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Capítulo 681 - Por Dentro do Império

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Após um confronto que desafiou os limites da compreensão e colocou à prova cada fibra de determinação e coragem, Yan Chihuo e Yang Zai recuaram para se recuperar e refletir sobre o embate com Pemma Wangchuck. O silêncio que se seguiu foi carregado de reflexões profundas, pesadas como o pôr do sol tingindo o horizonte de cores vivas, simbolizando tanto o fim de um dia quanto a promessa de um novo amanhecer.


Yan Chihuo, embora gravemente ferido, estava envolto na cura proporcionada pelas chamas curativas de Yang Zai, um método antigo que o imperador havia aprendido durante seus anos treinando com Yang Fai. A dor aguda se transformou lentamente em um calor suportável, sinal de que a vida ainda pulsava forte dentro dele, apesar das adversidades.


Yang Zai não podia curar Yan Chihuo como um cultivador da vida normalmente faz, mas ele podia estimular o corpo de Yan Chihuo para que a dor e os ferimentos internos amenizassem bastante.


"Você lutou bem…" Enquanto carregava Yan Chihuo consigo, Yang Zai falou, quebrando o silêncio com sua voz rouca, carregada de um misto de admiração e preocupação. Contudo, ele se viu forçado a completar: "Mas Pemma Wangchuck não é um inimigo que se possa enfrentar com bravura e força bruta apenas. Ele é astuto, cruel e, acima de tudo, impiedosamente poderoso."


“A força daquele homem é uma injustiça que o universo gerou. Uma ironia demoníaca que serve de diversão para maus!”


Yang Zai tinha um ódio profundo de Pemma Wangchuck, mas culpava ainda mais o universo por ter criado alguém assim, que reunia talento, força de vontade, e uma maldade sem limites.


Yan Chihuo, recuperando-se aos poucos, acenou com a cabeça em concordância. A humildade forjada na derrota lhe ensinou que cada batalha trazia consigo lições valiosas, não apenas sobre o inimigo, mas sobre si mesmo.


"Eu sei…" Respondeu Yan Chihuo, sua voz fraca, mas firme, tinha um misto de entendimento e vergonha: "Enquanto eu respirar, enquanto eu puder me levantar, não vou desistir. Há muito em jogo, e eu... Nós temos a responsabilidade de proteger aqueles que não podem lutar. Eu quero ver a esperança nos olhos das pessoas. A esperança de que, um dia, a paz reinará novamente. Nós não podemos falhar com eles."


Yang Zai observou Yan Chihuo com uma expressão complexa, uma mistura de respeito, dúvida e um vislumbre de algo mais profundo, talvez uma conexão forjada nas chamas da batalha. Ele sabia que Yan Chihuo carregava o peso de um mundo em seus ombros, um fardo que ele próprio conhecia muito bem.


"Então, o que você sugere?" perguntou Yang Zai, já sabendo que o caminho à frente seria repleto de desafios ainda maiores para Yan Chihuo.


"Treinamento!" Disse Yan Chihuo, a determinação estava brilhando em seus olhos mesmo através da dor.


“Você quer que eu te treine?!” Yang Zai questionou.


“O senhor, meu imperador, foi o maior homem que eu já conheci! Tua força, no meu tempo, foi o ápice que a minha geração viu ser possível alcançar!” Yan Chihuo, num tom de admiração e respeito, comentou, logo antes de continuar: “Se eu tiver metade da força que eu vi no senhor, eu certamente voltarei para o meu tempo com as condições necessárias para proteger o meu mundo durante a guerra que nos espera!’


Yang Zai escutou os elogios de Yan Chihuo com atenção. Ele, no fundo do coração, se sentia feliz por ter vivido para ver o tirano ser derrotado e ter a chance de criar Yan Chihuo como um filho.


Da postura às atitudes de Yan Chihuo, o imperador conseguia enxergar honra, humildade e nobreza em tudo o que ele fazia. Saber que um grande homem como aquele se inspirava nele, era algo indescritível.


“Se você tiver metade da minha força, o meu trabalho estará incompleto, Yan Chihuo!” Yang Zai respondeu num tom assertivo, logo antes de finalizar: “Eu quero que você volte para o seu tempo muito mais forte do que você disse que eu serei!”


Yan Chihuo acenou em agradecimento enquanto era conduzido por Yang Zai até um posto avançado das forças imperiais, onde médicos tratavam outros feridos de outras batalhas.


Diferente do que normalmente era visto no seu tempo, Yan Chihuo viu Yang Zai andar entre os seus súditos como um igual. No calor da guerra e das batalhas onde qualquer um poderia ir e nunca mais voltar, nobres e plebeus eram iguais.


As cerimônias e bajulações comumente vistas por Yan Chihuo não aconteciam lá. Enquanto caminhava, Yang Zai parecia ser, no máximo, um comandante cujos conselhos eram valorizados, mas cuja presença inspirava mais camaradagem do que subserviência. Esse comportamento reforçava o espírito de unidade e resiliência entre todos, criando uma força coletiva que transcenderia qualquer diferença social ou política.


Ao chegarem ao posto avançado, Yan Chihuo foi cuidadosamente encaminhado atendido pelos médicos, que usavam técnicas avançadas de cura derivadas tanto da medicina tradicional quanto de métodos espirituais. A mistura de conhecimentos demonstrava uma sociedade que, apesar de estar em guerra, não negligenciava o progresso e o bem-estar de seu povo.


Enquanto Yan Chihuo se recuperava, Yang Zai planejava o regime de treinamento que ambos seguiriam. Não seria apenas uma série de exercícios físicos e treinos de habilidades marciais; incluiria também estudos estratégicos, históricos e filosóficos. Yang Zai estava determinado a preparar Yan Chihuo não apenas como um guerreiro, mas como um líder capaz de enfrentar as adversidades de sua própria época com sabedoria e coragem.


Por causa da Singularidade, Yang Zai poderia ignorar tudo o que acontecia no seu tempo para se dedicar a Yan Chihuo, haja vista que a história daquela versão dele já estava selada e que qualquer mudança não teria efeito na linha do tempo verdadeira.


Yan Chihuo foi praticamente inutilizado naquele ciclo. Os ferimentos causados por Pemma Wangchuck foram severos e precisaram não apenas de grandes cuidados, mas de repouso, também.


A medicina superior que Halfkor desenvolveu ainda não existia naquele tempo. A revolução que o Rei Esmeralda causou em todas as formas de tratamento ainda era um futuro distante que nenhum médico da época sonhava conhecer.


No meio de outros feridos das muitas batalhas que aconteciam em várias frentes diferentes, Yan conheceu grandes histórias de vidas.


Cada pessoa que lutava naquela guerra tinha uma razão para fazê-lo. Na sua grande maioria, as pessoas lutavam pela liberdade e segurança daqueles que amavam, mas havia outros que lutavam por dinheiro, por admiração, por glória, e até por tédio.


Yan Chihuo viu, também, o cuidado que Yang Zai tinha com o seu povo. Em várias circunstâncias, Yang Zai foi pessoalmente resgatar algum ferido.


Quando melhorou, Yan Chihuo viu o ciclo reiniciar e, lá, no posto avançado, ele guardou consigo as recomendações de Yang Zai, observou o povo por mais alguns dias, antes de solicitar falar com o imperador.


Explicando para Yang Zai coisas que ele orientou a serem ditas, Yan Chihuo sempre conseguia a atenção e o entendimento do imperador, que se deslocava até ele e dava seguimento aos treinamentos que ele mesmo elaborou.


Nos dias e ciclos que se seguiram, Yan Chihuo e Yang Zai mergulharam em um rigoroso e abrangente regime de treinamento. Durante o dia, eles enfrentavam desafios físicos que testavam os limites de seus corpos e mentes, aprendendo técnicas avançadas de combate que combinavam força bruta com precisão cirúrgica. À noite, discutiam estratégias, filosofia e história, explorando os ciclos de conflitos e paz que marcaram o mundo ao longo dos séculos.


Esse processo não apenas forjou Yan Chihuo em um guerreiro mais capaz, mas também aprofundou sua compreensão dos intrincados mecanismos que regem os destinos dos homens e das nações. Sob a tutela de Yang Zai, ele começou a enxergar além do campo de batalha, compreendendo que a verdadeira força advém da capacidade de influenciar e inspirar os outros, de tomar decisões que equilibrem coragem com compaixão, força com sabedoria.


À medida que Yan Chihuo se tornava cada vez mais hábil, tanto fisicamente quanto mentalmente, sua confiança crescia. No entanto, Yang Zai e eles sabiam que a maior prova ainda estava por vir. Pemma Wangchuck não seria facilmente derrotado, e o confronto final exigiria mais do que habilidade e conhecimento; Exigiria um coração inabalável e uma vontade de ferro.


Muitos anos de treino seriam necessários para Yan Chihuo ter a mínima chance de enfrentar Pemma Wangchuck em um luta parelha, e mais ainda seriam necessários para que ele pudesse vencer, mas Yan Chihuo, guiado por Yang Zai, tinha esse objetivo, que era tão claro quanto o sol do meio dia.


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