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Capítulo 689 - Embaixadores da Humanidade 2

[Capítulo semanal.


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Em um canto distante do universo, onde histórias múltiplas acontecem através do cosmos, Yang Chao, representando a poderosa Dinastia Yang e a raça humana como um todo, embarcou em uma missão de suma importância. Sua tarefa, assim como a do Hatori, era formar alianças com espécies de outros planetas, uma empreitada que exigia não apenas diplomacia, mas também uma demonstração de força e coragem.


Certas espécies poderiam ser hostis com a chegada de um visitante humano, e esse era um dos motivos para escolher os embaixadores da humanidade. Todos eles tinham que ser calmos e diplomáticos, mas fortes, caso fosse necessário.


Calmo e sereno, com uma aura que irradiava paz, Yang Chao viajava pelo espaço, esperando que o seu destino o levasse a planetas habitados por criaturas que ele apenas escutou falar.


Muito importante para Yang Hao, pois ele era um dos Guardiões Imperiais mais leais ao imperador, um dos mais fortes e versáteis, e o mais disposto a dar a vida para defender o monarca da Dinastia Yang, Yang Chao ficava muito engessado à proteção de Yang Hao e do palácio imperial. 


Por causa da sua força e da confiança que ele transmitia ao imperador, Yang Chao não recebia as mesmas missões que os outros Guardiões Imperiais, então, ele praticamente nunca saiu de Decarius.


Aquela viagem era como uma passeio para Yang Chao, que estava atento e com o seu objetivo sempre em primeiro lugar, mas contente de ter a oportunidade de viajar, para variar.


Seu primeiro destino foi Thalas, um planeta coberto por vastos oceanos e ilhas flutuantes, lar dos Aquarians, seres anfíbios de beleza e olhos que refletiam as profundezas do mar. Os Aquarians eram conhecidos por sua forte afinidade com a água e vida, o que lhes concedia grandes habilidades de cura, aspectos que ressonavam com os próprios dons de Yang Chao.


Ao aterrissar em uma das ilhas flutuantes, Yang Chao foi recebido com uma cautela compreensível. 


As ilhas flutuantes de Thalas eram maravilhas naturais, suspensas nos oceanos, elas viajavam pelo planeta junto com as correntes marítimas. 


Essas massas terrestres variam em tamanho, algumas abrangendo vastas extensões capazes de sustentar cidades inteiras, enquanto outras são pequenas o suficiente para abrigar apenas uma única árvore ou uma casa. Cobertas por vegetação exuberante, elas flutuam serenamente acima dos oceanos profundos, criando paisagens de tirar o fôlego com cachoeiras que deságuam de picos que quase atingem o céu para o mar abaixo em cortinas de água cintilante. As bordas das ilhas são frequentemente adornadas com pedras preciosas e minerais que brilham sob a luz solar, refletindo um espectro de cores deslumbrantes.


Neste cenário espetacular, os Aquarians fazem sua morada. Eles são seres de uma beleza exótica, com traços que evocam tanto a majestade do mar quanto a graça dos seres terrestres. A pele dos Aquarians varia em tons de azul, verde e turquesa, mimetizando as cores vibrantes do oceano, onde caçam e se camuflam, e é complementada por marcas e padrões que lembram os recifes de corais e as texturas fluidas da água. Seus cabelos, longos e flutuantes, parecem estar sempre em movimento, como se dançassem ao sabor de uma brisa submarina, adornados por vezes com conchas e pérolas que ressaltam sua ligação com o mar.


Os olhos dos Aquarians são talvez sua característica mais hipnotizante, grandes e expressivos, cobertos por uma nítida camada que lhes permite ver claramente tanto em ambientes aquáticos quanto terrestres. Estes olhos refletem as profundezas do oceano, variando de um azul escuro profundo a um verde esmeralda claro, com um brilho que sugere uma profunda conexão com o mundo ao seu redor.


Eles possuem corpos esbeltos e adaptados tanto para a vida na água quanto em terra. Suas mãos e pés são delicadamente palmados, permitindo-lhes nadar com elegância e eficiência, enquanto pequenas guelras, quase imperceptíveis, nas laterais de seus pescoços, permitem-lhes respirar debaixo d'água.


Os Aquarians vestem-se com tecidos que lembram a fluidez da água, feitos de materiais translúcidos que capturam a luz e a movimentam com a graça de ondas e correntes marinhas. Estes trajes, muitas vezes enfeitados com elementos naturais do mar, realçam sua beleza e reforçam sua identidade como filhos das águas.


Nas ilhas flutuantes de Thalas, eles encontraram um equilíbrio perfeito entre a terra e o mar, criando um lar onde o espírito do oceano respira livremente em cada pedra, planta, e brisa.


Naquele mundo, humanos não eram vistos pelos Aquarians há milênios, mas devido ao culto, também milenar, que Aquarians tinham pelo anjo que libertou o seu mundo há mais gerações do que eles podem contar, o Aquarians não foram hostis com Yang Chao. Eles estavam curiosos e recesos, mas não levantaram as suas armas contra o embaixador de Decarius.  


"Visitante, por que trazes tua presença ao nosso mundo?" Lanai, uma sacerdotisa dos Aquarians, indagou com uma voz que parecia cantar como o oceano.


"Venho em busca de alianças, para enfrentarmos juntos um inimigo que ameaça nossos mundos." Yang Chao respondeu, com sua voz tranquila espalhando-se como ondas calmas e um sorriso gentil no rosto, logo antes de completar: "Acredito que, juntos, podemos criar um futuro onde a paz entre nós possa existir e forjar uma aliança na qual possamos nos ajudar em casos de perigo."


Lanai estudou Yang Chao por um momento, seus olhos penetrantes buscavam a verdade em suas palavras, mas as expressão de Yang Chao escondia um monstro que confundia a sua análise. 


"Nosso povo valoriza a cura e a vida. Se tuas intenções forem puras, então talvez possamos caminhar juntos nesta jornada. Contudo, nós necessitamos de uma causa justa e um entendimento melhor sobre você e o seu povo." A sacerdotisa respondeu enquanto convidava Yang Chao a entrar no mar, para se encontrar com outros líderes de tribos e países


Nos dias que se seguiram, Yang Chao compartilhou com os Aquarians suas habilidades de cura, ajudando a tratar os enfermos e feridos, fortalecendo a confiança entre eles. Em troca, os Aquarians mostraram a ele um pouco da história daquela raça, de como eles se tornaram livres e de como eles já sofreram nas mãos dos deuses que travam eles como animais de estimação..


Yang Chao, após passar algum tempo em Thalas, partiu com a promessa de que os seus maiores guerreiros visitariam Decarius, onde posteriormente seria selado um acordo, ou não.


Depois de conhecer Thalas, a próxima parada de Yang Chao foi no árido planeta Vulkar, onde o céu era tingido pelas chamas de seus três sóis. Vulkar era habitado pelos Pyrians, uma raça de seres de fogo, cujos corpos flamejantes e temperamento ardente eram tão implacáveis quanto o próprio planeta. Apesar de sua natureza feroz, os Pyrians possuíam uma honra inabalável e uma paixão ardente pela vida.


Yang Chao aproximou-se dos Pyrians com respeito, consciente do calor abrasador que emanava de seus corpos, mas tranquilo, porque para quem viveu ao lado de Yang Hao por tanto tempo, não era qualquer calor que iria surpreendê-lo.


"Venho em paz, buscando a força de sua chama para unir nossos povos contra um inimigo comum." Yang Chao declarou para o mundo, fazendo com que sua presença imponente ganhasse a atenção dos guerreiros de fogo.


Zara, líder dos Pyrians que habitavam por perto, riu diante do desafio, e quando chegou até Yang Chao, ele respondeu: "Tua coragem é admirável, criatura estranha. Mas por que achas deveríamos nos aliar a ti?"


Em resposta, Yang Chao permitiu que sua própria força transparecesse, um poder que fazia o ar ao seu redor vibrar e os seus músculos enrijecerem como o aço, enquanto dizia: "Porque juntos, somos mais fortes. E se não pudermos ser aliados, os nossos futuros serão incertos e obscuros perante o que está por vir."


Impressionado, Zara concordou considerou uma aliança, fascinado pela força e serenidade de Yang Chao, características raras entre os combatentes que conhecia. Se eles respeitavam a força, os Pryrians deveriam respeitar o embaixador da humanidade a dar a ele uma chance de conversar.


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