoa, Daren e o continente negro nunca fizeram nada para ajudar a humanidade ou o planeta, apenas eles mesmos. E por isso, era difícil para ele aceitar que o Esquadrão da Noite e o próprio Daren andassem por Decarius de forma tão orgulhosa, como se o planeta pertencesse a eles.


Daren não tinha muito o que responder para refutar aquele sentimento expressado por Momoa. Ele realmente abandonou Decarius e a humanidade, e ele fez isso de forma consciente e espontânea.


No fritar dos ovos, Daren era o homem mais antigo vivo em Decarius… Não existia nenhum outro ser, vivo, que pisou naquele chão antes de Daren, porém, essa mesma antiguidade dava vida ao fato irrefutável de que atualmente ninguém sabia quem ele era e que ninguém o reconhecia como um amigo, talvez até como um humano.


O mundo elegeu ou foi guiado pelos líderes que surgiram ao longo de um caminho que Daren não fez parte, então, por maioria de votos, ele era o estranho fora do ninho, não o contrário. Decarius pertencia ao resto da humanidade, não ao seu povo.


“É justo…” Daren aceitou o desabafo de Momoa. Eles tiveram os seus motivos, mas nenhuma justificativa podia esconder o fato de que eles se isolaram e não ajudaram os outros nem quando a grande guerra aconteceu.


O Esquadrão da Noite ficou chocado com a forma que Daren simplesmente aceitou ser repreendido por alguém que, comparado a ele, em idade ou força, era como uma criança.


Daren continuou a falar com uma voz calma e cheia de sabedoria e compreensão: "Momoa, você trouxe à luz verdades difíceis, mas necessárias. E eu estou aqui, não apenas como um representante do Reino Demoníaco, mas como alguém disposto a aprender e, mais importante, a reparar os erros do passado.”


A sinceridade nas palavras de Daren abriu um caminho para o diálogo, uma ponte entre dois mundos que haviam existido separadamente por tempo demais. O Esquadrão da Noite, observando essa troca, começou a perceber a profundidade da missão que tinham em mãos. Não era apenas uma questão de formar alianças por conveniência ou para cumprir promessas, mas de construir verdadeiras pontes de compreensão e cooperação.


Daren, percebendo o silêncio contemplativo do Esquadrão da Noite, tomou a palavra novamente: "O silêncio deles não é desdém, Momoa, mas reflexão. A realidade que você expôs exige que reconsideremos nossas ações passadas e futuras."


Momoa assentiu lentamente, ainda deitado, mas agora com uma expressão pensativa. Ele havia esperado resistência, talvez até hostilidade, mas a receptividade de Daren às suas críticas abriu uma nova perspectiva. "A história é escrita pelos vencedores, mas também pelos sobreviventes…" Momoa disse. "Yang Zai sobreviveu, lutou e protegeu este mundo quando vocês se retiraram! É essa história de luta e sobrevivência que espero ver reconhecida e respeitada!"


Daren se aproximou de Momoa e concordou com a sua exigência. Vendo o quanto Momoa, um homem que mostrou ser exageradamente selvagem e indomável, respeitava Yang Zai e tudo o que ele fez, Daren jurou, silenciosamente, nunca falar mal daquele homem que se foi, mas deixou uma marca profunda de admiração no coração de alguém que deveria odiá-lo.


Enquanto isso acontecia, o silêncio do Esquadrão da Noite era um testemunho de sua reflexão sobre as palavras de Momoa e Daren. Eles, que haviam sido treinados sob a rigorosa disciplina do Reino Demoníaco, agora se viam diante de uma realidade onde as linhas entre o certo e o errado, amigo e inimigo, não eram tão claras quanto acreditavam.


Momoa, levantando-se lentamente, com a ajuda de sua recuperação insana, fixou seu olhar em Daren e falou: "Se vocês estão dispostos a aprender com nossas histórias, a respeitar as batalhas que lutamos sem vocês, então estou disposto a ouvir o que vocês têm a oferecer! Mas não se enganem, minha lealdade é com este mundo, com suas pessoas, não com reinos distantes ou poderes esquecidos."


Daren acenou com a cabeça, compreendendo a posição firme de Momoa, e respondeu: "Entendido, Momoa! Sua lealdade e respeito pelo que este mundo enfrentou na nossa ausência são os alicerces sobre os quais devemos construir nossa aliança."


O olhar de Momoa suavizou um pouco, reconhecendo a sinceridade nas palavras de Daren.


"E o que vem a seguir?" Momoa perguntou, sua postura agora estava totalmente recuperada, uma demonstração clara de sua resiliência única.


"Agora, nos preparamos… Nos preparamos para enfrentar os deuses que uma vez nos escravizaram e ameaçam este mundo novamente! Nossa aliança não será apenas de palavras, mas de ações… Nós treinaremos, planejaremos e, quando o momento chegar, lutaremos! E faremos isso juntos!"


O Esquadrão da Noite, ainda em silêncio, observava a conversa entre Daren e Momoa com uma nova compreensão. O peso de suas responsabilidades e o significado de suas missões tornavam-se mais claros a cada palavra trocada entre os dois líderes.


Momoa acenou com a cabeça e com toda a simplicidade de um homem como ele, respondeu: "Então vamos nos preparar. Eu não me importo com quem os deuses pensam que são, ou o que eles pretendem. Eles encontrarão em nós uma força que não esperam… E eu só quero que eles se arrependam por toda a eternidade de terem cruzado o nosso caminho!"


Daren sorriu, sentindo a energia e a determinação de Momoa. "Então é isso que faremos. Você e o Esquadrão da Noite terão o treinamento necessário, as informações e os recursos. Juntos, seremos a muralha que protegerá Decarius dos deuses!"


Com o cair da noite e a promessa de uma luta iminente, a aliança entre Momoa e o Reino Demoníaco, representada por Daren e o Esquadrão da Noite, começava a tomar forma. Não era uma aliança forjada por conquistas ou promessas vazias, mas por um entendimento mútuo das ameaças que enfrentavam e do compromisso compartilhado de proteger um mundo que ambos chamavam de lar.

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