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Capítulo 696 - Inquebrável

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Tenham uma boa leitura!]


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Nos confins de um planeta robusto e antigo, esculpido pela passagem incansável do tempo e forjado em pressões que poderiam desintegrar rochas como se fossem meros grãos de areia, Gaspar se encontrava no epicentro de seu mais rigoroso treinamento. O cenário atual era um deserto de pedras preciosas, onde os cristais de diamante se erguiam como monumentos ao poder inexorável daquela terra que abrigava seres de imenso poder.


Gaspar, um especialista na manipulação de diamantes e conhecido por sua defesa intransponível entre os humanos, estava diante de um desafio que colocava à prova não apenas sua habilidade, mas também sua resiliência e determinação. Ao seu lado, Monky, o observador silencioso e mentor, cujos olhos eram tão penetrantes quanto as pedras que Gaspar controlava, determinava qual era o próximo desafio do humano, ou melhor, quem era.


"Prepare-se, humano... Aqui, sua defesa será testada até o limite... E além!" Monky avisou com uma seriedade que reverberava na vastidão do deserto de pedras preciosas: “As bestas demoníacas que existem aqui são tão superiores a você que não há como medir essa diferença. Se você quer mesmo aprender com o Lorde Gold, então comece com os seus primeiros discípulos!”


As bestas demoníacas de que Monky falava não eram criaturas comuns. Eram entidades primordiais, capazes de alterar planetas com a mínima expressão de sua força bruta. E cada uma delas tinha sido treinada pelo maior artista marcial que já existiu, um ser cujas habilidades superam as lendas.


A primeira dessas bestas, uma gigantesca criatura feita de magma solidificado e rocha vulcânica, avançou, ao comando de Monky, em direção a Gaspar. Com olhos ardentes como o próprio núcleo do planeta, ela rosnou em desafio: "Defenda-se, manipulador de diamantes!"


*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Sem ficar surpreso por escutar aquela besta demoníaca falar a sua língua, Gaspar ergueu as mãos, e do solo ao seu redor, muralhas de diamantes surgiram, brilhando intensamente sob o sol escaldante do deserto. No entanto, a besta arremessou um punho contra a barreira, e o impacto foi tão poderoso que as muralhas estilhaçaram como vidro, lançando fragmentos cintilantes por todo o ar.


Foi humilhante. A defesa suprema da humanidade caiu com um único soco.


A explosão e a onda de choque geradas pelo impacto foram tão absurdas que a maior parte das areias do deserto foram varridas e criaram tempestades que viajavam mais rápido do que os ventos de um furacão.


*Boooooooooooooooooom…* Desconcertado, descrente, mas não derrotado, Gaspar saltou para o lado, evitando um segundo golpe que teria sido fatal. 


"Concentre-se, humano. Sua defesa precisa ser mais do que dura e precisa ser inteligente!" Enquanto o soco daquela besta causava o som de uma explosão, Monky gritou de uma distância segura.


Enquanto Moky tentava dar alguma orientação, a luta prosseguiu, com Gaspar convocando formas cada vez mais complexas e intrincadas de diamantes, tentando antecipar e contra-atacar os movimentos da besta. Contudo a cada tentativa, a criatura rompia suas defesas com uma força brutal e um conhecimento tático que desafiava a lógica.


A criatura era imensa, mas extremamente rápida; Ela usava o seu tamanho para observar cada possível rota de fuga de Gaspar, bloqueá-las e mantê-lo preso entre os seus ataques que não paravam de cair. 


Seja força bruta, pensamento tático ou agilidade para colocá-los em prática, a criatura possuía.


Após várias tentativas exaustivas, Gaspar estava coberto de suor e poeira,com cada músculo do seu corpo doendo e cada sopro seu era um lembrete de suas limitações. Monky se aproximou dele com uma expressão indecifrável e falou num tom duro: "Você está aprendendo, mas não é rápido o suficiente. A verdadeira batalha não espera que esteja pronto!"


Assim que terminou de dizer aquilo, Monky sinalizou para que aquela besta demoníaca recuasse, enquanto acenava para outra que assumiria o seu lugar.


A segunda besta que Monky escolheu era ainda mais formidável. Uma serpente de sombras que se movia entre as dimensões, e tinha uma presença tão efêmera quanto a neblina. 


"Sua vez, Humano." A serpente sibilou, e em um instante, estava em toda parte e em lugar nenhum, atacando por ângulos impossíveis e com uma força que não perdia em nada para a criatura anterior.


Desta vez, Gaspar tentou algo diferente. Em vez de erguer barreiras estáticas, ele usou os diamantes para criar um redemoinho giratório ao seu redor, uma tempestade de lâminas extremamente duras e afiadas que cortavam o ar enquanto emitiam um assobio mortal.


A serpente de sombras colidiu com a defesa, e pela primeira vez, Gaspar conseguiu repeli-la, mas apenas momentaneamente. Após falhar, a besta recuou e atacou novamente, desta vez com uma velocidade aumentada, rompendo a defesa e forçando Gaspar a se defender com desespero.


*Craaaaaaaaaaaaash…* Os diamantes se quebraram, e Gaspar cuspiu sangue após ser prensado contra o chão pela cabeça da cobra, que após fazer isso, o agarrou com a boca e lançou ele violentamente para o lado.


Gaspar bateu em tudo em seu caminho, mas não parava. A força do arremesso era tão grande que ele teve a impressão de que só pararia quando desse uma volta naquele mundo.


Após finalmente parar, Gaspar já estava ao alcance da serpente, que movendo-se à sua própria maneira, o interceptou e deu continuidade aos ataques.


Cada golpe que Gaspar bloqueava era uma vitória minúscula para as bestas, mas gigantesca para ele, cada falha era um lembrete das distâncias que ele ainda precisava percorrer até chegar no próximo estágio da sua evolução. E enquanto o sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e vermelho, as lutas continuavam. Gaspar, exausto mas não quebrado, levantava-se cada vez mais bambo, mas seus olhos, ardendo com uma determinação que rivalizava com a sua dor, não hesitavam em levantar vez após vez.


Monky, vendo o progresso, mas reconhecendo o longo caminho à frente, já planejava os próximos desafios e avisava: "Ainda há muito a aprender, humano. Muito a superar. Essas bestas são apenas o começo."


As estrelas que cintilavam no céu agora escuro, eram as únicas testemunhas silenciosas do treinamento de Gaspar, que, apesar das derrotas, das dores e das dúvidas, estava lentamente forjando uma vontade de ferro. A noite caía sobre o deserto de pedras preciosas, mas para Gaspar, a jornada estava longe de terminar. A cada nova aurora, novos desafios o aguardavam, cada um mais difícil que o último, mas cada um era uma oportunidade maior de superação.


Sob o manto estrelado de um mundo resistente e implacável, Gaspar continuava seu treinamento, cada dia mais próximo de se tornar o mestre inabalável que precisava ser.


Conforme a noite se aprofundava, o treinamento de Gaspar seguia em um ritmo implacável. Monky, observando atentamente, convocava a próxima besta primordial, uma criatura titânica feita de ventos cortantes e tempestades elétricas. Seus olhos, incandescentes como relâmpagos, fixavam-se em Gaspar com um olhar que prometia desafios ainda maiores.


"Humano, observe bem…" Monky instruiu com sua voz carregada de sérias expectativas: "Essa besta é mestra dos ventos e das tempestades. Ela vai ensinar-lhe sobre movimento e agilidade, sobre como a defesa também pode ser fluida e adaptável."


Ao cair daquelas palavras, foi dada a ordem de começar e a besta avançou, gerando um rugido de ventos que transformava a areia ao redor em lâminas afiadas. Gaspar, sentindo a fúria da tempestade, concentrou-se, chamando a terra ao seu redor para formar um escudo de diamantes móveis que giravam em um vórtice defensivo ao seu redor.


As primeiras rajadas de vento atingiram a barreira de diamante com força tremenda, mas, para surpresa de Gaspar, elas começaram a erodir as pedras preciosas, forçando-o a constantemente recriar e fortalecer sua defesa. Cada onda de vento era uma lição de resistência e de constante adaptação.


"A verdadeira defesa…" Monky gritava por cima do uivo dos ventos: "Não é ser inquebrável, humano! É saber se reconstruir mais rápido do que pode ser destruído!"


Aquela era, especificamente, uma batalha não apenas contra a força bruta, mas contra a exaustão. Gaspar sentia cada músculo de seu corpo vibrar com o esforço de manter sua defesa, enquanto cada novo ataque da besta era mais astuto e poderoso que o anterior.


Após horas de contínuo confronto, a besta recuou, permitindo que Gaspar recuperasse o fôlego. Seu corpo estava coberto de poeira e suor, seus músculos tremiam de fadiga, mas seus olhos brilhavam com um novo entendimento.


"Você está aprendendo, humano…" Monky observou enquanto murmurava. Sua expressão, revelando uma mistura de satisfação e respeito, ponderava: "Mas ainda há muito a ser testado."


Antes que Gaspar pudesse se recuperar minimamente bem, a última e mais formidável das bestas tomou forma diante dele. Esta criatura era um colosso de pedra e terra, suas características eram como as montanhas, indestrutíveis e imponentes.


"Esta é uma besta primordial da terra, a sua irmã e rival!" Monky explicou enquanto a besta se posicionava, imóvel como um antigo monólito: "Ela testará a verdadeira essência do seu poder e a profundidade da sua ligação com a terra."


Gaspar encarou a besta, sentindo uma conexão inata com a criatura que compartilhava seu domínio elemental. Ele ergueu as mãos, e do solo, uma legião de estalagmites de diamante surgiu, apontando para o céu como uma floresta de cristal.


*Booooooooooooooooooooooooooooooooooooo… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* A batalha que se seguiu foi cataclísmica. A besta atacou com golpes que faziam o solo tremer e afundar, cada impacto poderia ter destruído uma cidade inteira no mesmo instante. Gaspar, usando tudo o que havia aprendido, deslizava entre os ataques, reconstruindo suas defesas, adaptando-se a cada nova forma de assalto que a terra sob seus pés e sobre a sua cabeça lhe oferecia.


A luta se estendeu pela madrugada, cada momento dela era um teste supremo de vontade e resistência. Gaspar era derrubado, mas a cada vez que se levantava, ele estava um pouco mais sábio, um pouco mais forte, um pouco mais bruto e selvagem.


Quando o primeiro raio de sol cortou o horizonte, tingindo o céu de dourado e azul, a besta recuou, e um silêncio profundo caiu sobre o campo de treinamento. Gaspar, exausto, suportava-se em pé, respirando pesadamente, mas com uma tontura que fazia o seu corpo desejar o chão a todo instante..


Monky se aproximou lentamente, tocou no ombro do guerreiro, e disse:  "Você sobreviveu ao primeiro ciclo, humano. Mas o treinamento continua. O caminho para se tornar o mestre inabalável de defesas é longo, árduo e doloroso."


Gaspar olhou para o horizonte, para o amanhecer que prometia tanto renascimento quanto mais desafios. Ele sabia que o treinamento havia apenas começado, mas estava pronto para enfrentar tudo que Monky e o destino lhe reservassem. A jornada seria longa, mas ele estava determinado a emergir não apenas como um guerreiro, mas como o guardião inquebrável de seu povo e de seu planeta.



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