Capítulo 766 - Amanhecer
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Na manhã seguinte, o Vale da Esperança despertou com um ar de renovação. Ming Xue e Zao Tian, após a noite de celebração e amor, estavam prontos para retomar suas rotinas. Moira, agora parte integrante de suas vidas, seria uma companheira constante em suas atividades diárias.
A manhã estava clara e o sol brilhava intensamente, banhando o vale com uma majestosa luz dourada. Zao Tian, com Moira acomodada em uma mochila especialmente feita para ela, caminhava pelo Vale da Esperança. Ele estava atento a cada detalhe das defesas e segurança do lugar, sempre procurando pontos fracos e maneiras de melhorar a proteção contra possíveis ataques. Moira, adorando a nova perspectiva, ria e balbuciava alegremente enquanto balançava os bracinhos, encantada com tudo ao seu redor.
Gold, dentro de Zao Tian, estava em alerta máximo. Ele observava tudo com um olhar desconfiado, preparado para proteger Moira de qualquer perigo. Sua atenção era tão exagerada que ele desconfiava até mesmo das crianças que brincavam por ali, garantindo que nada ameaçasse a segurança da pequena.
“Cuidado, moleque! Aquela criança com o balde pode estar escondendo uma adaga!” Gold advertiu, com uma seriedade quase cômica.
Zao Tian sorriu ligeiramente, respondendo mentalmente: “Gold, é apenas uma criança brincando. Relaxe um pouco.”
“Relaxar? Não! Essa criança pode ser um espião do Olho. Nunca subestime ninguém!” Gold insistiu com sua evidente paranoia.
Cruz, seguindo Zao Tian de longe, mantinha uma vigilância discreta. Ele também queria garantir a segurança de Moira, e suas vozes internas estavam mais calmas, sentindo-se úteis ao proteger a criança. Cruz, mesmo com seu comportamento excêntrico, era uma sombra constante e vigilante, pronto para agir a qualquer sinal de perigo.
As vozes na cabeça de Cruz murmuravam incessantemente, criando cenários de possíveis ameaças.
“Aquele homem com a carroça... Ele está olhando para Moira. Ele pode ser um sequestrador!” uma das vozes alertou.
“Não, ele está apenas passando, está tudo bem.” Cruz murmurou de volta, tentando acalmar suas vozes.
"Essas crianças... Elas estão tramando algo. Talvez estejam espionando para os deuses. Fique atento, Cruz, não confie em ninguém!"
"As árvores... Elas estão sussurrando. Eu juro que ouvi algo. Os deuses podem estar usando a natureza contra nós. Temos que ser cuidadosos!" Cruz teletransportou a árvore para o espaço profundo.
"Essa flor... parece inofensiva, mas e se estiver envenenada? E se os deuses a plantaram aqui para nos pegar desprevenidos? Não podemos confiar nem nas flores!" Cruz arrancou até as raízes das flores do chão.
"Aquele pássaro está nos espiando. Os deuses podem estar usando animais para nos vigiar. Precisamos estar sempre um passo à frente deles." Cruz matou o pobre pássaro.
"Você viu aquele homem no mercado? Ele estava olhando demais para Moira. Aposto que é um espião do Olho. Precisamos segui-lo e descobrir suas intenções." Cruz interrogou o homem até ele se mijar e ser convencido de que era apenas um senhorzinho que foi comprar algumas frutas no mercado.
"Essas sombras... Elas se movem de maneira estranha. E se forem enviados dos deuses, camuflados para nos atacar? Precisamos manter nossos olhos abertos." Cruz encarava as sombras como se fossem adversários prestes a atacar Moira.
"As vozes dizem que há uma conspiração. Alguém aqui, entre nós, pode ser um traidor. Não podemos confiar cegamente em ninguém, nem mesmo em nossos aliados mais próximos." Cruz começou a duvidar de si mesmo e das vozes, buscando um conspirador em sua própria mente.
"Essa criança... Ela corre rápido demais. Precisamos interrogá-la, descobrir o que ela sabe." Cruz, ao se aproximar da criança, foi mordido pelo cachorro dela, e voltou as suas atenções para o cão.
"Aquele arbusto... se mexeu sozinho. Pode ser uma emboscada. Precisamos estar prontos para lutar a qualquer momento." Cruz mergulhou no arbusto, como se realmente tivesse avistado um inimigo lá, mas no fim, era apenas um pobre trabalhador que estava com uma baita dor de barriga e não conseguiu chegar em casa.
A mente do vigilante, mas desastrada Cruz estava um caos. Zao Tian já tinha percebido-o ali há horas, mas aquilo estava divertido demais para fazê-lo parar.
Enquanto caminhava e por vezes ria de Cruz, Zao Tian refletia sobre a importância de suas responsabilidades. Ele era o maior pilar de referência do Vale da Esperança, superando até mesmo o Rei Ming Xiao em alianças e influência. A segurança do vale e de seus habitantes dependia dele, e agora, com Moira, sua determinação em proteger todos se intensificava ainda mais.
Zao Tian, depois de algum tempo, parou em um ponto estratégico do vale, observando a paisagem e pensando nas possíveis melhorias que poderia implementar. Moira, em seus ombros, puxava o cabelo de Zao Tian com curiosidade, fazendo-o sorrir e distrair-se momentaneamente de suas preocupações.
"Está gostando do passeio, Moira?" Zao Tian perguntou, rindo enquanto olhava para a criança.
Moira respondeu com um balbucio alegre, com seus olhos brilhando de felicidade. Zao Tian sentiu uma onda de amor e proteção invadir seu coração, reforçando sua determinação de fazer tudo ao seu alcance para garantir a segurança e felicidade dela.
Depois de brincarem um pouco, Zao Tian e Moira voltaram a caminhar, e enquanto caminhavam de volta ao centro do vale, uma figura familiar apareceu no horizonte. Era Gins, acompanhado por Jaha e Ye Yang. Eles retornavam do Tártaro, e com eles estava Íxion, o deus que havia sido resgatado por eles.
Zao Tian parou, observando o grupo se aproximar e imediatamente colocou Moira sob o seu braço esquerdo, como se ele fosse um escudo. Gold, dentro de Zao Tian, também estava atento, reconhecendo a delicadeza daquele momento.
Mesmo que fosse um deus resgatado e que estava disposto a lutar contra os seus irmãos, Íxion ainda era um deus, e enquanto Zao Tian ainda não conseguia confiar totalmente nele, Gold arrepiava-se como um gato e tinha um total de zero confiança em deixar Íxion se aproximar de Moira.
“Gins! Jaha! Ye Yang!” Zao Tian chamou, acenando para os amigos, sinalizando que eles deviam parar por ali..
Gins, Jaha, e Ye Yang pararam ao ouvir Zao Tian chamando, mas logo caminharam em sua direção, acompanhados de Íxion. O deus, com uma expressão serena e um tanto curiosa, observava o Vale da Esperança ao seu redor. Moira, segura sob o braço de Zao Tian, olhou para os recém-chegados com uma curiosidade infantil.
"Zao Tian! É bom vê-lo novamente!" Gins exclamou, sorrindo amplamente enquanto se aproximava e só então percebia a criança que estava com o seu amigo.
Os olhos de Gins ficaram travados na criança, com um misto de choque e ansiedade. Para quem conheceu e treinou com Moira, além de carregar o seu legado no sangue, era fácil identificá-la nos braços de Zao Tian.
“Essa… Essa é…” Gins, gaguejando, pediu uma confirmação de algo até óbvio.
Jaha, que tinha uma capacidade de dedução muito maior, mas que mesmo assim estava perplexo, respondeu ao seu irmão: “Parece que sim…”
Ye Yang ficou em silêncio, se aproximou de Íxion e passou a observá-lo com muito mais atenção. Ele, conhecendo Zao Tian e seus trejeitos, sabia que o seu amigo estava em uma posição em que todas as suas atenções estavam voltadas para proteger a pequena Moira.
Zao Tian acenou com a cabeça, confirmando as suspeitas dos três, porém, na presença de Íxion, ele não diria nada que pudesse identificar Moira ou revelar sua importância.
Os dois irmãos perceberam as intenções de Zao Tian e a posição na qual ele estava. Dedicados a proteger Moira tanto quanto aquele que a segurava nos braços, Gins e Jaha deixaram os questionamentos para depois e mudaram completamente de assunto.
"Temos muitas novidades para compartilhar!" Gins avisou, olhando para Íxion e fingindo que Moira não estava lá.
Jaha, sempre pragmático e muito perspicaz, olhou para Íxion e depois para Zao Tian: "Trouxemos um aliado. Íxion está do nosso lado agora."
Zao Tian assentiu, mas seus olhos estavam fixos em Íxion, avaliando o deus com cautela. Gold, dentro de Zao Tian, murmurou com desconfiança: "Cuidado com ele, moleque. Mesmo que pareça amigo, ele ainda é um deus."
Íxion, percebendo a tensão, deu um passo atrás e falou com uma voz calma e respeitosa: "Eu entendo sua desconfiança. Mas estou aqui para ajudar. Fui resgatado por seus amigos e decidi lutar ao lado de vocês contra meus irmãos."
Zao Tian manteve Moira segura sob seu braço enquanto respondia: "Íxion, sua ajuda é bem-vinda, mas entenda que nossa confiança deve ser conquistada. Você terá a chance de provar sua lealdade."
Íxion assentiu, aceitando as condições. Ele sabia que sua presença entre os humanos seria recebida com cautela, mas estava disposto a fazer o necessário para ganhar a confiança deles. Afinal, foram eles que o salvaram de um inferno que durou milhões de anos.
Nesse momento, Cruz, que havia seguido Zao Tian o tempo todo, surgiu de trás de um arbusto, ainda visivelmente agitado e com os olhos fixos em Íxion. "E se ele estiver mentindo? E se for uma armadilha? Precisamos interrogá-lo, descobrir suas verdadeiras intenções!"
Gins, tentando acalmar Cruz, colocou uma mão no ombro dele e falou: "Cruz, tudo bem. Vamos dar a Íxion uma chance. Ele está aqui para nos ajudar."
Cruz, olhando desconfiado para Íxion, apontou para a sua cabeça e murmurou: "Eles dizem que devemos ficar atentos. Não confiem cegamente."
Zao Tian, ainda segurando Moira, se aproximou de Cruz e disse com um tom tranquilizador: "Cruz, agradeço sua vigilância. Continuaremos atentos. Vamos ouvir o que Íxion tem a dizer e avaliar suas ações."
Com um aceno de cabeça, Cruz deu um passo para trás, ainda mantendo seus olhos fixos em Íxion, mas confiando no julgamento de Zao Tian.
Jaha, percebendo a necessidade de avançar a conversa, perguntou: "Zao Tian, podemos falar em um lugar mais reservado? Temos muito o que discutir."
Zao Tian assentiu e conduziu o grupo para um local mais isolado, onde poderiam falar sem interrupções. Ele ainda mantinha Moira sob seu braço, mas sua postura estava mais relaxada, confiante na presença de seus amigos.
Assim que se acomodaram, Zao Tian colocou Moira de volta na mochila especialmente feita para ela, permitindo que ela visse tudo ao seu redor enquanto ele se sentava. "Então, conte-me tudo. Como foi no Tártaro?"
Gins começou a relatar as experiências e descobertas no Tártaro, explicando como haviam encontrado Íxion e a complexa situação dos deuses. Íxion, por sua vez, acrescentou detalhes sobre a hierarquia e as fraquezas dos deuses, fornecendo informações valiosas para as futuras estratégias.
Moira, sentada confortavelmente na mochila de Zao Tian, balbuciava alegremente, alheia à seriedade da conversa. Sua presença trazia uma leveza ao ambiente, lembrando a todos pelo que estavam lutando.
Enquanto a reunião prosseguia, Zao Tian sentiu a sinceridade nas palavras de Íxion, mas a segurança de Moira e de todos no Vale da Esperança continuava sendo sua prioridade.
Gold, dentro de Zao Tian, continuava vigilante, mas a presença de Moira trazia uma certa calma ao espírito do antigo guerreiro.
Ao final da breve reunião, Zao Tian olhou para Íxion e, com um tom firme, disse: "Vamos trabalhar juntos, Íxion. Mas lembre-se, qualquer sinal de traição e você enfrentará a nossa fúria!"
Íxion, com um olhar de aceitação, respondeu: "Entendido. Estou aqui para provar minha lealdade e ajudar a derrotar os deuses."
Com isso, a reunião foi encerrada, e todos se dispersaram para continuar suas respectivas tarefas, enquanto Íxion era levado para um local onde ficaria escondido de todos até que Zao Tian tomasse medidas de controle sobre ele.
Zao Tian, com Moira ainda nos ombros, voltou a caminhar pelo Vale da Esperança, observando atentamente as defesas e procurando maneiras de fortalecer a segurança do lugar.
Cruz, ainda mantendo uma vigilância discreta, seguiu Zao Tian à distância. As vozes em sua cabeça estavam mais calmas, sentindo que estavam fazendo a coisa certa ao proteger Moira.
Gold era como um manto protetor sobre tudo. A sua presença ficava cada vez mais forte e perceptível sempre que alguém se aproximava de Moira.