Capítulo 732 - Surreal
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Quando Momoa revelou a sua arma do Espírito, todo o campo de batalha parou. Os olhares se voltaram para ele e para a luz que emanava de suas mãos, enquanto o centro das atenções respirava calmamente como se nada pudesse abalar o seu humor.
Ares, sentindo a mudança no ar, recuou instintivamente, enquanto Balder, apesar de sua invulnerabilidade, sentiu uma pontada de medo. Ele sabia que algo extraordinário estava prestes a acontecer. E sabia que aquelas luvas não eram armas tão simples quanto pareciam.
As palavras que saíram da boca de Momoa, dessa vez, não foram recebidas com sarcasmo por Balder. Alguma coisa tinha mudado naquele homem, e Hefesto, que sabia reconhecer um bom produto quando o via, principalmente quando esse produto era tão perfeito quanto as coisas que ele fazia, sentiu um poder intenso e misterioso ao redor das luvas, que rivalizavam com qualquer tesouro divino que ele já fez na vida ou que viu ser usado.
“Aquelas coisas são tão poderosas quantos os tesouros divinos! Tomem muito cuidado com elas!” Hefesto alertou Balder e Ares, enquanto retornava ao seu embate com Raya.
Lidar com Raya estava sendo um desafio árduo para Hefesto, pois mesmo com todo o seu arsenal, a humana conseguia evitar os seus ataques e se aproximar cada vez mais de uma luta corpo a corpo, que era a especialidade dela.
Enquanto isso, Balder e Ares, sendo fitados por Momoa, sentiram um frio atravessar as suas espinhas. O humano que mais deu trabalho aos deuses até agora estava prestes a se mover, de novo, e agora, nenhum dos dois sabia o que esperar dele.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Após um longo suspiro, no qual a luz em suas luvas diminuiu a ponto de revelá-las, Momoa se moveu. O avanço dele soou como um estrondo que rasgava o espaço com uma força bruta enorme e uma velocidade astronômica.
Balder, acostumado a receber de peito aberto todos os ataques de qualquer inimigo, era o alvo daquele avanço. Contudo, o deus invulnerável tremeu. Sem saber o que eram aquelas luvas que Momoa calçava e a que nível de risco ele estava exposto, Balder ficou preso entre duas decisões, a de desviar e a de absorver o golpe.
*Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaang…* Sem ter o tempo necessário para pensar, pois o avanço de Momoa foi rápido demais, Balder foi socado violentamente na face e lançado poderosamente para trás.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Após Momoa acertar Balder, uma explosão energética aconteceu a partir do ponto do impacto. A massa se transformou em energia pura, e partes do rosto de Balder, que foram tocadas por Momoa, serviram como combustível para aquele evento.
Ares, bem perto de Balder, foi atingido pela explosão que quase o arremessou para trás. Contudo, o deus da guerra conseguiu se manter firme em sua posição, até que Momoa voltasse o seu olhar para ele.
*Boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooom…* Para não cometer o mesmo erro que Balder, Ares agiu antecipadamente a Momoa, estendendo as duas mãos a frente e liberando uma explosão de chamas que imediatamente engoliram a figura do humano e lançaram o seu calor para cantos longínquos do universo.
*Tssssssssssssssssssssssss…* De fora, Ares escutava os sons de pele e ossos sendo queimados, mas ele não se deixou ser convencido apenas pela audição, sendo assim, o deus da guerra fez surgir em suas mãos duas lanças que, contendo os poderes de duas almas que ele aprisionou nelas, foram arremessadas contra Momoa.
Quando usou aquele mesmo ataque contra o grupo de Zao Tian, na Singularidade, Ares provou que o poder daquelas lanças era capaz de ultrapassar os limites de força até mesmo de um Grande Deus. A explosão gerada por uma única daquelas lanças arrancou um membro de Ye Yang, que naquele momento estava com o mesmo nível de poder dos deuses, graças à benção de Iara.
Mesmo Momoa, com toda a sua força e resistência, não poderia sair ileso de um ataque daqueles. Ares demonstrou que estava levando aquela luta a sério e que não iria medir esforços ou guardar segredos para vencer Momoa e os humanos.
Aquele homem tinha que cair. Isso era o mínimo que os deuses precisavam fazer naquela batalha, pois o verdadeiro monstro ainda nem tinha dado o ar de sua graça. Momoa era apenas uma porta que eles precisavam abrir para chegar a Daren, mas aquela porta se recusava a sair da frente ou cair. Mesmo quando Ares e Balder chegaram e reverteram a vantagem humana na luta, Momoa resistiu, e pior, ele reverteu, mais uma vez, a balança de força, que aparentemente voltou a pender para o lado humano.
Uma explosão colossal era esperada por Ares após o lançamento de suas lanças, mas nada disso aconteceu. Um silêncio profundo se espalhou pelo campo de batalha, enquanto os sons das queimaduras paravam, as chamas se extinguiam, e a silhueta de Momoa podia ser vista em toda sua firmeza, sem nenhum sinal de explosão ou sequer das lanças de Ares.
“O que… O que aconteceu?” Ares não entendia o que aconteceu dentro de suas próprias chamas. Momoa, quando ressurgiu, estava intacto, enquanto as suas lanças, que carregavam os poderes de duas almas, sequer podiam ser vistas no horizonte.
“Desgraçado!!!” Ares encarou Momoa e xingou enquanto se apossava de outras lanças e arremessa-as contra o humano. Dessa vez, olhando para ele e para elas, para garantir que não erraria.
Com uma calma perturbadora, para Ares, Momoa estendeu as mãos a frente, posicionando-as entre o seu corpo e lanças, como se quisesse bloqueá-las usando apenas as mãos.
“Ele é louco!?” Ares, vendo aquela cena, ficou em choque e ao mesmo tempo satisfeito com a falta de cuidado e o excesso de confiança de Momoa.
*Splaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Do outro lado, Momoa estava firme como uma rocha e sequer piscava com as aproximações das poderosas lanças de Ares. E bem diantes dos olhos do deus da guerra, as suas lanças, ao tocarem as mãos de Momoa, começaram e liquefazer à medida que se avançavam, tornando-se, no fim daquela trajetória, em duas densas esferas de metal que Momoa segurou entre as mãos.
“Impossível…” Ares estava atônito. Se ele não tivesse visto aquilo com seus próprios olhos, ele nunca acreditaria em qualquer um que lhe contasse que as suas lanças explosivas foram paradas daquela forma.
“Me perdoe…” Enquanto Ares não sabia o que tinha acontecido ali, Momoa olhou para a esfera em sua mão direita e se desculpou previamente, antes de segurá-la com mais firmeza, como se fosse um arremessador de beisebol, e mirar em Ares.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Em um movimento de arremesso devastador que rasgou o espaço e produziu ondulações de energia espiritual gigantesca, Momoa atirou aquela esfera de volta para Ares, porém, com muito mais força do que recebeu.
*Boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooom…* Para Ares, que estava do outro lado do arremesso, a rápida visão da esfera se aproximando foi seguida de uma horrível sensação de ser empurrado para trás, enquanto as suas terminações nervosas finalmente conseguiam processar a dor de ser atingido pelo seu próprio ataque, porém com mais força ainda.
A explosão esperada por Ares finalmente soou. A esfera, juntamente com a alma presa ao metal foram dizimadas por um evento catastrófico que brilhou no universo como o nascimento de uma estrela. Contudo, ele estava do lado errado dessa explosão.
Raya e Hefesto até pararam de lutar quando aquele evento aconteceu. Ambos olharam para a explosão com expressões de puro espanto. E enquanto a moral da humana se elevava, a confiança do deus era abalada por uma grande vontade de abandonar aquele campo de batalha.
Enquanto isso, em outra extremidade da luta, lançado por um dos socos de Momoa, Balder se levantava, olhando para a explosão enquanto sentia algo estranho e bastante incômodo em seu rosto.
“O que é isso?” Graças ao seu dom, Balder absorveu a força do golpe de Momoa, porém, quando ele passou a mão em sua face, percebeu que havia um bocado de pele morta nela.
Estranho para um deus, principalmente para o deus invulnerável, um conjunto de células mortas e envelhecidas repousava sobre a face de Balder, dando-lhe um pequeno e terrível gosto do que significava envelhecer.