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Capítulo 691 - O Momento Perfeito

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Tenham uma boa leitura!]


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Os enviados de Decarius que se espalharam pelas galáxias estavam fazendo os seus trabalhos da melhor forma que podiam. Às vezes, eles ficavam dias em um planeta e saíam de lá com, pelo menos, uma consideração por parte dos visitados. Contudo, em muitas ocasiões, mesmo após um convívio de dias, a exposição das sérias consequências às quais os mundos deles também estariam à mercê caso a humanidade caísse, eles saíam com negativas irreversíveis, porque enfrentar os deuses não era algo que algumas raças viam como uma possibilidade.


Para preservar a discrição da missão, que agora que já estava chegando ao conhecimento de muitas raças e planetas, o campo de atuação dos embaixadores ficou restrito à região de domínio de Zeus, que agora morto, estava livre da vigilância divina.


Extremamente territorialista e egoístas com as suas posses, Zeus sempre deixou claro que não queria ver nenhum deus em seus domínios, nem mesmo semideuses e deuses Protetores. O que era muito diferente dos seus outros irmãos, que delegavam as funções chatas de vigilância para os deuses menores e viviam apenas para reinar e fazer o que quisessem.


Zeus, talvez, tinha como justificativa das suas ações o fato de que fora forçado pelos seus irmãos a se manter quase que exclusivamente em um único planeta, que era Decarius.


A história de decadência da soberania divina começou naquele planeta, pelas mãos de um humano, e apesar de saber disso e de ter uma das missões mais importantes dos deuses, que era vigiar o mundo humano e garantir que eles nunca mais sairiam do controle, Zeus via a sua condição como humilhante e aquém do seu valor, poder e posição entre os seres mais poderosos do universo.


As ausências de Zeus nos conselhos divinos e demais reuniões eram muito motivadas por isso. Ele não queria encarar os seus irmãos, que viviam no Reino Divino e eram livres para fazerem o que quisessem, enquanto exercia uma função que ele julgava ser ultrajante.


Os tempos mudaram desde a última guerra e do período que os deuses reinaram sobre tudo. Agora, mesmo os outros deuses trabalhavam mais pelo controle e contenção de crescimento das espécies do que pela erradicação de todas as formas de uso da energia espiritual por parte delas.


A história da energia espiritual e do que eles julgavam como ‘maldito caminho marcial’ já estava arraigada em cada indivíduo e civilização existente, e somente a aniquilação total poderia reiniciar as coisas.


Quando os deuses renasceram, e principalmente, quando eles deixaram de seguir as orientações dos remanescentes, que buscavam a paz e uma função de neutralidade dos deuses, o universo já tinha florescido mais uma vez e seres poderosos que podiam rivalizar com eles já existiam, então partir para uma guerra total ainda não era a melhor opção.


Uma inserção lenta dos grandes deuses nos mundos, uma demonstração de força e a imposição de algumas regras e submissões aceitáveis foi a melhor linha de ação a ser tomada para que os divinos retornassem o controle do universo, a vigilância e a soberania que sempre era reforçada para os outros, para que ninguém esquecesse quem é a raça superior do universo.


Sem Geb e seu poder de criar um lei, os deuses não conseguiam refazer as algemas da criação; Sem o Pai de Todos para liderar uma vitória inevitável, os deuses não tinham confiança de que aqueles tempos estavam ao seu favor; E devido à longa campanha que teria que ser feita para que todas a raças fossem recomeçadas, eles tinham a desculpa perfeita para não entrar em guerra.


Tudo estava equilibrado sobre uma linha tênue em que qualquer vento poderia levar as coisas a algo catastrófico. 


As políticas de Zeus, embora restritivas, agora proviam uma abertura inesperada para os enviados de Decarius. Com o território anteriormente sob seu domínio livre de vigilância divina, uma vasta região se tornou um campo fértil para a diplomacia e alianças. Hatori, Yang Chao, e outros como eles aproveitaram essa oportunidade para estreitar laços com civilizações que, mesmo sob o olhar opressivo de Zeus, mantiveram um espírito independente e uma cultura rica que resistiu à subjugação.


Essas civilizações, embora isoladas, eram avançadas em suas próprias maneiras e muitas possuíam tecnologias ou poderes únicos que poderiam ser cruciais em uma resistência contra os deuses. As negociações eram delicadas, pois cada encontro exigia uma abordagem cuidadosa para superar séculos de desconfiança e medos instigados pela governança divina. Os delegados de Decarius, sabendo disso, priorizavam o respeito pelas culturas locais e apresentavam propostas de aliança que enfatizavam benefícios mútuos, ao invés de subordinação.


Em uma dessas missões, Hatori visitou um planeta conhecido como Valoria, cujos habitantes tinham desenvolvido uma forma de manipular a energia da escuridão que poderia ajudar bastante em possíveis deslocamentos de grandes populações e até exércitos. Suas habilidades de manipular campos gravitacionais poderiam provar ser um recurso valioso na luta contra os deuses, cujas próprias habilidades frequentemente desafiavam a realidade. Hatori passou vários dias em discussões com os líderes de Valoria, que mostraram-se intrigados mas cautelosos com a proposta de aliança. 


"Eles temem que ao nos ajudar, chamem a ira de outros deuses sobre si

" Explicou Hatori durante uma transmissão segura para Daren e os líderes em Decarius, logo antes de dizer: "Mas há interesse. Eles vêem em nós uma possível proteção contra futuras opressões divinas."


Do outro lado do espectro, Yang Chao encontrava-se em Skoll, um planeta de vastas selvas e criaturas que podiam se camuflar em plena vista. Os Skollians eram mestres da ocultação, e sua habilidade de se esconder poderia ser inestimável em operações de guerrilha e espionagem contra as forças divinas. Apesar de sua natureza que uniu dois opostos, Yang Chao conseguiu impressioná-los com demonstrações de respeito e entendimento das táticas de guerra não convencionais.


"A paciência é a chave aqui." Relatou Yang Chao, logo antes de explicar: "Eles valorizam a discrição e a estratégia sobre a força bruta, o que nos faz aliados naturais contra inimigos tão poderosos quanto os deuses."


“Eles têm personalidades muito cautelosas, então sabem reconhecer quando algo ou alguém pode ser perigoso para eles. E em relação aos deuses, eles concordam conosco, mas ainda vai demorar até que consigamos chegar a uma relação de cooperação ideal para ambos.” Yang Chao encerrou.


Enquanto isso, os líderes de Decarius avaliavam continuamente a situação. Daren, particularmente preocupado com a proteção dos novos aliados, discutia frequentemente com os outros sobre como fortalecer as defesas dos planetas aliados sem provocar os deuses.


"Devemos ser como a água." Dizia Daren em uma reunião com seu conselho: "Adaptando-nos ao ambiente, fortalecendo nossos aliados discretamente, sem chamar atenção excessiva. Cada planeta que conseguimos trazer para nosso lado aumenta nossa chance de sucesso, mas também nosso risco de detecção."


Com o tempo, a rede de alianças começou a tomar forma, um mosaico de culturas e poderes que poderiam, se unidos, começar a desafiar a ordem estabelecida pelos deuses. Cada nova aliança era um passo em direção a um universo onde a liberdade poderia ser mais do que apenas uma aspiração.


Mas a estrada ainda era longa e repleta de incertezas. À medida que mais planetas se juntavam, a tarefa de manter a coalizão unida e oculta tornava-se cada vez mais complexa. E enquanto os enviados continuavam sua missão, a tensão entre a esperança de uma nova ordem e o medo de represálias divinas crescia, tecendo um futuro cujo resultado ninguém poderia prever com certeza. 


A história estava em movimento, e cada ação dos enviados de Decarius escrevia um novo capítulo na saga que levava a uma guerra total. A missão ainda estava longe de terminar, e cada novo dia trazia tanto possibilidades quanto perigos.


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