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Capítulo 699 - Guerra Civil 3

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Tenham uma boa leitura!]


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O dia da emboscada se aproximava, e Yanor sentia a tensão no ar como um peso insuportável. Ele sabia que enfrentaria uma batalha difícil, mas estava determinado a lutar até o fim pela liberdade de seu povo e para tomar o trono que Jhora desonrou.


O príncipe sabia que o Rei tentaria um ataque daquele tipo, mas sem saber quando, cada passo de Yanor era dado como se o próximo fosse levá-lo para uma armadilha.


Nas profundezas das montanhas de fogo e lava, transportadas por uma rede de portais que os gigantes possuíam por toda Niflheim, as forças de Jhora se preparavam silenciosamente para o ataque. Trezentos gigantes se reuniram, suas expressões, determinadas a matar o príncipe retornado, refletiam a fúria de seu rei e a determinação de esmagar qualquer resistência à sua autoridade.


Jhora liderava o exército pessoalmente, seus olhos gélidos faiscavm com uma mistura de raiva e desdém pelo filho que ousara desafiá-lo e nunca deveria ter retornado. Não havia espaço para perdão ou reconciliação em seu coração gelado, apenas o desejo implacável de destruir aquele que ele considerava um inimigo.


À medida que o sol se punha no horizonte, os gigantes se posicionaram, prontos para avançar contra seu alvo solitário que tentava reunir aliados à sua causa. 


As sombras das montanhas se estendiam como garras negras sobre a terra ardente, prenunciando o derramamento de sangue que estava por vir.


Os gigantes de lava e fogo, cientes de que agora havia guerreiros do rei Jhora em suas terras, observavam, pelas sombras, o desenrolar dos eventos que, com certeza, decidiriam as suas posições futuras.


Quem ganhasse aquela luta teria o apoio dos gigantes de fogo e lava. Contudo, Yanor estava claramente em desvantagem, com uma balança pendendo totalmente para o lado oposto.


Dentre as forças do Rei Jhora, gigantes de gelo, titãs de pedra, gigantes de da tempestade, gigantes do nevoeiro, e alguns gigantes de fogo e lava estavam a postos para um ataque covardemente desproporcional e desonroso. Um mero assassinato no qual a vítima não tinha nenhuma chance de defesa.


Yanor, sem saber que estava a segundos de um cerco, observava a paisagem desolada com uma mistura de determinação e melancolia. Ele sentiu falta da sensação de pisar naquela terra, de respirar aquele ar e de sentir o calor daquele sol no rosto.


Yanor sabia que uma batalha entre os gigantes seria brutal, mas também sabia que não podia recuar. Seu povo dependia dele, e ele não os decepcionaria.


Se Jhora não tinha espaço para diálogo no seu coração gelado, Yanor não tinha espaço para o perdão. E o embate era a única forma de resolver as coisas entre eles.


E então, o ataque começou…


Yanor foi sugado da sua melancolia quando sentiu as auras hostis dos gigantes de Jhora se revelarem uma após a outra. Em instantes, as montanhas pareciam se multiplicar, devido aos gigantes que se espalhavam por todos os lados e convergiam em sua direção.


“Então, começou…” Enquanto as forças de Jhora avançavam, Yanor murmurou e ergueu sua imensa espada. Seu coração, batendo em um ritmo acelerado, preparava o seu corpo para a luta iminente. 


Yanor, mesmo sozinho, estava pronto para lutar, pronto para enfrentar seu destino com coragem e honra.


De repente, uma voz cortou o ar, áspera e cheia de desprezo. Era Jhora, o Rei dos Gigantes, seu pai.


"Yanor…" A voz de Jhora ecoou pelas montanhas, carregada de desdém e raiva: "Você ousa desafiar o seu próprio pai?! Você ousa voltar para Niflheim e tentar usurpar o meu trono?!"


Yanor ergueu seu queixo com determinação, enfrentando o olhar gelado de seu pai com igual intensidade de desprezo, e respondeu: "Eu não estou aqui para usurpar o seu trono! Eu estou aqui para libertar o nosso povo da submissão aos deuses e de um rei fraco que honra sequer o seu sangue!"


Em responda àquela fala, Jhora soltou uma risada amarga, seus olhos, carregados com desprezo, precederam uma resposta cruel: "Submissão, desonra? Você fala disso depois de uma vida em cativeiro, longe do meu povo por trezentos anos? Quem você pensa que é, para achar que tem algum preparo ou condição de liderar um único gigante que seja?"


Yanor apertou o punho de sua espada e cerrou as suas mandíbulas com raiva. Fora o seu pai que o entregou a Thor, e ele teve a ousadia de usar isso, a sua própria desonra, para diminuí-lo?


"Eu não abandonei o meu povo! Eu fui enviado para Thor injustamente, sacrificado como um cordeiro para aplacar a ira dos deuses que você não teve a coragem de enfrentar! Mas agora eu retornei, e eu não descansarei até que Niflheim seja livre novamente. Que os gigantes tenham o direito de seguir um líder de verdade!"


Após aquela troca de farpas, Jhora avançou com passos pesados, seu corpo imponente dominava o campo de visão de Yanor. Ele não tinha nem um pingo de remorso por tentar matar o seu próprio filho.


"Você é um tolo, Yanor. Um tolo que não entende o verdadeiro poder dos deuses. Você acha que pode desafiar Thor e os outros? Você acha que pode vencer esta batalha?" Jhora retrucou enquanto avançava.


Yanor firmou sua postura, dando a entender que ninguém poderia fazê-lo se mover, e respondeu: "Eu não luto sozinho! Eu tenho o apoio dos oprimidos e subjugados. E eles estão prontos para lutar ao meu lado, prontos para acabar com o seu reinado submisso!"


Jhora soltou um rosnado de raiva enquanto rosto contorcia em fúria: "Você é um traidor, Yanor. Um traidor que não merece nada além da morte. E eu farei questão de ser eu mesmo quem irá entregá-la a você."


Àquela altura, 300 gigantes já estavam bem perto de Yanor. A imagem do príncipe, mesmo tão grande, estava se perdendo no meio das figuras que se aproximavam.


Os gigantes de lava e fogo, que observavam o que estava prestes a acontecer, tiveram pena de Yanor. Não havia qualquer chance dele vencer, mas o príncipe não abaixava a cabeça e não duvidava, nem por um segundo, da sua vitória.


“O primeiro a se aproximar de mim, dará o último passo de sua vida!” Com um olhar frio e confiante, Yanor olhou para os gigantes que puniam o solo com os seus passos pesados e avisou.


Ninguém parou ou sequer deu ouvidos àquele aviso. E o primeiro a alcançar Yanor foi um titã de pedra que também carregava uma espada que pesava tanto quanto uma montanha.


“Morra!” O titã, ao seu aproximar, condenou Yanor a morte, antes de, de repente, se mover tão rápido quanto um raio e flanquear o príncipe com um corte pela esquerda.


*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaassshhhh…* Antes que a espada do titã de pedra pudesse tocar o corpo de Yanor, o príncipe se moveu extremamente rápido e cortou primeiro. O contra ataque de Yanor atingiu o braço direito do titã, bem na altura do ombro, fazendo com que a queda dele ao solo causasse um estrondo gigantesco.


“Isso é sério!?” Quando viu a velocidade que Yanor atingiu naquele contra ataque, um dos gigantes do nevoeiro que se aproximava pelo outro flanco se assustou e, por um segundo, hesitou. E essa hesitação foi o suficiente para que Yanor não deixasse a oportunidade escapar.


*Swiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiing…* A imensa e gélida espada do príncipe de Niflheim cortou a névoa, de cima para baixo, enquanto Yanor atravessava com o seu imenso corpo por onde deveria existir um gigante do nevoeiro, e logo em seguida, como se a vantagem fosse dele, Yanor avançou contra um grupo de gigantes que vinha em sua direção.


*Swiiiiiiiiiing… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash… Boooooooooooooooooooooom…* Niflheim tremeu naquele dia. Yanor, lutando bravamente, sozinho, contra 300 gigantes do rei Jhora, derrubou vários inimigos e foi atingindo muitas e muitas vezes, porém, o príncipe, que não caía e não se rendia, dava seguimento ao combate desigual que ficava cada vez mais evidente.


Jhora, sem atacar Yanor diretamente, assistia o seu filho cair pelas mãos dos seus guerreiros, mas ele estava assustado com a força que o príncipe alcançou ao longo dos últimos anos. Em um combate de um contra um, Yanor poderia facilmente derrubar qualquer um daquele inimigos e se proclamar o maior guerreiro de Niflheim, entretanto, o destino que o rei escolhera para ele era a morte, porque Yanor era perigoso demais, tinha raiva demais, e motivos demais para querer derrubá-lo.


“Desista dessa resistência inútil e se entregue à morte de uma vez, Yanor!” Num tom frio, sem nenhum remorso ou amor, Jhora ordenou para Yanor se deixasse ser morto logo e poupasse tempo para todos ali.


Yanor, porém, estava se mantendo de pé da forma que podia, e mesmo com tudo ao redor arrasado pela batalha e pisoteado pelos gigantes, o valente guerreiro segurava a espada com firmeza e brandia ela como se cada golpe fosse o último da sua vida.


A demonstração de força e coragem de Yanor estava silenciosamente alcançando os gigantes de fogo e lava que assistiam a luta com olhares muito críticos e, agora, tendenciosos a um lado.


“Eu posso aceitá-lo com um líder…”


“Se tem alguém que eu gostaria de ter à vanguarda de uma luta, esse alguém é Yanor!”


“Foi desse orgulho que a nossa raça se esqueceu há muito tempo…”


“Vê-lo morrer seria uma desonra para mim!”


“Jhora não é mais digno do trono… Não agora que Yanor está de volta!”


Os gigantes de lava e fogo conversavam entre si enquanto Yanor resistia e a vontade de ajudá-lo ficava cada vez mais forte.


*Baaaaaaaaaaaang… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash… Splaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Os golpes violentos dos gigantes causavam danos para todos os lados, e o sangue azul de Yanor escorria pelo solo enquanto ele continuava resistindo aos ataques dos gigantes. As pernas do príncipe fraquejavam, os seus braços tremiam, mas Yanor não se entregava. E foi exatamente essa resistência, essa vontade e essa paixão pelo orgulho de ser um gigante que mudou tudo…



*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Quando Jhora pensou que era só uma questão de segundos até Yanor e todos os problemas que ele levou a Niflheim estivessem acabados, as montanhas se abriram como casulos; Fogo e lava foram expelidos como se centenas de vulcões entrassem em erupção; E as forças do rei, que estavam em vantagem númerica, se viram cercadas por gigantes de fogo e lava que, inspirados por Yanor e encorajados uns pelos outros, se opuseram a deixar o príncipe morrer ali.



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