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Capítulo 753 - Camaradas

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Tenham uma boa leitura!]


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“O que de fato aconteceu lá dentro? Como eles conseguiram sair?” Enquanto sorria por causa da resposta de Gold, Daren perguntou o que tanto lhe deixava curioso.


“Eu te falei que encontrar uma forma de voltar da Singularidade era a única coisa que eu não duvidava que aqueles moleques poderiam fazer!” Gold, num tom contrariado e até repreensivo, respondeu a Daren.


Daren coçou a cabeça como um aluno que tem a orelha puxada pelo mestre, e perguntou: “Eles voltaram todos vivos, como isso é possível?” 


“Muita sorte, bastante correria, e uma burrice diminuída!” Gold, não dando o braço a torcer nem após mil anos, se recusou a dizer que os moleques foram inteligentes e minimizou bastante essa parte, antes de explicar: “Eles quase morreram já no primeiro ciclo. Um dos imbecis que entraram para o bando atrasados, arranjou uma briga com um deus… E daí o pau cantou…”


“Eles até se viraram contra os semideuses e deuses Protetores, mas quando os Grandes Deuses começaram a aparecer, eles quase foram se encontrar com os nossos amigos!”


“A primeira a quase ir de vala foi o maluco! Hórus arrebentou ele e os perseguiu por todo o universo.”


“O estressado também levou uma surra, de Ares, e o grupo teve que ficar arrastando os dois enquanto fugia dos deuses.”


“Aí vem uma das sorte e a burrice diminuída, porque eles procuraram uma estrela em seu estágios finais de vida e aceleraram o seu processo de morte, causando uma supernova que deixou todo mundo mais fodido ainda, mas que conseguiu tirar Ares e Hórus do rastro deles.”



“Eles ficaram escondidos um bom tempo, lambendo as feridas como os vira-latas que eram, mas souberam se dividir e trabalhar com menos burrice para obter informações e entender a Singularidade.”


“O biruta e o CDF ficaram estudando a sua técnica enquanto ele esteve ativa e, como eu estou atrelado ao moleque, eu não pude ver o que eles fizeram durante todo esse tempo, mas eles coletaram muitos dados e discutiram bastante sobre hipóteses e descobertas que foram feitas.”


“Ah… E para constar, foi o biruta que conseguiu trazer um bicho da Singularidade e levou ele de volta quando entrou de novo! Ele conseguiu se ligar temporalmente à criatura, mas nem ele sabia que tinha feito isso!” Gold terminou um resumo muito estranho e parcial de eventos bem mais complexos, com uma informação que deixou Daren muito surpreso.


“Então foi ele mesmo!?” Daren, que suspeitava que Cruz era quem estava ligado ao Pipo quando a besta desapareceu, pois isso aconteceu justamente quando o grupo entrou na SIngularidade, mesmo assim ficou surpreso com a confirmação de suas suspeitas e comentou, logo antes de explicar: “Eu imaginei que algum dos moleques estivessem ligados a ela, por causa da sincronia entre o seu desaparecimento e a entrada deles na Singularidade, mas eu não tinha certeza de quem poderia ter feito isso!”


“É…” Gold, dessa vez, com um tom muito, mas muito repreensivo, respondeu sarcasticamente, antes de disparar uma metralhadora de insultos sobre Daren: “Por causa do seu coração mole, da sua maldita crença na liberdade sem limites, de você ter batido tão fofo neles, da sua demência adquirida com a velhice, e por causa dessa sua cara feia e pálida, a única pessoa no mundo que poderia interferir no fluxo temporal da Singularidade e alterar a linha do tempo atual foi mandada direto para um confronto com o Zoiudo, um dos poucos seres no universo que podem ler as lembranças de alguém!”


“Ei… Calma aí…” Enquanto Gold xingava e tinha mais um arsenal de insultos para despejar contra Daren, o Demônio da Escuridão interrompeu o seu amigo e mestre num tom de que já tinha entendido, e questionou: “O que a minha cara tem a ver com isso tudo?”


“É porque eu ainda quero esmurrar você por ter mandado os moleques para lá!” Gold respondeu com uma raiva misturada com felicidade e amizade, antes de completar: “Eu passei mais de mil anos pensando em como eu poderia te fazer sofrer pela eternidade, mas eu sempre me ficava frustrada ao lembrar que você não viveria para sempre e que isso não era possível!”


“Calma aí, Gold! Os moleques estão bem… Deu tudo certo, não deu!?” Daren, com uma cara deslavada de quem fez uma coisa muito errada e se safou por sorte, tentou acalmar a ira de Gold que, insatisfeito com a quantidade de xingamentos que tinha lançado, arranjou mais: “Bem? Bem a porra do meu ovo esquerdo, seu branquelo da cara de quenga!” 


“Eu estava lá naquele tempo! A minha versão jovem estava vivendo sob a vigilância do Olho de Peixe Morto e fraca demais para se defender! Se ele tivesse colocado as mãos no biruta e descoberto o que aconteceu na história, ele me jogaria para fora da Singularidade, e consequentemente da linha temporal a qual eu pertencia, e tudo teria mudado!”


“Eu tive que torrar o cérebro por dos moleques por dias, para me apagar da memória deles e evitar que o pior acontecesse se um deles fosse capturado…” Gold estava muito ranzinza enquanto descarregava tudo o que ele queria sobre Daren que, com um sarcasmo provocativo e afiado, respondeu: “Ops… E não é que eu fiz merda…”


Aquela reação deixou Gold extremamente raivoso. O homem chegava a bufar de raiva enquanto se segurava para não sair de dentro de Zao Tian e partir para a pancada contra Daren.


Gold, visivelmente irritado, bufava enquanto Daren mantinha um sorriso provocador no rosto. A tensão entre os dois era como uma panela de pressão, mas também havia um fundo de camaradagem que apenas amigos de longa data poderiam compartilhar.


Daren, ainda com um tom provocativo, disse: "Ah, Gold, você sabe que eu sempre confiei em você e nos moleques. E no final, eles conseguiram, não foi? Talvez um pouco de caos tenha sido exatamente o que precisavam para crescer."


Gold, com os punhos cerrados e a expressão de raiva que o deixava vermelho, respondeu: "Crescer é o meu caralho! Eles quase se mataram várias vezes! Você tem ideia do que foi ter que lidar com a burrice deles enquanto tentavam sobreviver naquela Singularidade? Eu estava lá, assistindo cada passo errado, cada decisão idiota e cada tentativa de auto extermínio deles..."


Daren, rindo, interrompeu: "Ah, você sempre foi um ótimo mentor, Gold. Você é o melhor, e tenho certeza de que, mesmo com toda a burrice deles, eles aprenderam alguma coisa com você."


Gold revirou os olhos e balançou a cabeça, ainda irritado. "Você é impossível, Daren. Se dependesse de você, esses moleques estariam perdidos no espaço-tempo há muito tempo!"


Daren, com um sorriso malicioso, respondeu: "Talvez, mas eu sabia que eles tinham um anjo da guarda, mesmo que um pouco rabugento e sádico como a maldade encarnada olhando por eles. E olha só, eles voltaram mais fortes do que nunca."


Gold bufou novamente, tentando controlar sua raiva: "Eles cresceram um pouco, sim, mas só porque eu queimei meu cérebro tentando impedir que fossem pegos e que tudo desse errado. Você tem sorte, Daren, muita sorte que tudo acabou bem."


Daren deu de ombros, mantendo seu sorriso despreocupado, e respondeu: "Às vezes, a sorte faz parte do jogo, meu velho amigo. E falando nisso, como está a cabeça depois de passar tantos anos lá dentro?"


Gold respondeu a Daren com uma mistura de raiva e sarcasmo: "Minha cabeça? Está uma bagunça, obrigado por perguntar. Eu fiquei tolerando o Elijah por mais de mil anos em um planeta que não porra nenhuma para fazer. E a sua, depois de mandar aqueles moleques para a Singularidade, como você está se sentindo?"


Daren, fingindo ponderar por um momento, respondeu: "Bem, eu diria que estou me sentindo... Aliviado. Aliviado por saber que eles têm um mentor tão bom como você para cuidar deles."


Gold, não conseguindo mais conter um sorriso, balançou a cabeça e deu um leve riso enquanto respondia: "Você é um imbecil, Daren. Mas, infelizmente, você é o imbecil de que precisávamos."


Daren riu, aceitando a ofensa amigável, e retribuiu o gesto: "Eu sei, Gold. E você é o gênio rabugento que sempre nos salva no final. É uma boa parceria, não acha?"


Gold, ainda com um olhar de frustração, mas agora também com um toque de afeto, avisou: "Talvez seja. Mas da próxima vez, se você fizer algo tão estúpido, eu juro que não vou me segurar."


Daren, piscando para Gold, disse: "Vou tentar lembrar disso. Mas não prometo nada. Você sabe como sou."


Gold bufou uma última vez, mas agora com um largo sorriso no rosto: "Você é inacreditável, Daren. Simplesmente inacreditável."


Com a tensão diminuída e um senso renovado de camaradagem, os dois amigos se permitiram um momento de silêncio, refletindo sobre o quão longe haviam chegado e o quão importantes eram um para o outro, mesmo em meio a tantas provocações e desafios. uma amizade que perdurava há milhões e milhões de anos ainda era tão forte quanto no dia em que ela começou.




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