Capítulo 738 - Mortos
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Enquanto Hakim enfrentava Ares, ele lembrava-se dos ensinamentos de Salomão, que o moldaram não apenas como estrategista e líder, mas como um guerreiro, também. Com a capacidade de manipular muitos elementos da natureza, ele estava equipado com um vasto arsenal de habilidades que poderia usar para conter a fúria do deus da guerra.
Ares, alimentado pela raiva, avançava contra Hakim com uma força descomunal. Sua armadura brilhava com uma intensidade flamejante, e seus golpes, rápidos e poderosos, estavam quase igualando-se à força bruta de Momoa.
A fúria que alimentava Ares, bem como as almas que ele consumia, se mostraram capazes de fornecer ao deus da guerra uma quantia de poder aparentemente ilimitada.
"Você não vai durar muito, humano!" Ares rugiu, desferindo um golpe que fez o espaço tremer.
*Swoosh.* Hakim desviou habilmente, concentrando sua energia espiritual enquanto planejava os seus próximos passos. Ele sabia que precisava valer-se de todas as suas habilidades elementais para ter uma chance contra Ares.
*Baraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaum…* Com um movimento rápido, Hakim invocou um raio que desceu e atingiu Ares diretamente.
*Craaaaaaaaaaaaaaash!* O impacto sobre ele foi poderoso, mas Ares se ergueu ainda mais furioso.
"Você acha que isso vai me deter? Eu sou a encarnação da guerra!" Ares gritou enquanto suas chamas se intensificavam ainda mais e seu corpo sofria outro aumento de poder.
Hakim, no entanto, manteve a calma e se afastou rapidamente. Ele sabia que a fúria de Ares era tanto uma força quanto uma fraqueza para o deus da guerra. E com um gesto, ele fez uma enorme massa de terra surgir no espaço e se abrir, criando uma espessa parede de rochas ao redor do deus da guerra. Ao mesmo tempo que fazia isso, Hakim invocou colunas de gelo que cobriram as rochas, tentando conter os movimentos de Ares.
*Booooooooooom.* As chamas de Ares e o gelo e as rochas de Hakim se enfrentaram em uma disputa de poder, criando uma tempestade de vapor, rochas e energia.
O campo de batalha estava em caos, com rochas explodindo e uma névoa densa que que lutava contra as chamas, mas Hakim, com a mente afiada e os sentidos treinados, mantinha-se focado e calmo.
"Você é forte, Ares, mas a força bruta não é tudo." Hakim murmurou, enquanto manipulava a água presente no vapor, transformando-a em lâminas afiadas que ele lançou contra o deus da guerra.
*Swiiiiiiiiish…* As lâminas de água cortaram o ar, mas Ares as bloqueou com um balanço violento de sua espada flamejante, evaporando-as instantaneamente. E logo em seguida, ele avançou novamente, mas Hakim estava preparado.
Usando sua manipulação de minerais, Hakim criou cobertura de rochas a sua frente, forçando o deus a desviar ou destruiu o que estava em seu caminho, e junto a isso, com uma mistura de gelo e raio, ele atacou Ares com uma combinação de elementos que foi lançada em forma de uma grande esfera cintilante..
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Ares, irritado, lançou uma onda de chamas tão intensa que derreteu as rochas a sua frente e colidiu contra a esfera de gelo, porém, elas não conseguiram tocá-la.
Enquanto um zumbido forte soava de dentro das chamas, os raios que envolviam a esfera de gelo empurravam o fogo, impedindo que ele a destruísse.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Ares, que jamais previu que algo assim pudesse acontecer, foi surpreendido quando viu a esfera de gelo de repente surgir em seu caminho e colidir contra o seu peito, criando uma enorme força contrária que o fez parar enquanto ele, suas chamas e até mesmo o caminho que ele percorreu, eram congelados instantaneamente.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Ares estava consciente, mas o frio, que era uma sensação nova para ele, o impedia de se mover e lutava contra o calor de suas chamas. Ele usou a sua ira para alimentar um fogo capaz de derreter aquele gelo, mas Hakim, aproveitando muito bem o momento favorável para ele, não deixou ele escapar, e lançou um longo bombardeio de novos ataques semelhantes ao primeiro.
Como se quisesse congelar Ares para sempre, Hakim disparava mais e mais daquelas esferas que explodiam em grandes formações gélidas que suprimiam as chamas do deus da guerra. Cada um daqueles ataques causava um impacto gigantesco e empurrava Ares para trás, chegando ao ponto de enviá-lo para muito longe de onde eles tinham começado a lutar, mas Hakim não parava de atacar. Enquanto ele fazia aquilo, Ares estava contido e sua força era incapaz de ferir alguém.
“Eu não conseguirei matá-lo naquele estado!” Hakim, ciente das suas limitações e das capacidades de seu adversário, alertou os outros que lutavam ao seu lado, antes de completar: “Eu o manterei longe da batalha por um tempo, mas espero que você possa me ajudar depois que se recuperar, Momoa!”
Momoa, que também sentia que o aumento de poder de Ares estava chegando a um ponto onde o deus se igualava a ele, concordou em silêncio, enquanto sorria e respondia: “Bom trabalho, Rei Hakim! Em alguns minutos, eu estarei pronto para te ajudar!”
Hakim sorriu quando recebeu aquela resposta. O respeito de Momoa por ele era evidente agora, e isso o deixava contente e orgulhoso de si. Contudo, o Rei de Gard não podia parar de atacar Ares. Ele precisava continuar empurrando o deus da guerra para longe do campo de batalha e mantendo-o preso em sua torrente de ataques.
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Enquanto isso, no campo de batalha, Hefesto e Raya estavam em um impasse feroz. As chamas douradas do deus da forja e as chamas carmesim da leoa flamejante se entrelaçavam em um espetáculo de luz e calor. Hefesto, com seu martelo gigante, atacava Raya com golpes poderosos, mas ela, com sua agilidade e perícia, conseguia se defender e contra-atacar.
*Booooooooooooooooooooooom…* "Vocês vão todos morrer!!!" Durante um certo momento, Hefesto sentiu Athena morrer na batalha contra Drake e gritou com uma fúria avassaladora. Saber que mais um irmão tinha morrido naquela batalha que deveria ser vencida com uma mão nas costas foi um choque de realidade que abriu os olhos dele para o fato de que se não lutasse com tudo o que tinha, mais deuses iriam cair.
A explosão de fúria do deus da forja foi acompanhada de um sentimento de revolta, no qual Hefesto estava disposto a atacar Raya com tudo o que tinha, sem se importar com nada ou ninguém ao redor. E por causa disso, aquele martelo gigante que ele invocou começou a crescer de forma exponencial, se transformando em uma verdadeira arma de destruição em massa.
Hefesto queria acabar com tudo naquele momento, mas antes que a luta pudesse seguir para esse caminho, uma presença sombria se manifestou no campo de batalha.
“Recue, Hefesto! O seu lugar não é no campo de batalha!” Thanatos, o deus da morte, emergiu das sombras, aparecendo ao lado de Hefesto, enquanto pedia para que ele recuasse.
Hefesto sacudiu a cabeça em negação. Ele queria fazer aquele ataque, por Athena, por Balder, por Hades e por Loki, porém, Thanatos o empurrou violentamente para trás, tirando-o da luta, enquanto dizia: "Hefesto, precisamos de você vivo caso tudo dê errado!"
Hefesto, relutante, tentou parar e retornar para a luta,mas, de repente, ele desapareceu, levado pela sombra de Thanatos, e suas armas começaram a explodir no espaço devido à falta de sua influência para mantê-las estáveis.
Raya observou enquanto seu oponente era retirado da batalha e um novo inimigo aparecia para lutar contra ela. Aparentemente, Thanatos manipulava a escuridão, e o último adversário desse elemento que ela enfrentou não foi uma lembrança das mais agradáveis.
“Levantem-se!” Enquanto encarava Raya com sua face que parecia uma tela onde a cada segundo um novo rosto surgia, Thanatos deu uma ordem que, a princípio, ninguém entendeu.
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*Craaaack… Craaaack… Craaaaack…* Enquanto se recuperava e tentava fazer o que estava ao seu alcance para retornar à batalha, Drake, no vazio do espaço, começou a escutar sons estranhos. Parecia que vários objetos estavam colidindo perto dele, e quando ele se virou para ver o que estava acontecendo, ele viu os fragmentos do corpo de Athena se aglutinando em uma massa de carne e sangue.
Os olhos de Drake se arregalaram de preocupação. Aquilo, com certeza, não era bom.
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Ao mesmo tempo, outra massa de carne idêntica à que Drake viu estava se formando a partir do que sobrou de Balder. Um gemido fraco podia ser ouvido dela, como se Balder estivesse sofrendo mesmo depois da morte.