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Capítulo 687 - Quase no Fim

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No coração do Reino Aasimar, sob a vastidão de um céu estrelado que parecia guardar os segredos mais antigos do universo, Hakim e o Rei Salomão embarcaram em uma jornada de aprendizado e descoberta. Era uma jornada não apenas para forjar novas técnicas, mas para transcender os limites do que se acreditava ser possível com a união dos elementos.


Tempestade de Areia Eletrificada…


Sob um vasto deserto que existia no reino Aasimar, o Rei Salomão ensinou a Hakim como canalizar a energia latente da terra e do céu.


"Você deve sentir a areia como parte de si mesmo, Hakim. Ela é tanto sua armadura quanto sua espada!" Instruiu Salomão, enquanto observavam a dança hipnotizante da areia ao vento: “Você já é alguém que domina os seus elementos com maestria, mas o que eu que você faça é enxergar os elementos através de uma nova perspectiva.”


Hakim, concentrando-se profundamente, começou a mover a areia ao seu redor, cada grão era carregado com um zumbido de energia elétrica que sutilmente se conectava ao outro. Quando finalmente liberou a tempestade que havia conjurado, o deserto brilhou com uma luz estonteante, e os relâmpagos dançaram ferozmente entre os redemoinhos de areia. A técnica não era apenas um espetáculo visual, mas um aviso de que Hakim não era mais um mero espectador das forças da natureza, e sim, uma força encarnada.


A densa tempestade de areia estava tão eletricamente carregada que não havia um único milímetro dela que não se comunicasse eletricamente com o outro. Entrar nela, ser cercado por ela, era o mesmo que levar um raio direto.


Lâminas de Relâmpago e Gelo…


Numa noite particularmente clara, quando o frio do deserto se fazia sentir mais intenso, Salomão apresentou a Hakim o conceito de harmonia entre os opostos. 


"A água pode ser tão afiada quanto qualquer espada, Hakim, e o relâmpago, seu fio." Disse Salomão, suas palavras enchiam o ar com possibilidades.


Em um ato de pura vontade e imaginação, Hakim fundiu a frieza penetrante do gelo com a ferocidade errática do relâmpago, criando lâminas de energia pura que cortavam o ar com um sibilar eletrizante. Treinando incansavelmente sob o olhar atento de Salomão, cada movimento de Hakim se tornou mais preciso e cada lâmina mais letal.


Chuva Ácida de Relâmpago


Diante de um grande lago que espelhava as estrelas, Salomão desafiou Hakim a repensar sua conexão com a água.


"Não basta controlar a tempestade, Hakim. Você deve se tornar a tempestade!" Salomão provocou.


Com a mente e o coração abertos à infinitude de possibilidades, Hakim elevou suas mãos, convocando nuvens carregadas de energia elétrica. Concentrando-se na essência volátil do relâmpago, ele fez chover sobre o lago, cada gota era uma portadora de um poder devastador. A água, energizada até o seu limite, transformou-se numa chuva ácida de relâmpagos, demonstrando a Hakim o poder de transformar a calmaria em tempestade.


Cada técnica que Hakim desenvolveu sob a tutela de Salomão foi um testemunho de sua evolução, não apenas como mestre dos elementos, mas como um ser humano capaz de enfrentar as sombras de seu passado com a luz do conhecimento e da sabedoria. O Rei Salomão, observando o crescimento de Hakim, sabia que as técnicas que haviam criado juntos eram mais do que manifestações de poder, elas eram expressões de uma alma que buscava, acima de tudo, a redenção e a paz a qualquer custo.


À medida que Hakim aprimorava suas novas habilidades, o deserto ao redor do Reino Aasimar tornou-se um campo de testes para o poder e a criatividade ilimitados do espírito humano. E, embora sua jornada estivesse longe de terminar, Hakim sentia-se mais preparado do que nunca para enfrentar o que o futuro lhe reservava. Ao lado do Rei Salomão, ele não apenas havia encontrado um mentor, mas um espelho para a grandeza que residia dentro de si, uma força capaz de mudar o mundo.


E assim, enquanto os ventos sopravam as areias do deserto, sussurrando promessas de desafios e conquistas futuras, Hakim e o Rei Salomão continuavam a forjar um legado de poder, sabedoria e esperança.


A jornada de Hakim no domínio dessas técnicas avançadas não era apenas uma demonstração de força, mas uma exploração profunda do equilíbrio entre elementos opostos e a harmonia possível entre eles. Cada nova técnica aprimorada trazia consigo uma compreensão mais profunda do mundo natural e do papel do homem dentro dele. Sob a tutela do Rei Salomão, Hakim aprendeu que o verdadeiro poder vem da capacidade de compreender e respeitar as forças da natureza, transformando-as em extensões de sua vontade.


À medida que avançavam, Salomão apresentou a Hakim o conceito de dualidade, não apenas nos elementos, mas dentro de si mesmo.


"Cada ser carrega luz e sombra, Hakim. Aprender a caminhar na borda entre essas duas forças é o que define um verdadeiro mestre." Explicou Salomão, com um olhar que parecia penetrar a própria alma de Hakim.


Inspirado por essas palavras, Hakim começou a trabalhar numa técnica que simbolizava essa dualidade interna. Ele canalizou a energia pacífica da água e a energia destrutiva do relâmpago em um equilíbrio perfeito, criando um campo de força ao seu redor que refletia tanto a capacidade de se defender quanto de devastar. Essa técnica, uma fusão de defesa e ataque, tornou-se um reflexo da própria jornada de Hakim em direção ao equilíbrio.


O relacionamento entre Hakim e o Rei Salomão evoluiu, apesar de eles terem apenas 37 dias entre cada novo reencontro, transformando-se de mentor e aprendiz para uma profunda amizade forjada no respeito mútuo e na busca compartilhada por conhecimento. Salomão, que tinha visto muitas eras passarem, encontrou em Hakim um espírito afim, alguém que, apesar das adversidades, nunca deixou de buscar a luz.


Salomão, mesmo que não reconhecesse Hakim a cada ciclo, reconhecia na expressão dele a amizade que o novo conhecido nutria por ele. O que Hakim sentia era puro e inconfundível, principalmente para alguém com a sabedoria de Salomão. 


Juntos, eles contemplavam os céus noturnos do deserto, discutindo filosofias, estratégias de batalha, e o futuro de Decarius. Em tais momentos, Hakim sentia-se parte de algo muito maior do que ele mesmo, uma continuidade de sabedoria e poder que se estendia muito além de sua existência individual.


Salomão gostava de debater pelo debate em si, e conjecturar apenas para alimentar a sua mente, então, mesmo que ele não fosse se lembrar do que ele e Hakim discutiram, ele pensava junto com o rei de Gard.


Enquanto o treinamento prosseguia, Hakim não apenas dominava as técnicas que havia aprendido, mas também começava a desenvolver suas próprias, inspirado pelas lições de Salomão e pela riqueza da história de Decarius. Ele sabia que o caminho à frente estava repleto de incertezas, mas armado com o conhecimento e a força que havia adquirido, sentia-se pronto para enfrentar qualquer desafio que o destino lhe reservasse.


O Rei Salomão, observando o crescimento e a determinação de Hakim, sabia que o jovem rei estava no caminho certo para se tornar uma lenda por direito próprio. E enquanto os ventos do deserto continuavam a sussurrar através das dunas, trazendo consigo a promessa de mudanças iminentes, ambos reconheciam que a jornada de Hakim estava apenas começando. Uma jornada que, sem dúvida, o levaria a novos horizontes e a uma nova era para Decarius e além.


Em meio ao silêncio sagrado do deserto, sob a vigilância eterna das estrelas, a aliança entre Hakim e o Rei Salomão permanecia como um farol de esperança, uma prova de que mesmo nas areias inconstantes do destino, o espírito humano pode florescer e transcender os limites do possível.


Os anos que Hakim passou com o Rei Sábio se perderam na sua memória. Ele já tinha perdido a conta de quanto tempo se passou, porque a cada novo dia, ele queria absorver mais daquele conhecimento infinito do seu mestre. Contudo, Hakim sabia que o fim chegaria um dia, que não dava para ter todo o conhecimento do Rei Sábio, e que ele ainda, naquela Singularidade, queria resolver algumas pendências com Pemma Wangchuck.


A preparação do rei de Gard tinha como objetivo, também, voltar para Decarius em um futuro próximo e fazer Pemma Wangchuck pedir perdão pelo que fez ao seu reino. 




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