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Capítulo 685 - Mudanças

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Tenham uma boa leitura!]


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Decarius - linha do tempo regular.


Após alguns meses de grandes mudanças em Decarius, o planeta dos humanos estava vivendo um clima de tensão muito alto.


Daren, que se apresentou formalmente ao mundo e visitou as principais lideranças do planeta, não foi hostil de maneira alguma, mas uma figura como aquela, por aí só, era intimidadora por natureza.


Daren tinha um poder descomunal que assustava qualquer um que ficasse na presença dele; Ele tinha uma aparência muito diferente dos humanos comuns, que devido aos seus princípios e história de vida, tiravam-lhe um pouco da imagem de um ser humano.


A pele pálida, a armadura negra que parecia viva para aqueles que a olhava de perto, formavam um conjunto de imagens que aproximavam ele mais de um demônio mitológico do que de um humano, que era apenas o que ele era.


O poder e a aparência de Daren, somados à sua força e a uma arma que ele ostentava com orgulho e não escondia de ninguém, causavam calafrios às pessoas, e unindo tudo isso ao passado e às histórias do continente negro, onde todos que tentaram entrar nunca mais voltaram e, de fato, foram mortos ou se perderam para sempre na escuridão eterna, os receios quanto a Daren e o seu povo eram muito maiores do que qualquer voto de confiança que as pessoas tentavam dar a ele.


Esse ‘preconceito’ não era nem um pouco surpreendente para Daren. Isso era até esperado. Talvez, se as pessoas agissem de outra maneira, aí sim, Daren ficaria surpreso.


O que movia aquele preconceito era o medo do desconhecido; As histórias de terror sobre o continente negro e os seus demônios que por gerações foram criadas e disseminadas pelas mentes daqueles que não conheciam os pioneiros da nova geração de Decarius; E a infeliz queda do nível de poder geral que a humanidade sofreu desde a última guerra.


Daren, ciente disso, tentava compartilhar conhecimento e boas ações, para assim, tentar mudar a visão sobre eles. Contudo, ele sabia que isso levaria tempo.


Era difícil para o povo absorver aquelas mudanças repentinas, porque o equilíbrio de poder em Decarius sempre foi estável, pelo menos para essa geração. E com as revelações de Daren e do continente negro, a balança foi desequilibrado, e todos, que antes tinham e aceitável, às suas próprias maneiras, os seus líderes aturais, viram uma nova e imbatível força se erguer, causando, mesmo sem ter essa intenção, uma má sensação de que um desconhecido tinha dado um golpe de Estado no planeta inteiro.


Qualquer um que pensasse um pouco, teria uma rápida conclusão de que Daren, se quisesse, poderia dominar tudo. E sem saber qual era o grau de poder do Reino Demoníaco, as pessoas acabavam nivelando com ele. 


Se o líder era tão forte daquele jeito e tinha à sua disposição uma técnica tão poderosa quanto à Singularidade, as pessoas do continente negro deveriam ser verdadeiros monstros.


Quem conheceu Drake comparava o mais fraco do Reino Demoníaco a ele.


Era ruim que as pessoas estivessem daquele jeito, mas inevitável. Também, nem tudo era ruim naquela situação, pois os conflitos esfriaram por todo o planeta, porque ninguém sabia como Daren iria reagir a eles e ninguém queria ser o primeiro a testar.


O planeta tinha um novo Sherif, querendo ele ou não esse cargo.


Daren, junto com o seu Esquadrão da Noite e aqueles do Reino Demoníaco que queriam ajudá-lo, reforçaram as defesas de Decarius, de algumas nações e de certos pontos estratégicos do globo.


O Vale da Esperança, a casa de Zao Tian, aquele que herdou o poder de seu mestre, teve uma atenção especial por parte de Daren. Enquanto o grupo de resgate não volta há meses, Tyrone, o Diretor silver, Zao Hu, Wladimir e Ye Zu receberam uma grande ajuda na reconstrução daquele lugar.


As vidas não poderiam ser trazidas de volta, mas uma mão amiga e solidária poderia aliviar a dor da perda e reconstruir o que havia sido destruído.


O Vale da Esperança, outrora um local de treinamento para os futuros defensores de Decarius, agora também se transformava em um símbolo de resistência e renascimento. Sob a liderança de Daren, o vale se enchia de novas estruturas, não apenas para treinamento, mas também para estudo e pesquisa das energias espirituais e medicinas. Daren via a importância de preparar Decarius não apenas fisicamente, mas também em conhecimento e compreensão das ameaças que poderiam enfrentar no futuro.


Daren também iniciou um programa de intercâmbio com os habitantes de Decarius. Ele convidava grupos de humanos para visitar o continente negro, sob sua proteção, para verem por si mesmos que as histórias de terror eram apenas isso, histórias. Esses visitantes viam uma comunidade próspera e pacífica, uma sociedade que, apesar de suas diferenças físicas e de poder, não era diferente dos demais habitantes de Decarius em seus desejos por paz e prosperidade.


Dragões viviam entre humanos e podiam ser vistos voando pelos céus com a mesma frequência que pássaros; Bestas demoníacas de grande inteligência e sabedoria coexistiam com os humanos e não havia nenhum sinal de conflito naquele lugar. Contudo, os externos que foram convidados ao continente negro ficaram limitados a conhecer certas regiões, pois nem todos concordavam com a abertura e optaram por manter-se cautelosos e afastados.


Muitas coisas foram feitas, no entanto, não eram apenas os esforços de paz e reconstrução que ocupavam a mente de Daren. Ele estava bem ciente da presença de forças malignas que buscavam desestabilizar o universo, e Decarius não estava isento dessas ameaças. Por isso, Daren e seu Esquadrão da Noite trabalhavam incansavelmente para identificar qualquer ameaça, fosse ela interna ou vinda de fora do planeta.


A comunidade de artes marciais de Decarius, que havia sido abalada pela revelação da força de Daren, começou a ver nele não um tirano ou um invasor, mas um guardião. As escolas de artes marciais buscavam aprender com as técnicas do continente negro, que eram mais antigas e refinadas do que eles podiam imaginar, e Daren estava mais do que disposto a compartilhar seus conhecimentos, desde que fosse para a defesa de Decarius e a promoção da paz.


Com o tempo, a tensão inicial começou a diminuir. A presença de Daren, inicialmente vista com medo e suspeita, transformava-se em um símbolo de esperança. As pessoas começavam a entender que o poder, quando guiado pela sabedoria e pela compaixão, poderia ser uma força para o bem.


Ainda assim, Daren sabia que a paz era um estado frágil, constantemente ameaçado por forças obscuras. Ele permanecia vigilante, determinado a proteger Decarius a todo custo, porque ele prometeu a Zao Tian que faria isso. E enquanto o planeta continuava sua lenta jornada de renovação, a determinação de Daren em manter a paz e a segurança era mais forte do que nunca.


Graças à presença de Daren, que proporcionou uma útil ausência de conflitos, uma cooperação que estava crescendo a cada dia, e uma vigilância e proteção que garantiam uma segurança jamais sonhada ao planeta, os líderes de Decarius, junto com Daren, podiam atuar em outras frentes como, por exemplo, na captação de aliados.


Em conversas com Drake, Momoa, Yang Zai, Yang Feng, Yang Chao e Tyrone, Daren conseguiu, entre os guardiões imperiais e generais, voluntários adequados para as missões.


Momoa e seu temperamento não eram nem de longe os ideais para visitar outras raças e iniciar tratativas secretas de acordo com elas. Isso estava claro logo de cara.


Nallrian, a responsável por cumprir uma missão parecida e alguém de muito carisma com outras raças, estava na Singularidade, então não dava para usá-la por enquanto.


Ficou acordado, então, que Hatori, Yang Chao e o Diretor Silver se encarregariam de executar essas missões.


Todos os três eram calmos e bons em dialogar para encontrar saídas pacíficas para situações adversas.


O Esquadrão da Noite, incumbido de missões de vigilância em Decarius, não participaria da missão. Isso foi decidido com base na falta de empatia que eles tinham e devido ao tempo que eles ficaram confinados às suas convicções e constantes missões de infiltração.


Outra coisa que foi tratada entre eles era algo bastante sério, que àquela altura, provavelmente começaria a afetar as pessoas, que era algo que os habitantes do Reino Demoníaco chamavam de ‘doença dos mil anos’.


A Singularidade, apesar de todos os seus benefícios e proezas, tinha um ponto de perigo, que dependia muito das pessoas, mas que já deu muitos problemas para o povo do Reino Demoníaco quando Daren começou a utilizá-la. Esse problema era chamado de Doença dos Mil Anos, porque, devido aos longos períodos que aqueles que entraram na anomalia tendem a ficar nela, as suas mentes começam a ficar confusas à realidade.


Geralmente, essas consequências acontecem após cerca de mil anos de exposição à técnica. Alguns podem ter esses problemas antes, outros depois, mas o fato era que na esmagadora maioria das vezes, isso acontecia.


A fim de alertar e evitar que as pessoas começassem a enlouquecer, como viu acontecer no passado, Daren deu aquela péssima notícia para os líderes, que até antes daquela conversa pensavam que ainda teriam muito mais tempo, milênios, dentro da Singularidade, para se prepararem.


Uma cooperação entre todos se fez necessária. E Tyrone, aquele que gerenciava a nação mais avançada do mundo, em termos de medicinas espirituais e alquimia, estava diante de um dilema, que era ceder ou não alguns dos segredos daqueles que confiaram o Vale da Esperança em suas mãos.


As medicinas do Vale da Esperança seriam de suma importância para acelerar o crescimento da humanidade e evitar que esse período antes do ponto crítico de exposição à Singularidade fosse mal aproveitado. Contudo, aquela decisão era muito séria para ele tomar por conta própria, e revelava segredos que não eram dele, mas de uma nação inteira.


Zao Tian e o seu grupo, que eram os únicos que podiam tomar aquela decisão, ainda estavam na Singularidade, e isso se tornou mais preocupante a cada dia, porque, de acordo com o que Daren disse, o tempo máximo de exposição deles já tinha chegado, e só restava a eles torcer para que o grupo estivesse bem e tenha encontrado uma forma de evitar a Doença dos Mil Anos.


Diante da incerteza de Tyrone, para aumentar os números e as chances da humanidade, famílias seriam autorizadas a entrar na anomalia, para se reproduzir e viver lá, para aumentar a população mundial e criar novos possíveis prodígios que venham a ajudar no futuro.


E nesse período, em uma zona protegida e sobre almofadas acolchoadas e quentes, um casulo eclode. E dele, sai uma criança de olhos azuis, cabelos ralos e loiros, que não chorou. Aquela criança era uma menina, uma menina que, ao olhar para luz, parecia reconhecê-la como se já tivesse nascido uma vez, mesmo que não tivesse nenhuma memória. Ela não estava com medo. A primeira coisa que a criança fez ao nascer foi sorrir e mexer as suas mãozinhas e pezinhos.



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