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Capítulo 676 - O Caminho da Serenidade

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Tenham uma boa leitura!]


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Na Singularidade que Yang Hao apareceu, devido às jornadas a pé que o imperador fez, nenhum dia foi igual ao outro. Todos os dias, Yang Hao conhecia novas pessoas, novos lugares e escutava todos os tipos de história.


Era difícil para alguém como ele se esconder sob a pele de alguém sem um nível de força decente, mas Yang Hao se esforçava muito para conter a sua aura e a sua presença, e usava alguns artefatos raros e caros que somente alguém com um título como o dele poderia comprar.


Yang Hao, para se passar por um Opressor, usava três talismãs que mascaravam o seu verdadeiro poder. Para os olhos, Yang Hao encontrou lentes escuras que impediam que o brilho singular dos seus olhos fosse percebido por outros.


Em cerca de 15 anos, Yang Hao atravessou uma área de dois continentes, porém, no tempo em que ele estava, Decarius era composta por um único e gigantesco continente.


Yang Hao andou por onde será Andros, por onde será Hill, e por fim, chegou a futura localização de Kaos.


O período em que Yang Hao apareceu era pacífico, com lideranças bem consolidadas e que se davam bem umas com as outras.


Pemma Wangchuck e a sua campanha violenta de conquista mundial eram apenas lembranças de um passado terrível que a humanidade passou e que deveria ser evitado que se repetisse a qualquer custo.


A caçada de Zaki ao tirano também tinha terminado, graças à intervenção de Gold, que colocou Pemma Wangchuck sob as suas asas e jurou acabar com a vida de qualquer que ousasse tirar o tirano arrependido do seu estado de paz.


Pemma Wangchuck, que vivia recluso, não liderava nenhuma nação e o seu templo era monastério de um único monge.


Gold já tinha deixado Decarius e desistido da humanidade para viver, ao lado de Amara, uma vida de paz e longe de todas as ambições, traições e decepções das outras pessoas.


O Reino da Luz, o santuário de artistas marciais mais poderoso do planeta, estava envolto em mistério e receios que dividiam a opinião pública.


Depois da partida de Gold, alguns pensaram que o reino da luz ficaria melhor sob a liderança de Zaki, um homem que, diferente do seu mestre, era comprometido e responsável com os deveres de monarca.


Sempre despreocupado, Gold não era visto como um bom gestor, apesar de sua força incontestável ser a fundação do Reino.


Contudo, Zaki, aos olhos dos mais desconfiados, daqueles que não se deixavam levar pela sensação de ter um futuro garantido, porque as coisas estavam indo bem demais para ser verdade, despertava muitos receios.


O paraíso que estava sendo criado em Decarius não cobrava nenhum preço. E ele ainda oferecia aquilo para os outros reinos que, através dos seus líderes, se fecharam para o reino da luz.


A Dinastia Yang, a casa de Yang Hao, e onde o seu pai, Yang Zai, estava, já era uma nação totalmente fechada, com laços diplomáticos que mal abrangiam o comércio e tinham regras muito rígidas sobre a entrada de estrangeiros no império.


As terras onde os descendentes de Pemma Wangchuck e os sobreviventes da grande guerra se restabeleceram eram uma confusão total, e mesmo que não fosse, aquele lugar não era atrativo para Yang Hao, que não via sentido, para ele, visitar aquelas terras.


O Reino Esmeralda era uma nação militar muito forte que, por muitos, era vista como equiparada ao reino da luz. E Halfkor, o Rei Esmeralda, era tão adorado pelo seu povo que todos naquele reino morreriam por ele sem nem piscar. Tais características tornavam o Reino Esmeralda outro destino a ser evitado, haja vista que as pessoas de lá, por se darem tão bem, certamente teriam muitas desconfianças de estrangeiros.


O Reino Demoníaco estava fechado e invisível ao mundo externo, assim como Yang Hao conheceu em seu tempo.


Nas montanhas, em seu refúgio familiar, O Elijah e os seus entes viviam longe de todos, mas à vista e em paz.


Por fim, no lugar onde Yang Hao parou pela última vez, havia um mar tão profundo quanto um abismo onde bestas demoníacas e criaturas marinhas eram abundantes e, às margens, por toda a floresta e pelas montanhas, mais bestas demoníacas, animais e humanos conviviam pacificamente.


Yang Hao estava nas terras de Moira, no Mar dos Monstros, onde ela idealizou o seu objetivo de vida e transmitiu-o para o futuro.


Assim como Yan Chihuo, Yang Hao queria entender o irmão e aquela que o inspirava a ser como ele era. E para isso, o imperador, que já tinha vivido demais como um qualquer, foi pedir para que ele se tornasse seu mestre.


Yang Hao, agora desprovido de suas vestes imperiais e armaduras reluzentes, trajava-se como um viajante comum, seus talismãs ainda escondiam sua verdadeira essência, enquanto suas lentes ocultavam o brilho ardente de seus olhos. Ele se aproximou do Mar dos Monstros, um lugar de beleza e perigo onde as fronteiras entre as espécies se desfaziam em nome de um sonho maior: a coexistência pacífica proposta por Moira.


O caminho até Moira não foi fácil. Ele teve que atravessar florestas densas e escalar montanhas íngremes, enfrentar bestas que testaram sua resiliência em se manter sob limitação, mas cada desafio serviu apenas para fortalecê-lo ainda mais. A natureza selvagem e indomável das terras de Moira era um reflexo perfeito do espírito livre e determinado de sua governante.


Quando finalmente chegou ao seu destino, Yang Hao encontrou Moira à beira do mar, observando as ondas chocarem-se contra os rochedos. Sua beleza, quase tão profunda quanto as águas que ela protegia, hipnotizava com um simples olhar, e em sua postura serena, havia uma força e uma determinação que poucos poderiam igualar.


Moira era a definição da perfeição, com uma aparência frágil e estonteante que escondia uma força avassaladora.


"Moira…" Yang Hao chamou pela mulher, sua voz era firme, mas respeitosa: "Venho em busca de seu conhecimento e sabedoria. Ouvi falar de seu sonho, e desejo aprender com você como torná-lo realidade."


Moira virou-se para encarar o estranho que chamava por ela, seus olhos refletindo a vastidão do oceano eram como olhar para as portas do céu.


A surpresa inicial de Moira ao ouvir o estranho chamá-la pelo nome rapidamente deu lugar a uma curiosidade aguçada. Ela estudou Yang Hao com um olhar avaliativo, tentando discernir suas intenções verdadeiras.


"Um estranho que conhece meu nome e meu sonho…" Ela ponderou em voz alta, logo antes de comentar: "É raro alguém de fora se interessar tão profundamente pelos ideais que muitos consideram impossíveis."


Yang Hao respondeu com um olhar sincero e uma voz que carregava o peso de suas próprias experiências e perdas: "Eu vi demais o que a separação e o conflito podem fazer. E se há uma chance de construir um mundo onde a paz reine sobre o poder, eu preciso agarrar essa oportunidade e entender como ela pode ser real. Seu sonho, Moira, é uma luz num mundo dominado pelas sombras da guerra e do desentendimento."


Moira, tocada pela sinceridade nas palavras de Yang Hao, relaxou um pouco, mas ainda tinha sua postura defensiva enquanto dizia: "Ensinar a você o caminho da coexistência não é algo que possa ser feito através de palavras ou demonstrações de poder. É um caminho que requer compreensão, paciência e, acima de tudo, um coração aberto para aceitar todas as formas de vida como iguais."


Yang Hao assentiu, demonstrando sua disposição em aprender e se adaptar. "Estou preparado para seguir esse caminho, não importa quão árduo ele seja. Eu vim aqui para aprender, para mudar e, esperançosamente, para tentar fazer a diferença."


Percebendo a determinação de Yang Hao, Moira decidiu dar a ele uma chance, mas perguntou: "Então, vamos começar com o básico… O que um cultivador, ou para ser mais exata, um Santo que tem afinidade com o fogo deseja ser guiado por mim, que tenho um elemento completamente oposto ao seu?" 


Yang Hao ficou temporariamente surpreso por Moira já ter visto através do seu disfarce e acertado até mesmo a sua afinidade elemental, porém, esse sentimento logo deu lugar à certeza de que ele não estava errado em buscar pela orientação dela.


“Você é mesmo tão grande quanto eu ouvi falar.” Yang Hao elogiou.


Moira, num tom sereno e muito diferente da maioria dos outros santos do seu tempo, respondeu Yang Hao como se já tivesse aceitado o pedido dele: "A água e o fogo são elementos opostos, mas ambos são essenciais para a vida e podem coexistir em harmonia. O seu aprendizado começará aprendendo a equilibrar seu próprio elemento com o meu, entendendo que o fogo não precisa consumir para existir, assim como a água não precisa apagar para fluir.”


Yang Hao, sem fazer qualquer questionamento, se sentou diante de Moira e começou a escutar o que ela tinha a dizer e ensinar.


A jornada de Yang Hao com Moira não apenas mudaria sua visão de mundo, mas também o prepararia para o desafio de levar esses ensinamentos de volta ao seu próprio tempo, onde ele enfrentaria a árdua tarefa de transformar um império construído sobre a conquista e o domínio em um bastião de paz e coexistência.


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