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Capítulo 693 - Guerra Civil

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Tenham uma boa leitura!]


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Enquanto os líderes de Decarius escutavam de Daren uma afirmação de que, se fosse preciso, ele seguraria sozinho um primeiro ataque dos deuses, em Niflheim, Yanor seguia em sua busca pelos seus adeptos que ainda estavam vivos no planeta dos gigantes…


Após obter o apoio de Bror, e com isso o apoio de muitos titãs de pedra, Yanor seguiu para uma uma região onde tudo era envolto por uma densa névoa e tempestades eternas caíam sobre aquele lugar.


A busca de Yanor por aliados continuava com um fervor que apenas uma alma que retornava ao lar com um propósito renovado poderia ter. Sua jornada o levou até os confins mais hostis do planeta, uma região esquecida onde a névoa densa e as tempestades eternas formavam um véu quase impenetrável. Aquele era o domínio dos Gigantes do Nevoeiro e dos Gigantes da Tempestade, seres formidáveis cuja existência estava tão entrelaçada com o caos do clima que eram um com a tormenta.


Yanor, embora gigante, caminhava com cuidado através das brumas espessas, cada passo pesado que dava ecoava sobre o terreno irregular e chamava muita atenção. Ele sabia que a abordagem nessas terras deveria ser feita com respeito e cautela, pois os gigantes que buscava convencer eram conhecidos por sua desconfiança e reclusão.


Os Gigantes do Nevoeiro, criaturas esquivas e enigmáticas, eram mestres em se ocultar nas névoas, aparecendo apenas quando desejavam. Já os Gigantes da Tempestade, mais voláteis e ferozes, manifestavam-se com a fúria dos ventos e trovões, capazes de iniciar tempestades devastadoras com um simples gesto. Eles estavam escondidos por todas as partes, observando Yanor a cada passo que ele dava, mesmo que ele não percebesse as suas presenças.


Ao se aproximar do coração da tempestade, Yanor sentiu o poder elemental pulsando no ar, a eletricidade estática fazia seus próprios cristais de gelo vibrarem em resposta. Não era apenas uma missão para formar alianças, era um retorno às raízes de seu povo, uma redescoberta de sua própria essência elemental e do poder da sua raça.


"Eu, Yanor, filho de Jhora, clamo pela audiência dos guardiões da névoa e da tempestade!" Yanor anunciou. Sua voz, poderosa e retumbante, cortou o ar carregado e viajou pela névoa. 


Não demorou muito até que figuras imensas começassem a tomar forma dentro da névoa e da chuva torrencial. Primeiro, uma sombra, quase uma ilusão, surgiu, e um Gigante do Nevoeiro emergiu com seus contornos borrados pela névoa que se agarrava a ele como uma segunda pele. Logo atrás, um estrondo ensurdecedor anunciou a chegada de um Gigante da Tempestade, seu corpo era carregado de energia, faíscas que dançavam entre os seus dedos e corria pelas suas veias como serpentes vivas.


"Yanor, o exilado, retorna e busca nosso apoio?! Por que deveríamos unir forças com aquele que foi rejeitado por seu próprio sangue?" A voz do Gigante do Nevoeiro era como um sussurro que atravessava a névoa, fria e distante. Ele questionava a presença de Yanor naquele lugar e as razões pelas quais ele estava lá.


"Eu fui exilado, sim, mas não por minha vontade ou fraqueza. Fui traído e entregue como um prisioneiro, não por falta de amor por Niflheim, mas por intrigas que minaram meu lugar entre vocês. Venho pedir que vejam além das mentiras e reconheçam o perigo que nosso mundo enfrenta. Os deuses estão se movendo novamente, e Niflheim não pode permanecer à margem, ignorando as correntes que tentam nos aprisionar novamente." Yanor anunciou o motivo do seu retorno e o que esperava dos gigantes como um todo.


Os gigantes trocaram olhares, a névoa e os ventos ao redor deles vibraram, parecendo refletir suas emoções tumultuadas. E o Gigante da Tempestade, mais impulsivo, rosnou: "E o que você propõe, Yanor? Como podemos confiar em um príncipe caído?"


Yanor acenou com a cabeça, concordando com as dúvidas, e respondeu: "Acredito na unidade e na força. Juntos, podemos resistir a qualquer ameaça, até mesmo aos deuses!”


“Eu venho diante de voces não apenas como um príncipe desejoso pelo trono, mas como um filho de Niflheim que deseja ver seu lar seguro e respeitado. Meu poder foi ampliado, minhas convicções fortalecidas, e eu lhes peço… Juntem-se a mim, para guerra, e também, para a proteção."


“A glória da nossa raça deve ser resgatada! O orgulho de ser um gigante deve retornar para cada um dos nossos!”


“Eu estou aqui para encerrar de uma vez por todas a nossa submissão aos deuses, e para que nós, gigantes, assumamos a posição de respeito que merecemos!” Yanor declarou com fervor, confiança e orgulho de pertencer a raça dos gigantes.


Apesar do seu discurso forte e pró gigantes, a resposta dos outros não veio imediatamente. Os gigantes recuaram, desaparecendo novamente na névoa e na tempestade, deixando Yanor sozinho com seus pensamentos turbulentos e dúvidas sobre a moral do seu povo. Ele sabia que suas palavras precisavam de tempo para ecoar nas mentes de seus compatriotas, para superar a desconfiança de séculos. No entanto, a espera gerava um desconforto que fazia-o duvidar da atual vontade dos gigantes em restaurar a glória do seu povo que foi tão temido no passado.


Enquanto isso, a notícia do retorno de Yanor começava a se espalhar como um vento frio que precede uma grande tempestade. Jhora, ainda no trono, sentiu o peso dessas notícias. Um confronto entre pai e filho era inevitável, e a tensão dentro do reino crescia, à medida que mais gigantes começavam a questionar a liderança atual e o futuro de seu mundo. A rebelião, ainda em sua infância, já começava a tomar forma, prenunciando uma luta tanto por poder quanto por identidade.


A resposta de Yanor aos Gigantes do Nevoeiro e da Tempestade era um chamado para a ação que reverberava constantemente pelo ar denso da tempestade. A tensão que surgia dessas conversas era um prenúncio das mudanças que poderiam vir a abalar os alicerces de Niflheim.


Em meio à incerteza, os gigantes se dispersaram para refletir sobre as palavras de Yanor. Eles sabiam que a proposta trazia consigo um peso de consequências imensuráveis. Afinal, questionar o reinado de Jhora não era apenas uma questão de lealdade, mas também um desafio às estruturas estabelecidas que haviam mantido Niflheim em uma paz tensa, mas controlada.


O vento frio que começava a se intensificar ao redor do príncipe exilado era o menos preocupante de seus problemas. A verdadeira tempestade estava nos corações e mentes de seu povo. À medida que as notícias de sua presença e de seu desafio ao status quo se espalhavam, Yanor sabia que cada passo adiante poderia tanto fortalecer sua causa quanto precipitar o seu fim. Contudo, ele tinha algumas cartas na manga que podia usar quando fosse necessário.


Enquanto os gigantes ponderavam, Yanor refletia sobre a jornada até aquele momento. O suporte dos titãs de pedra, como Bror e seus seguidores, já era um forte indicativo de que ele não estava sozinho em seu desejo de mudança. Contudo, a adesão dos Gigantes do Nevoeiro e da Tempestade era crucial. Eles eram essenciais para a consolidação de uma força capaz de enfrentar não apenas as dinâmicas internas de Niflheim, mas também as ameaças externas dos deuses.


Yanor se dirigiu então aos locais sagrados de Niflheim, locais onde a energia espiritual se concentrava de forma diferente e era cultuada como um entidade. Em cada um desses lugares, ele deixou parte de seu corpo, de sua essência, como um chamado para aqueles que ainda acreditavam em um Niflheim regido pela força, vontade e orgulho de seus próprios filhos, e não pela submissão aos caprichos divinos.


À medida que Yanor invocava os valores e a glória de seu povo, a paisagem ao redor começava a responder. A névoa se adensava, os ventos sopravam com mais força, e até o próprio solo parecia tremer sob o peso de uma história prestes a ser reescrita.


De seu castelo de gelo, Jhora sentia o crescimento do poder de seu filho. O velho rei, agora mais consciente do potencial conflito que se avizinhava, convocava seus conselheiros mais próximos. A sala do trono, normalmente um lugar de ordem e comando, estava carregada com uma tensão que raramente se via. Os sussurros sobre uma possível guerra civil começavam a tomar forma, e Jhora sabia que a sua resposta ao desafio de Yanor definiria o futuro de Niflheim.


"Devemos estar preparados." Dizia Jhora, sua voz grave ressoava pelas paredes de gelo do castelo como o estrondo de uma avalanche: "Yanor é meu filho, mas também um rival que não subestimarei. Mobilizem os Guardiões do Gelo, e avisem aos Senhores das Tribos… Niflheim pode estar à beira de uma nova era, seja ela de renovação ou ruína!"


Conforme a preparação para o confronto se intensificava, Yanor continuava sua campanha para unir os gigantes sob uma nova bandeira. Ele visitava as tribos mais isoladas, os eremitas das montanhas congeladas e os guerreiros esquecidos nos vales sombrios de Niflheim, cada encontro fortalecendo a rede de lealdades e ressentimentos contra a submissão prolongada de Jhora que o levou a entregar o seu próprio filho como prisioneiro, ou melhor, um brinquedo, para Thor.


O futuro de Niflheim estava em aberto naquele momento, e a batalha pela alma do reino dos gigantes estava apenas começando. Yanor, armado com a promessa de renovação e a ameaça de uma guerra fratricida, preparava-se para o que viria a seguir. Ainda que incerto, seu caminho estava traçado desde o dia em que ele foi internado por Yan Chihuo, e ele não recuaria, pois o destino de um príncipe exilado era agora o destino de todo um reino e de toda uma grande aliança que estava se formando no cosmos.


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