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Capítulo 705 - Sem Tempo Para Desistir

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Tenham uma boa leitura!]


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Singularidade, Yan Chihuo…


Enquanto o seu seguidor crescia não apenas em maturidade e sabedoria, mas em respeito, também, Yan Chihuo estava treinando exaustivamente com Yang Zai.


A fase de entender o que motivava o seu segundo pai tinha acabado. Yan Chihuo, agora, estava cem por cento dedicado a avançar no caminho marcial e retornar como um exemplo para os seus generais, que até há pouco estavam ultrapassando-o.


Yang Zai fazia jus ao seu elemento quando o assunto era o treinamento de um discípulo. O homem era intenso e sufocante como o fogo durante as sessões que ele tinha com Yan Chihuo.


Uma meta fora traçada por Yan Chihuo, que era a de sair daquela Singularidade apenas depois que ele derrotasse Pemma Wangchuck em um combate mano a mano.


Vista por Yang Zai como algo impossível nas circunstâncias atuais, derrotar o Tirano era uma bela forma de provar que Yan Chihuo estava preparado para a luta contra os deuses e, principalmente, para liderar uma boa parte do mundo humano nesse processo.


Yang Zai, devido às características da Singularidade, que não o deixavam se lembrar do ciclo anterior, não conseguia fazer uma medição do avanço de Yan Chihuo. E sem saber se ele estava avançando rápido o suficiente ou lento demais, o Imperador do Fogo pegava o mais pesado possível, só para não ter nenhuma dúvida de que ele estava lapidando o seu discípulo da maneira correta.


Entre várias surras e momentos nos quais ele viu a morte tentar seduzi-lo, Yan Chihuo avançava de forma contínua, porém, o que mais surpreendeu naquele homem foi a descoberta da incrível capacidade de resistência que ele tinha e o quão perseverante ele podia ser.


Não importava o quanto apanhasse, fosse ferido ou se machucasse de forma tão séria que levava vários ciclos para ele se recuperar. Yan Chihuo sempre retornava com o mesmo pique, com a mesma garra e sem nenhum medo de morrer ou sequer de sentir dor.


Yan Chihuo sentia o seu corpo reclamar o tempo inteiro. Tudo nele estava dolorido ou queimado, mas ele suportava a dor, o cansaço físico e mental, e somente seguia para a próxima sessão de treinamento com Yang Zai.


Ele atacava para matar, mesmo que o adversário fosse o seu pai. Contudo, Yan Chihuo ainda não estava à altura de receber um contragolpe na mesma medida, então, Yang Zai se segurava sempre que percebia que o seu próximo ataque seria o fim da vida de Yan Chihuo.


Quando velho, Yang Zai sempre teve o respeito de Yan Chihuo, seja ele pela paternidade, pelas qualidades, ou pela força exacerbada que ele possuía. Entretanto, naquela Singularidade, Yan Chihuo descobriu que o velho não era nada perto daquele homem assustadoramente forte, violento e sagaz.


Não havia nada em que Yan Chihuo conseguia superar Yang Zai. Velocidade, força, técnicas, inteligência… Tudo em Yang Zai era melhor, era mais refinado e ao mesmo tempo, mais primitivo.


A essência do que é ser um humano parecia estar mais viva em Yang Zai do que no resto das pessoas que Yan Chihuo conheceu ao longo da vida. Se havia alguém que ele poderia afirmar como uma perfeição genética, esse alguém era Yang Zai.


Contudo, mesmo querendo acreditar que tinha algo no sangue do imperador que o diferenciava dos outros, Yan Chihuo conseguia sentir que tudo aquilo era fruto do trabalho duro de Yang Zai, e não de uma sorte genética.


As suas brigas com Yang Hao se tornaram brincadeiras de criança quando Yan Chihuo começou a enfrentar Yang Zai. Cada soco daquele homem tinha o peso de ser acertado por um cometa a velocidades extremas, e ser tocado pelas chamas de Yang Zai era como se aproximar de um sol, cuja simples aproximação era capaz de derreter a pele.


Era necessário muita coragem e força de vontade para continuar se levantando depois de ser acertado pelo imperador. Até se manter de pé era um ato de bravura.


A preparação de Yan Chihuo foi totalmente focada na força bruta, para aprender a usá-la e combatê-la, pois para quem desejava enfrentar Pemma Wangchuck, era isso o que o esperava. Se Yan Chihuo pensava que Yang Zai era forte e violento, ele mal podia imaginar que Pemma Wangchuck era dez vezes pior em termos de maldade e vontade de vencer.


O Tirano era a encarnação da brutalidade. Não havia espaço para derrota no coração dele, então, os escrúpulos também não existiam. Pemma Wangchuck usaria o que pudesse para derrotar o seu inimigo, não se importando em lutar limpo ou com honra. E depois de vencer, um inferno na terra aguardava quem perdesse para o Tirano, que faria o que a sua imaginação cruel inventasse.


O tempo era o maior aliado de Yan Chihuo. Enquanto Pemma Wangchuck, que não podia superar o loop da Singularidade, não avançava em força, ele, que era o único capaz de fazê-lo, ficava cada vez mais forte, dia após dia, ciclo após ciclo.


Graças às chamas infernais de Yang Zai, Yan Chihuo evoluiu, mesmo que de maneira forçada, a sua capacidade de manipular a água, usar o gelo e até raios. Ataques elétricos nunca foram os preferidos dele, mas Yan Chihuo usava-os quando precisava de um poder explosivo para combater Yang Zai.


Quanto à água e ao gelo, Yan Chihuo estava se tornando um mestre ainda melhor daquele elemento. O frio que ele usava era capaz de parar os movimentos de quase tudo, e a água que ele usava de forma infinitamente condensada ou em rajadas altamente velozes esmagavam e perfuravam o que quer fosse atingido.


Para se defender de Yang Zai, Yan Chihuo teve que superar-se todos os dias. Só assim ele conseguia suportar um pouco mais os ataques de fogo do imperador. A água, seja ela no seu estado líquido ou sólido, era a única forma de reduzir os danos que o imperador podia causar.


Yan Chihuo mergulhava cada vez mais fundo na essência da água e do gelo, explorando sua afinidade elemental não apenas como uma ferramenta de ataque, mas também como um escudo protetor. Cada gota d'água, cada cristal de gelo que ele manipulava durante seus treinamentos com Yang Zai o tornava mais resiliente, mais capaz de suportar o calor abrasador das chamas do Imperador do Fogo.


Enquanto Yan Chihuo se aprimorava na defesa, Yang Zai continuava a pressioná-lo implacavelmente, empurrando-o além de seus limites conhecidos. Cada golpe, cada explosão de chamas, era uma lição brutal, mas necessária, no caminho de Yan Chihuo em direção à supremacia marcial.


Era como se a própria Singularidade conspirasse a favor do crescimento de Yan Chihuo, forjando-o em uma arma afiada e letal, pronta para desafiar o Tirano e seu reinado de terror, antes de retornar soberano para o seu tempo. Mas, mesmo com todo esse progresso, uma sombra pairava sobre Yan Chihuo, uma sombra que ele sabia que teria que enfrentar eventualmente… O confronto inevitável com Pemma Wangchuck.


O futuro permanecia incerto, as possibilidades se desenrolavam diante de Yan Chihuo como um labirinto de desafios e perigos. Mas em seu coração, ele sabia que estava se preparando para algo maior, algo que transcenderia a mera batalha física. De sol a sol, Yan Chihuo permanecia determinado, pronto para enfrentar seu destino.


Contudo, por mais que ele evoluísse, por mais resistente à dor que ele se tornasse, e por mais destrutivos e letais que os seus ataques e técnicas ficassem, Yang Zai não via, ainda, nenhuma chance de Yan Chihuo sair vivo de uma batalha franca contra Pemma Wangchuck.


O caminho era longo, mas tinha algo que podia ajudar Yan Chihuo, um atalho que ele precisava explorar de um jeito ou de outro… A sua arma do Espírito, a Vingança Alada.


Desde que obteve aquele presente que o último sacrifício de Enyia lhe proporcionou, Yan Chihuo ainda não tinha tirado um tempo para se concentrar apenas na exploração de usos e limites daquela arma, ou melhor, armas.


O arco que atirava flechas de gelo, a espada que podia cortar através de dimensões e dar essa mesma propriedade para as suas flechas, os olhos que enxergavam o mundo de uma forma totalmente nova, que aguçaram aquele sentido em milhares de vezes, e até mesmo as asas que ele ainda não tinha encontrado uma função, precisavam ser explorados. Atingir a maestria no uso de sua arma do Espírito não era uma opção, mas, sim, uma obrigação para ele. E foi muito bom ele ter escolhido Yang Zai para ser o seu mentor, por com os seus machados Hefestus nas mãos, as suas armas do espírito, aquele homem podia dar-lhes grandes demonstrações de como entender uma arma do Espírito.


Foi pelo modo mais difícil e doloroso, mas Yang Zai ajudou Yan Chihuo naquilo também.


Enquanto a figura imponente de Yang Zai se destacava no campo de treinamento, sua presença era mais do que apenas a de um mestre marcial. Ele era um guia, um mentor que conduzia Yan Chihuo através das sombras da incerteza e do sofrimento em direção à luz da evolução e do poder.


A cada movimento, a cada técnica refinada, Yan Chihuo se aproximava mais da perfeição, não apenas como um guerreiro, mas como um líder destinado a liderar seu povo para além das fronteiras da opressão e do medo.


Para isso, a Vingança Alada se tornou um símbolo de esperança e determinação, uma lembrança constante do sacrifício de Enyia e das saudades que ela deixara para trás. Yan Chihuo sabia que, para enfrentar Pemma Wangchuck e triunfar sobre o Tirano, ele precisava dominar completamente o poder contido naquelas armas do Espírito.


Com cada treinamento e cada batalha travada sob o olhar vigilante e criterioso de Yang Zai, Yan Chihuo se aproximava mais de seu objetivo final. E mesmo quando a dúvida e o medo tentavam obscurecer seu caminho, ele permanecia firme, alimentado pela determinação inabalável que ardia em seu coração.


O tempo se desenrolava como um rio implacável, levando consigo os ciclos da Singularidade enquanto Yan Chihuo avançava implacavelmente em direção ao seu destino. E embora o futuro permanecesse envolto em mistério, uma coisa era certa: quando chegasse a hora do confronto final, Yan Chihuo estaria pronto.


Pronto para enfrentar o Tirano, pronto para desafiar o destino e reivindicar sua própria história. Pois dentro dele ardia uma chama que não podia ser extinta, uma chama que o empurrava para frente, rumo ao desconhecido, rumo à vitória.


E após incontáveis ciclos, o dia do primeiro teste de fogo de Yan Chihuo chegou… A primeira de suas lutas contra Pemma Wangchuck desde que começou a treinar estava prestes a acontecer.


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