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Capítulo 805 - Prisioneiro Incomum

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Tenham uma boa leitura!]


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Cruz tinha acabado de aceitar se entregar aos orcs, mas dentro de Zao Tian, Gold, a entidade mais arrogante e sábia do universo, observava tudo com um interesse peculiar. Sua atenção estava alheia aos fatos e à seriedade de tudo o que acontecia, ela estava fixada apenas nas armas que Shara’Kala carregava, e por um raro momento, ele fez um comentário que parecia quase um elogio.


"Essas armas… Elas são realmente impressionantes!" Gold murmurou, com seu tom carregado de uma rara admiração: "Mesmo do meu ponto de vista, elas têm um poder considerável..."


Zao Tian, que conhecia bem e na pele a arrogância de Gold, ergueu uma sobrancelha em surpresa, e mesmo no meio daquele momento tão delicado, ele teve que questionar: "Você está elogiando armas que não criou? Isso é novo. Ou foi você quem as criou, também?"


Gold soltou uma breve lufada, como se o elogio tivesse sido arrancado à força, antes de responder: "Não se exalte demais, moleque. Eu criei a maioria das armas do Espírito que existem, mas essas, não. Contudo, eu reconheço poder quando vejo, e essas são poderosas."


Zao Tian, intrigado, perguntou: "Você sabe de onde elas vieram? Se não foram criadas por você, quem mais poderia ter forjado armas desse calibre?"


Gold hesitou por um momento, ponderando antes de responder: "Não tenho certeza, mas há uma chance de que elas possam ter saído da Forja de Hefesto. Essas armas têm a assinatura de algo que poderia ter passado por suas mãos, assim como as armas que alguns da sua trupe carregam."


Enquanto essa conversa silenciosa ocorria entre Zao Tian e Gold, do lado de fora, Shara’Kala se preparava para levar Cruz embora, decidida a conduzi-lo ao julgamento dos Anciões de Uhr’Gal. Hatori, ainda tentando encontrar uma solução pacífica, se aproximou dela, com Yang Chao e Grok ao seu lado.


"Khan Shara’Kala…" Hatori começou, mantendo a voz respeitosa, mas irredutível: "Eu compreendo seu desejo de justiça, mas também tenho um dever para com a verdade e com o meu povo. Enquanto você leva Cruz para ser julgado, eu continuarei a investigar. Prometo que farei tudo o que estiver ao meu alcance para provar sua inocência e encontrar o verdadeiro culpado."


Shara’Kala lançou um olhar de lado para Hatori, com sua expressão endurecida pelo ódio e pela dor que carregava: "Faça o que quiser, humano. Mas saiba que se ele for culpado, nada que você faça mudará o que acontecerá em Uhr’Gal. A honra do meu povo será restaurada, custe o que custar."


Yang Chao, que até então havia se mantido em silêncio, deu um passo à frente, tomando a palavra com um tom tranquilo: "Khan Shara’Kala, como aquele que selou a aliança entre nossos povos, sinto que é meu dever acompanhar Cruz a Uhr’Gal. Não apenas para apoiar a busca pela verdade, mas também para limpar o nome da humanidade. Se ele for culpado, eu aceitarei as consequências. Mas se ele for inocente, eu lutarei até o último momento para garantir que a justiça seja feita de verdade."


A Khan avaliou Yang Chao com um olhar crítico. Embora ainda estivesse tomada pela raiva, havia algo na postura firme e honrada de Yang Chao que a fez hesitar por um momento. Ela sabia que ele era um homem de palavra, alguém que já havia provado seu valor em batalha, dentro das arenas Urh’Gal.


"Você quer se juntar a ele, Yang Chao?" Shara’Kala disse, com sua voz ainda cheia de desafio: "Se essa é sua vontade, então venha. Entretanto, saiba que sua presença não mudará nada se a culpa for confirmada. Você pode ser o representante de sua raça, mas não me influenciará a poupar ninguém."


Grok, que estava ao lado da Khan, a partir do momento em que foi citado como o representante Gralkor, passou a observar a situação com uma expressão neutra. Como representante de Gralkor e um orc respeitado, ele sabia que seu papel tinha mudado e era crucial naquele momento.


"Khan Shara’Kala…" Grok interveio com a voz calma e ponderada, antes de prosseguir: "Como representante de Gralkor, nomeado pela própria Khan, sou obrigado a agir como observador imparcial de todo o processo. Minha presença em Uhr’Gal será para garantir que a justiça seja feita de acordo com as leis dos orcs e que todos os lados sejam ouvidos. Não estou aqui para tomar partido, mas para assegurar que o Conselho dos Anciões e Gralkor tomem a decisão correta."


Shara’Kala olhou para Grok, com um misto de respeito e desafio em seus olhos. Ela sabia que Grok era um orc de grande honra e que sua palavra tinha peso entre os Anciões: "Então seja. Vocês podem acompanhar o prisioneiro, mas lembrem-se: Se ele for culpado, nenhum de vocês poderá salvá-lo do destino que lhe aguarda."


Com as palavras finais da Khan, ficou claro que o destino de Cruz seria decidido em Uhr’Gal, sob o julgamento implacável dos Anciões e de Gralkor. Yang Chao, Hatori, e Grok, cada um por seus próprios motivos, decidiram seguir essa jornada, conscientes de que a verdade precisava ser descoberta antes que o sangue fosse derramado sem justiça.


Enquanto isso, Zao Tian, observando tudo em silêncio, sabendo que a decisão de Cruz de se entregar era nobre e corajosa, mas também extremamente arriscada. Ele sentiu o peso da responsabilidade recaindo sobre seus ombros, e prometeu a si mesmo que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para trazer seu amigo de volta, inocente e em segurança.


“Vamos reunir todos!” Zao Tian olhou para Ming Xiao e Gu Ren e falou, referindo-se aos companheiros com os quais ele passou mais de um milênio na Singularidade. 


Gu Ren e Ming Xiao acenaram em concordância, enquanto Zao Tian mais uma vez tomava a palavra.


Zao Tian respirou fundo, absorvendo o peso da situação. Ele sabia que as próximas palavras precisavam carregar a firmeza necessária para inspirar confiança e nos seus aliados, sejam eles orcs ou humanos.


"Todos vocês, escutem-me!" Zao Tian começou, com sua voz ressoando com convicção: "Nós não permitiremos que essa injustiça permaneça. Aqueles que conspiraram para incriminar Cruz pagarão o preço. Eu prometo a vocês que destruirei cada um dos responsáveis por essa traição. Vamos trazer a verdade à tona! E eu tenho pena de quem fez isso!"


Shara’Kala, observando o discurso de Zao Tian com olhos calculistas, deu o sinal para que seus guerreiros se preparassem para partir com Cruz como prisioneiro. Contudo, antes de se afastar, ela se aproximou ainda mais de Cruz, tão perto que ele podia sentir sua respiração. Com um tom baixo e carregado de desprezo, ela sussurrou ao seu ouvido: "Espero que esteja pronto para sofrer, humano. Cada segundo em Uhr’Gal será um inferno para você, e eu pessoalmente garantirei que sua morte seja lenta e dolorosa."


Cruz, que normalmente reagia de forma imprevisível nas mais diversas situações, não decepcionou. Em vez de se intimidar com as ameaças da Khan, ele, um prisioneiro que estava indo para uma matadouro, sorriu de forma despreocupada e, sem perder a compostura, respondeu: "Khan Shara’Kala… Com essa proximidade, posso sentir seu perfume. Você cheira muito bem, sabia?"


A furiosa Khan congelou por um segundo, surpresa com o comentário. E antes que pudesse reagir, Cruz continuou, com um sorriso ainda mais largo: "E já que estamos trocando segredos, devo dizer que essa sua força combinada com sua beleza é algo digno de respeito. Tenho certeza de que Uhr’Gal é abençoada por ter uma líder tão impressionante."


O rosto de Shara’Kala congelou ainda mais, e ao mesmo tempo, uma intensa confusão passou por seus olhos. Ela estava acostumada com medo, ódio, e submissão, mas aquele humano agia de maneira completamente diferente do que ela esperava. Ele, além de não ter medo, como se não fizesse ideia dos horrores que ela planejava fazer com ele, estava fazendo elogios tão inoportunos quanto aqueles?


Sem perder tempo com mais palavras, ela empurrou Cruz para frente, cortando o toque entre eles, e indicando que estava na hora de partir.


Cruz, ainda sorrindo, seguiu sem resistência, enquanto Zao Tian e os outros observavam a cena, cada um com seus próprios pensamentos sobre a natureza peculiar e destemida de seu companheiro.


Enquanto a Khan e seus guerreiros partiam com o Cruz como prisioneiro, o trio de amigos dele não conseguiu evitar que risos descrentes do que tinham acabado de ver saíssem de suas bocas.


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