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Capítulo 0678 - Os Passos do Mestre

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Tenham uma boa leitura!]


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“Eu me chamo Monky, humano! Qual é o seu nome?” Lembrando-se do dia em que conheceu Gold, Monky disse a Gaspar algo muito semelhante ao que ele escutou.


“O meu nome é Gaspar, senhor Monky! É um prazer conhecê-lo e ter a honra de saber o seu nome!” Gaspar era um homem diferente da maioria, e a sua sinceridade, honra e falta de agressividade tornavam-no alguém muito carismático e genuinamente natural. Ao agradecer Monky por ter feito algo tão simples quanto se identificar, Gaspar estava, sem saber, conquistando o respeito da besta.


Monky sempre viu nos humanos uma certa incapacidade de aceitar que uma besta demoníaca podia ser mais poderosa do que eles. Apesar das raras exceções, esse comportamento era quase um padrão da raça humana, e por isso, Monky foi hostilizado sem nenhum motivo e caçado por grupos mais fracos do que ele e que apenas perturbavam o seu sossego.


Voltar para o seu lar naquele planeta foi uma benção para Monky, porque lá, não havia humanos, apenas os seus semelhantes que, por causa das suas características físicas diferentes e necessidades distintas, não tinham lugar entre a humanidade.


A energia espiritual, o crescimento e a evolução era algo que qualquer criatura do universo poderia alcançar. Os humanos e outras raças que tinham um histórico prévio de viverem em civilizações estavam muito à frente das bestas demoníacas nesse sentido, mas isso não quer dizer que apenas essas raças podem evoluir e viver em sociedade.


As bestas demoníacas, apesar de primitivas em suas essências, buscavam a evolução, mas no mundo selvagem no qual elas viviam, muitas vezes isso não conseguia florescer.


Além da luta constante entre elas mesmas, as bestas demoníacas ainda tinham que lidar com as raças civilizadas como humanos, elfos, orcs e etc, que por temerem o diferente e o que, na visão deles, era repugnante, caçavam as bestas por esporte, proteção prévia ou pré julgamentos.


Imagine se algumas pessoas começarem a desaparecer de uma cidade ou vilarejo qualquer e que ninguém conseguisse descobrir o responsável pelos desaparecimento. Agora, imagine que um cidadão descobre que uma besta demoníaca está vivendo nas imediações… A primeira coisa que será feita é culpar e caçar a besta.


Não importa se ela é a culpada ou se ela vive pacificamente. A besta demoníaca será morta primeiro, e se depois da sua morte os desaparecimentos continuarem, ninguém se arrependerá de tê-la exterminado.


As bestas demoníacas são inimigas da maioria das criações, porque as criações definiram que elas são isso, não o contrário.


Dificilmente, para uma besta demoníaca, haverá tempo o suficiente para que ele alcance o crescimento e a evolução.


Para Monky, Gaspar era uma das raras exceções à regra. Querer ajudar aquele humano era algo que ele não conseguia entender direito, mas estava acontecendo dentro dele.


Talvez, Monky queria ajudar Gaspar por ter esperanças, bem lá no fundo, de que ajudando ele, mais humanos como Gaspar poderiam surgir.


“Gaspar… Você busca apenas o Lorde Gold ou o caminho que ele ensinou?” Num tom misterioso, Monky fez uma pergunta para Gaspar.


Gaspar queria muito aprender com Gold, conhecê-lo e entender o caminho marcial através do homem que o criou e difundiu, porém, após conversar com Monky sobre o legado e a obra do homem que ele procurava, ele já não sabia mais o que buscar, então ele ficou em silêncio por alguns minutos, pensando no que realmente queria, antes de dizer: “Eu sinceramente não sei mais o que procuro, senhor Monky!”


“Isso é ótimo!” Gaspar estava chateado por ter ficado confuso quanto a um assunto que até há pouco ele não tinha nenhuma dúvida do que pensar. As palavras dele refletiam confusão e uma falta de rumo, mas Monky, surpreendentemente, o elogiou por dizer aquilo, logo antes de explicar: “Quem sabe o que quer e busca apenas um caminho não está preparado para trilhar o verdadeiro caminho marcial. Para seguir o caminho do Lorde Gold, você tem que estar disposto a aceitar os desvios, aprender com eles e se adaptar a cada imprevisto.”


“A fonte do poder não segue em linha reta, então não há motivos para andar dessa forma!” Monky completou um sermão enigmático que deixou Gaspar sem ter o que responder além de perguntar: “Então como eu sigo a fonte?”


“Você não segue a fonte. É a fonte que te conduz!” Monky respondeu, logo antes de explicar: “Cada criatura neste universo carrega dentro de si uma centelha da fonte original, o poder primordial que alimenta todas as coisas. O caminho marcial não é sobre seguir um caminho predefinido ou alcançar um destino específico. É sobre compreender essa centelha dentro de você, expandi-la e permitir que ela te guie. É um caminho de constante descoberta, adaptação e crescimento.”


Gaspar absorveu as palavras de Monky, sentindo-se iluminado por uma nova compreensão: “Então, o que eu realmente devo buscar é a minha própria centelha e aprender a deixá-la me guiar!?”


Monky acenou com a cabeça com um brilho de aprovação em seus olhos e respondeu: “Exato. E ao longo desse caminho, você encontrará os ensinamentos do Lorde Gold espalhados, não apenas em técnicas ou poderes, mas em lições de vida, conexão e harmonia com o universo. O Lorde Gold ensinou que a verdadeira força vem da compreensão e do equilíbrio entre todas as coisas.”


“Mas como posso começar? Como posso aprender a ouvir e seguir essa centelha?” Gaspar perguntou, ansioso por um ponto de partida.


“Primeiro, você deve silenciar a mente e escutar. Aprenda com o mundo ao seu redor, observe as criaturas, as plantas, as montanhas e os rios. Cada um deles tem lições a oferecer. Pratique o caminho marcial não apenas como uma forma de aumentar seu poder, mas como um meio de se conectar mais profundamente com o mundo e com a sua própria essência.” Monky respondeu.


Após responder aquilo, Monky se aproximou mais de Gaspar, estendendo sua mão gigantesca, e com um gesto suave, tocou o peito de Gaspar, onde reside o coração, e falou: “Aqui… É onde sua jornada começa. Escute seu coração, sinta a centelha dentro dele e permita que ela se expanda.”


Gaspar sentiu uma onda de calor fluir de onde Monky havia tocado, espalhando-se por todo o seu ser. Era como se uma nova percepção estivesse se abrindo para ele, uma conexão mais profunda com a energia do universo.


“Obrigado, senhor Monky. Sua sabedoria me deu a direção que eu precisava. Eu estava perdido e nem sabia disso!” Gaspar estava genuinamente agradecido, sentindo-se mais preparado para continuar sua busca, não mais apenas por Gold, mas pelo verdadeiro significado do caminho marcial e por sua própria evolução.


Monky sorriu, um sorriso que, apesar de pertencer a uma besta, carregava uma profundidade de conhecimento e compreensão: “Vá, Gaspar. Você é livre! Mas… Se você desejar, eu posso ensiná-lo um pouco mais…”


Gaspar, surpreso pela oferta de Monky, refletiu por um momento. A jornada até ali havia sido solitária e perigosa, e a ideia de aprender com uma criatura tão poderosa e sábia era tentadora. Afinal, não era todo dia que alguém tinha a chance de ser discípulo de um ser que foi treinado pelo próprio Gold.


"Eu ficaria honrado em aprender com você, senhor Monky!" Gaspar respondeu, sua voz estava carregada de respeito e gratidão.


Monky acenou com a cabeça, satisfeito, e respondeu: "Então vamos começar, Gaspar. E o primeiro passo no caminho marcial é entender a si mesmo. Suas forças, suas fraquezas, seus medos e desejos. Você deve se conhecer melhor do que qualquer um. E para isso, você está disposto a arriscar a sua vida?”


Gaspar, que não tinha medo do perigo, acenou prontamente com a cabeça, concordando com as condições de Monky, que avisou: “Pense bem antes de tomar essa decisão, Gaspar. A sua força é notável, mas o que virá a seguir fará você se sentir como um peixe em águas cheias de tubarões!”


De novo, disposto a aprender, se testar e evoluir, Gaspar concordou sem hesitar, e Monky, satisfeito, elogiou: “Sua coragem e força de vontade são louváveis!”


Enquanto dizia aquilo, Monky usava as suas garras para segurar o espaço e rasgá-lo, assim como fez na Província Dourada.


Naquele momento, Gaspar sentiu um frio na barriga. Ele se lembrava do que tinha do outro lado daquela fenda e, para piorar, as auras monstruosas das suas ‘lembranças’ podiam ser sentidas por ele.


“Se você está disposto a se conhecer e entender o que o Lorde Gold viveu para ser quem ele é, você deve passar um tempo com eles!” Enquanto dizia aquilo, Monky acenou para o Gaspar, indicando que ele deveria entrar na fenda, onde do outro lado, as auras de bestas demoníacas aterrorizantes sobrepunham umas às outras.



O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ -UHL | NOVEL

© 2020 por Rafael Batista. Orgulhosamente criado com Wix.com

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