Capítulo 692 - A Promessa de Daren
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Os esforços diplomáticos, embora árduos, revelavam o potencial para alterar o equilíbrio de poder em todo o universo. Em meio a conversas e negociações, os emissários de Decarius, guiados por Daren e coordenados por estrategistas astutos como Hatori e Yang Chao, desenvolveram uma compreensão mais profunda das dinâmicas políticas e sociais que influenciavam cada civilização com a qual interagiam.
No entanto, não era apenas o poder de persuasão ou a habilidade de apresentar benefícios mutuamente vantajosos que guiavam o sucesso dessas missões. O próprio conceito de resistência aos deuses começava a ganhar um apelo especial entre os povos que há muito se sentiam sufocados sob o jugo divino. A ideia de que a humanidade estava na vanguarda dessa resistência servia como um farol de esperança para muitos, que viam em Decarius um exemplo de coragem e resiliência.
Os embaixadores utilizavam cada oportunidade para reforçar a imagem de Decarius não como conquistadores, mas como libertadores, uma força unificadora contra a tirania celestial. E a história do Grande Arcanjo, passada por gerações na maioria dos lugares que eles visitavam, ajudava muito nesse processo.
Há muito tempo, foi um humano que libertou os seus antepassados e os ensinou o caminho para resistir à opressão que, se não fosse pelo caminho marcial e a proteção abrangente que ele ofereceu, teria voltado antes que qualquer um deles pudesse estar pronto para revidar.
Lutar de igual para igual contra os deuses não estava entre as capacidades deles, mas eles poderiam, agora, resistir por algum tempo, fugir e evacuar os seus, e assim preservar suas raças e espécies por muito tempo, gerando uma enorme dor de cabeça para os deuses.
Gold, oi o Grande Arcanjo, quando espalhou os seus ensinamentos e forneceu proteção a todos, deu a eles uma chance de sobreviver e perpetuar as suas espécies, nem que fosse por meio de um jogo de gato e rato com os deuses.
Durante as visitas diplomáticas, as narrativas cuidadosamente construídas destacavam a luta comum e os ideais compartilhados de liberdade e autodeterminação. Ao fazer isso, os enviados de Decarius transformavam antigas desconfianças ou meros desconhecimentos em novas alianças estratégicas, cada uma reforçando a rede de apoio que poderia um dia desafiar a supremacia divina.
Um exemplo particularmente impactante dessa estratégia ocorreu no planeta Lyrius, cujos habitantes eram conhecidos por sua capacidade única de manipulação energética por meio de cristais.
Lyrius, um planeta repleto de cristais raros que podiam acumular grandes quantidades de energia espiritual que poderiam ser extraídas de forma lenta ou imediata, fornecia um potencial militar e energético significativo à guerra e à melhoria do bem estar da população de Decarius.
De bombas à fontes de energia que poderiam auxiliar na melhoria da qualidade de vida das pessoas sem cultivo, os cristais de Lyrius tinham um potencial ilimitado de usos e benefícios mútuos.
Após dias de diálogos meticulosos e demonstrações de respeito mútuo, o povo de Lyrius, inicialmente hesitante, começou a ver em Decarius um aliado valioso, não apenas em termos militares, mas também como um símbolo de resistência contra opressores comuns e como aliados de pesquisas que poderiam dar novos usos aos seus abundantes cristais.
"A aliança com Lyrius não é apenas estratégica, é simbólica." Explicou Hatori em um comunicado para o conselho de guerra de Decarius: "Eles veem em nós a chama da rebelião que eles mesmos desejam acender em seus corações, mas eles também têm a necessidade de explorar mais os cristais que eles têm aos montes aqui, e querem que nós os ajudemos a fazer isso."
Em paralelo, Yang Chao explorava as vastas redes de alianças potenciais nos planetas florestais de Ardenia, cuja população, composta de seres ágeis e especialistas em guerrilha, poderia prover a habilidade de lutar em terrenos hostis contra forças divinas. A habilidade de Ardenia para se esconder e atacar de maneiras inesperadas era exatamente o tipo de tática que complementaria a força bruta e o poder espiritual dos aliados de Decarius.
Cada sucesso em estabelecer uma aliança era cuidadosamente documentado e analisado pelos líderes de Decarius, que ajustavam suas estratégias conforme necessário para garantir a máxima eficácia e o mínimo de exposição. As comunicações entre os embaixadores e o centro de comando em Decarius eram criptografadas, feitas em códigos garantindo que detalhes de suas negociações e as identidades dos envolvidos permanecessem protegidas de uma possível espionagem divina.
À medida que a rede de alianças crescia, também crescia a complexidade da tarefa de mantê-las coesas e motivadas. O conselho de guerra de Decarius, ciente dos desafios logísticos e políticos, começou a desenvolver um plano de longo prazo para a integração dessas forças em uma coalizão unificada, capaz de operar de forma sincronizada contra qualquer ameaça divina.
Este plano incluía não apenas estratégias militares, mas também acordos de escambo, que garantiam novos elementos e conhecimentos a cada lado, e intercâmbios culturais, fortalecendo os laços entre as civilizações e criando uma verdadeira sensação de comunidade e propósito comum. A ideia era transformar esta aliança em uma entidade que, além de poderosa, fosse resiliente e adaptativa, pronta para enfrentar os deuses quando o momento chegasse.
Enquanto isso, Daren, sempre vigilante, reforçava as defesas de Decarius e dos planetas aliados, preparando-se para qualquer sinal de retaliação divina. Ele sabia que a verdadeira prova ainda estava por vir, e que cada nova aliança aumentava tanto o potencial de sucesso quanto o risco de confronto direto com forças que, até então, dominavam o cosmos. A estrada para a liberdade era longa e tortuosa, mas cada passo dado fortalecia a determinação de todos que sonhavam com um universo onde a liberdade não fosse apenas uma aspiração, mas uma realidade palpável.
“Nós estamos conseguindo muitos aliados e promessas de consideração, mas os benefícios disso estão ficando equivalentes aos perigos.” Em uma reunião de líderes, sentado à mesa com Daren, Tyrone, Yang Feng, Yang Gengi e Drake, Momoa expressou a sua preocupação com o que estava acontecendo, logo antes de explicar: “Um único passo fora da linha pode colocar tudo a perder e acelerar as coisas. E nós ainda não estamos preparados para uma guerra!”
O sentimento de Momoa era compartilhado pelos outros líderes, que expressaram preocupações semelhantes sem nem precisar falar. Contudo, Daren, conhecendo o inimigo e algumas das raças as quais eles se aliaram ou sequer procuraram, tentou acalmá-los, dizendo: “Eu entendo a preocupação, mas o que derrubou a humanidade durante a última guerra foi o isolamento! E nós não podemos repetir esse erro!”
“As raças que eu orientei a serem procuradas foram escolhidas porquê elas nutriam boas recordações dos humanos, ou pelo menos de um humano. As chances de alguma delas entregar aos deuses o que estamos fazendo são muito baixas, e enquanto nós continuarmos abordando apenas esses tipos de espécies, vai ficar tudo bem!” Daren encerrou, porém, ele não viu muita confiança nos semblantes dos outros.
“Desculpe, Daren, mas eu acho que falo por todos quando digo que essa sua confiança nessas espécies pode não ser mais tão racional, afinal, desde a última guerra, passaram-se milhões de anos.” Yang Feng, um dos representantes da Dinastia Yang, explicou o seu ponto de vista. Para ele, Daren ficou isolado por tempo demais e não estava levando em consideração as mudanças naturais de pensamentos e virtudes das espécies ou a influência dos deuses, seja pelo medo ou pela chantagem, assim como eles fizeram com Yang Zai.
Compreensivo, Daren demonstrou entender os sentimentos de Yang Feng e dos outros, enquanto respondia: “O tempo pode ter passado, mas os deuses nunca mudam!”
“Vocês podem pensar que eu estou sendo ingênuo e que eu não estou pensando fora da caixa, mas eu estou apenas me baseando nas minhas lembranças e no que aconteceu no passado e se repete por eras.”
“Os deuses sempre recorrem à opressão! E qualquer criatura que consegue enxergar alguma virtude no que nós estamos fazendo, nunca nos entregará para os deuses. Eles, no máximo, irão ficar neutros.” Daren encerrou. Ele tinha certeza que a tirania dos deuses já tinha chegado àqueles planetas de alguma forma, e que a raça divina nunca teria a lealdade deles.
“Eu espero muito que você tenha razão, Daren…” Depois da resposta de Daren a Yang Feng, Momoa comentou, logo antes de completar: “Porque se a guerra começar agora, a coisa vai ficar muito feia para gente!”
Quando encerrou, Momoa olhou para os líderes à mesa, a maioria deles interinos e sem força suficiente para enfrentar os Grandes Deuses em um possível ataque.
“Essa guerra, quando chegar, terá mais de uma batalha, Momoa!” Daren, como se soubesse exatamente o que estava por vir, respondeu, antes de explicar: “Eu posso lidar com o primeiro ataque, quando isso acontecer! A nossa preparação está sendo feita para além disso!”
Quando Daren terminou de dizer aquilo, ele deixou no ar uma questão intrigante e muito preocupante, mas o que mais chamou a atenção de todos ali foi a forma com que ele bateu no peito e assumiu a responsabilidade de segurar um eventual primeiro ataque dos deuses como se ele tivesse certeza de que não perderia.