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Capítulo 677 - Igualmente Dedicados

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Tenham uma boa leitura!]


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Enquanto Yan Chihuo buscava entender Yang Zai e Yang Hao através das batalhas, e Yang Hao buscava entender Yan Chihuo através de uma jornada de treinamento mais focada em seu lado espiritual, Gaspar, sozinho na sua Singularidade há muito tempo, estava no meio de uma luta contra uma criatura que, se não fosse uma velha conhecida, era muito parecida com ela.


*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaasaaaaasshhhh…* O grande homem se tornou minúsculo perante uma grande mão azul que caiu sobre ele, cobrindo toda a sua silhueta e esmagando o solo.


*Roaaaaaaaaaaaaaaaaaar…* Um rugido ensurdecedor se espalhou por todos os lados e, mesmo de longe, qualquer criatura poderia saber que deveria temê-la.


Gaspar, sob a mão da criatura, estava protegido por uma densa defesa de diamantes que estava sendo levada ao limite apenas com a força bruta da criatura.


Desde que chegou àquele planeta, há cerca de sete horas, Gaspar vinha sendo atacado por uma besta demoníaca que surgiu do nada e investiu contra ele sem nem ao menos ser provocada.


O planeta, onde as árvores eram imensas e não havia nenhum sinal de estruturas que remetesse a alguma civilização organizada, era grande e emitia uma forte energia espiritual que acabou atraindo Gaspar até lá, por causa da sua busca por Gold. Contudo, assim que apareceu, o ataque da besta começou, e para piorar, Gaspar conseguia ver algo familiar nela.


Ser atacado por uma besta demoníaca muito rara como um Macaco Rei dos Ventos Azuis não era algo comum de acontecer, principalmente por duas vezes.


Enquanto era atacado pela besta que agia com selvageria e tentava esmagá-lo sem usar nenhuma técnica ou poder espiritual, Gaspar se lembrava do mesmo Macaco Rei dos Ventos Azuis, mas com uma idade mais avançada.


Aquela besta um dia apareceu para Gaspar, ele tinha certeza disso. E isso aconteceu na Província Dourada, quando Zao Tian emitiu a luz que sacudiu o mundo e abriu as portas de uma dimensão ou algum lugar onde monstros estupidamente poderosos habitavam.


Além da besta, o ambiente também chamava a atenção. A floresta, por mais que a besta a destruísse, parecia se recuperar muito rápido, e a vida animal daquele lugar parecia mudar constantemente de posição, como se alguém ou alguma agisse para proteger e afastá-los da luta entre Gaspar e o Macaco Rei dos Ventos Azuis.


“Será possível que aquela é a mesma besta que apareceu naquele dia?” Gaspar se questionava de forma silenciosa. Um misto de medo e perplexidade assolava ele enquanto fazia-o ponderar sobre o que significava aquela hipótese.


Se Gaspar estivesse certo e aquela fosse a mesma besta demoníaca que ele viu no futuro, aquele Macaco Rei dos Ventos Azuis tinha mais de 2 milhões de anos.


A criatura mais velha que Gaspar conheceu em toda a sua vida estava diante dele, e embora em tempos distintos, ela ainda era extremamente forte.


“O que você faz aqui, humano?” Após atacar Gaspar por algum tempo e o humano apenas se defender sem esboçar nenhum tipo de reação, o Macaco Rei dos Ventos Azuis, muito incomodado, perguntou.


A besta falava. E isso fez Gaspar arregalar os olhos, pois aquilo significava que o Macaco Rei dos Ventos Azuis não era apenas uma besta demoníaca de nível muito elevado, ela era, também, uma criatura que conviveu com os humanos e que, de alguma forma, estava a galáxias de distância de Decarius.


“Você se defende, mas não ataca… Quais são as suas intenções neste meu reino?” Enquanto cessava as agressões o Macaco Rei dos Ventos Azuis questionou.


Gaspar, olhando para aquela imensa criatura que até a pouco estava destruindo tudo e simplesmente parou, respondeu: “Eu busco por alguém de grande poder, e a sua força me atraiu para um engano…”


“Eu não tenho assuntos aqui ou com você, criatura. Eu não te enfrento, porque não vejo sentido em fazê-lo.” Gaspar encerrou enquanto baixava a guarda.


O Macaco Rei dos Ventos Azuis fitou Gaspar enquanto media as verdadeiras intenções do humano. O seu olhar frio e ameaçador pairou sobre a criatura diante dele por algum tempo até que tirasse as suas próprias conclusões.


“Você busca por alguém, mas se engana quando me vê… Por quem ou pelo o que você busca?” Após enxergar sinceridade em Gaspar, o Macaco Rei dos Ventos Azuis perguntou.


“Eu busco por alguém de grande poder. Provavelmente, ele é o maior que eu já vi, mas eu não reconheço a sua aura, apenas seu nome.” Gaspar explicou por quê foi parar naquele planeta, logo antes de completar: “Eu tenho seguido as grandes fontes de poder, porque até agora ninguém me diz onde ele realmente está. Sempre que eu pergunto sobre o Grande Arcanjo, todos se esquivam de falar sobre ele.”


A menção do Grande Arcanjo fez o Macaco Rei dos Ventos Azuis pausar. Sua postura mudou ligeiramente, um sinal de respeito ou talvez de nostalgia tomou conta de sua expressão enquanto ele respondia: "O Grande Arcanjo, você diz... O Lord Gold, o homem que espalha o caminho marcial pelo universo, sem um lar para chamar de seu!?"


Gaspar observava atentamente, captando cada nuance na voz da criatura. Era evidente que o Macaco Rei dos Ventos Azuis não apenas conhecia Gold, mas possuía uma conexão com ele, talvez até mesmo um laço de mestre e discípulo.


"Gold foi meu mestre em tempos que agora parecem distantes demais para serem reais." Continuou o Macaco Rei dos Ventos Azuis, e sua voz carregada de lembranças prosseguiu: "Sob sua tutela, eu cresci em força e sabedoria, mas há muito ele partiu, deixando para trás apenas as lições que aprendemos e o desejo de espalhar o caminho marcial."


Gaspar sentiu uma faísca de esperança. Finalmente alguém estava falando abertamente sobre ele e expondo uma ligação que tinha com Gold: "Então, você sabe onde ele está? Onde eu posso encontrá-lo?"


O Macaco Rei dos Ventos Azuis sacudiu sua enorme cabeça e respondeu: "Ninguém sabe ao certo onde o Lord Gold reside agora. Ele viaja pelo universo, um peregrino eterno em sua missão de espalhar o caminho marcial. Sua última mensagem para mim foi que seu lar será onde ele puder ensinar, aprender e proteger. E isso me leva a acreditar que o universo é o seu lar, e que ele pode estar em qualquer lugar."


"Mas, como você conheceu Gold? Como você veio a ser seu discípulo?" Mesmo sem ter a resposta que queria, Gaspar perguntou, impulsionado pela curiosidade e pelo desejo de encontrar o Grande Arcanjo.


"Essa é uma longa história. O Lord Gold me encontrou nesta floresta, jovem e fraco, mas selvagem, e viu em mim potencial para mais do que apenas a brutalidade das batalhas entre bestas. Ele me ensinou sobre a força do espírito, o controle e a sabedoria do caminho marcial. Em troca, prometi proteger este reino, mantendo-o seguro para todas as criaturas que nele habitam, e honrar o teu nome."


"Então, sua ligação com Gold é profunda…" Gaspar comentou, absorvendo a história da criatura diante dele.


"Sim, e é por isso que, se você realmente deseja encontrar Gold, eu sugiro que siga não apenas o rastro de poder, mas o legado de seus ensinamentos. Onde quer que haja uma nova compreensão do caminho marcial, ou um lugar onde as criaturas aprendam a coexistir em harmonia, lá você encontrará a influência do Lord Gold." Respondeu o Macaco Rei dos Ventos Azuis, antes de completar: “Você pode não ter olhado para ele ainda, mas você já o encontrou, assim como já encontrou a sua obra!”


Gaspar refletiu sobre as palavras do Macaco Rei dos Ventos Azuis. Não era apenas uma questão de poder ou localização; era uma jornada em busca dos valores e ensinamentos que Gold disseminava. 


"Obrigado," Disse Gaspar, genuinamente grato: "Sua orientação me deu uma nova perspectiva sobre como continuar minha busca. Eu acho que procurei, por tempo demais, algo pequeno enquanto ignorava a verdadeira grandeza à minha volta."


O Macaco Rei dos Ventos Azuis, vendo que havia honra em Gaspar e uma genuína compreensão do que ele disse, acenou com a cabeça, logo antes de perguntar: “Você deseja poder, humano? É por isso que busca pelo lorde?”


Gaspar, por sua vez, concordou com a cabeça, porém, ele explicou: “A minha jornada não se resume a apenas buscar pelo poder, mas entendê-lo, também, e descobrir uma forma definitiva de proteger todos aqueles que eu prometi manter seguros!”


Com um olhar estranho, o Macaco Rei dos Ventos Azuis, que se reconheceu em Gaspar por causa daquele objetivo, mediu o humano e começou a se lembrar de quando Gold o encontrou, porém, se colocando em papéis diferentes.


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