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Capítulo 810 - Investigadores Especiais

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Ye Yang e Jaha chegaram a Uhr'Gal com uma rapidez que surpreendeu até mesmo Hatori. Assim que aterrissaram no desolado planeta, seus olhares se voltaram para a cena devastada, onde Hatori aguardava, carregando no semblante a urgência que a situação exigia.


"Vocês chegaram mais rápido do que eu esperava…" Disse Hatori, com uma mistura de alívio e surpresa.


Ye Yang, com seus olhos incandescentes já atentos a tudo, respondeu sem rodeios: "Não tínhamos tempo a perder. Como está Cruz?"


A expressão de Hatori se endureceu de imediato e sua voz transmitiu o sentimento que tanto lhe incomodava: "Não está nada bem. Eles o trancaram em uma jaula suspensa, sem nenhum auxílio ou tratamento. Está sendo apedrejado e xingado, sem acesso a sua energia espiritual para se curar ou fortalecer. A situação dele é terrível."


A expressão no rosto de Hatori refletia a gravidade da situação. Ye Yang e Jaha ficaram em silêncio por um momento, absorvendo a informação, mas logo a indignação cresceu dentro deles.


"Isso é desumano!" Jaha exclamou, com sua voz carregada de revolta: "Deixar alguém nessa condição, sem ao menos ter sido julgado? Não podemos permitir isso!"


Ye Yang, com os olhos brilhando ainda mais intensamente, concordou: "Isso vai contra tudo o que lutamos para proteger. Cruz não pode ser tratado assim!"


Hatori, tentando manter a calma, levantou as mãos em um gesto pacificador e respondeu: "Eu entendo a frustração e a raiva de vocês, eu também senti isso, mas precisamos ser cautelosos. Essa é a lei dos orcs, e quebrá-la só causaria mais problemas."


Grok, que observava a discussão, interveio com uma voz firme e sem emoção: "Essas são as leis de Uhr'Gal. Aqueles que são colocados na jaula já são considerados culpados, mesmo antes do julgamento formal. Cruz foi reconhecido pelas vítimas, e isso, para nós, é uma prova irrefutável."


As palavras de Grok apenas alimentaram a raiva de Ye Yang, que deu um passo à frente, com seus olhos brilhando como brasas vivas, e rosnou: "Prova? Reconhecimento não é prova! Todos sabemos que não é tão difícil mudar de aparência… Mas ele está sendo tratado como culpado antes mesmo de poder se defender!"


Jaha, tentando conter sua própria indignação, olhou para Hatori e avisou: "Precisamos fazer algo… Se Zao Tian souber da situação em que Cruz está, ele virá para cá, e você sabe o que isso significa."


Hatori assentiu, compreendendo perfeitamente a gravidade da situação, a concordou: "Sim, Zao Tian não pode saber dos detalhes. Se ele visse Cruz assim, começaria uma guerra por conta própria. Precisamos resolver isso antes que ele descubra."


Os problemas eram muitos, mas havia um consenso entre eles… Zao Tian não deveria ir a Uhr'Gal, pelo bem de todos os envolvidos. A missão deles agora era dupla: encontrar a verdade e manter Zao Tian afastado até que pudessem libertar Cruz ou, no mínimo, garantir um julgamento justo.


Grok observou o grupo com um olhar pensativo, percebendo a lealdade e o desespero dos humanos em proteger seu companheiro. Ainda que a lei dos orcs fosse clara, ele começou a entender que essa situação estava além das regras habituais. Talvez, para evitar um conflito maior, ele precisasse abrir exceções, mas isso seria uma batalha contra sua própria cultura.


"Vamos continuar o que viemos fazer." Hatori disse finalmente, rompendo o silêncio: "Cada segundo conta agora, e precisamos de provas para liberar Cruz antes que seja tarde demais."


O grupo, ainda carregando a indignação e a urgência da situação, voltou a focar na investigação, sabendo que o tempo estava se esgotando e que o destino de Cruz, e possivelmente de todos, estava por um fio.


Jaha concordou com um aceno, sabendo que ficar ali discutindo o que era justo ou não, humano ou não, não era um caminho produtivo que ajudaria o Cruz.


Ye Yang também não perdeu mais tempo. Ele olhou para Hatori e falou: "Mostre-me onde você sentiu a energia mais forte.


*Tsssss…* Hatori acenou e os guiou até o local, enquanto Grok os acompanhava silenciosamente, observando cada movimento com curiosidade e desconfiança. Chegando ao ponto específico, Ye Yang fechou os olhos por um breve momento antes de abri-los novamente, revelando as chamas dançantes que substituíam suas pupilas. Os olhos incandescentes dele eram uma visão assustadora, até para Hatori, mas para Grok, era algo além da compreensão.


"Esses olhos... o que são?" Grok, quando viu os olhos de Ye Yang, murmurou, surpreso e ligeiramente alarmado. Para ele, parecia um tipo de bruxaria, algo que desafiava a natureza das coisas.


Ye Yang ignorou o comentário e começou a inspecionar o local. Seus olhos percorreram o terreno, captando a energia espiritual residual que havia passado despercebida para todos os outros. 


"Há uma trilha." Disse ele, apontando para uma direção que parecia vazia a olho nu: "É como se alguém estivesse mascarando seus movimentos, mas não é perfeito. Posso ver vestígios... Movimentos que não se encaixam com o padrão do Cruz."


Jaha, absorvendo a informação, começou a esboçar em sua mente um mapa do que Ye Yang estava descrevendo. 


"Podemos usar isso. Se conseguirmos traçar a trajetória exata, podemos reconstituir a cena, determinar onde esse ser esteve e o que ele fez. Mas precisamos de precisão." Jaha sugeriu.


Ye Yang concordou e, concentrado em sua tarefa, seguiu a trilha com seus olhos, identificando os fluxos de energia distorcidos e fracos que revelavam uma presença que o incomodava muito, mas ele manteve aquela sensação e informação para si.


Grok, ainda chocado com o que via, não pôde deixar de perguntar a Hatori: "Esses olhos... São comuns entre os humanos?"


Hatori balançou a cabeça em negação, antes de responder: "Não. Ye Yang é quase único. O que ele está fazendo é algo que poucos no universo poderiam realizar. Eu só conheço dois humanos que podem fazer isso."


Enquanto isso, a trilha se desenrolava diante Ye Yang, como uma teia de pistas que, se seguidas corretamente, poderiam levá-los ao verdadeiro culpado. 


Ye Yang e Jaha trabalhavam em conjunto para decifrar os movimentos do ser que havia cometido o ataque. Enquanto um apontava direções e pontos, o outro analisava o local, os pontos de destruição e impacto, e criava uma cena em sua mente.


Cada descoberta, cada novo fragmento de energia espiritual encontrado por Ye Yan, era interpretado por Jaha, que a partir de certo ponto, começou a guiar o seu companheiro, como se ele já estivesse assistindo os movimentos do agressor.


Jaha, usando sua mente brilhante, conectava os pontos que Ye Yang revelava, criando uma representação mental do que havia acontecido naquele local. E em um ponto da paisagem, ele apontou e disse: "Se continuarmos seguindo para lá, podemos descobrir algo bom."


Ye Yang assentiu, mas mesmo com seus olhos, ele não conseguiu enxergar o que Jaha viu.


Jaha, com seus instintos de investigador aguçados, continuou a guiar Ye Yang e Hatori pelo terreno devastado. Seus olhos, mesmo sem as habilidades especiais de Ye Yang, estavam treinados para detectar detalhes que escapariam a outros. De repente, ele parou em um ponto específico e se agachou, analisando o chão.


"Veja aqui…" Jaha disse, apontando para uma pequena área no solo que ainda estava úmida, devido ao musgo: "Este local está diferente do resto. A umidade aqui pode nos ajudar a identificar o nosso alvo."


Hatori, curioso, se agachou ao lado de Jaha, enquanto Ye Yang usava seus olhos para observar a área ao redor. Grok também se aproximou, observando com ceticismo.


"Como isso pode nos ajudar?" Hatori perguntou, olhando em volta e percebendo que o resto da área estava seca e devastada.


Jaha tocou o solo com cuidado, sentindo a textura e a temperatura, antes de explicar: "Mesmo artistas marciais, com toda a sua força e resistência, têm um ciclo natural de queda de cabelo, pele, e outras células. É possível que o agressor tenha deixado para trás algo que possamos usar, sem nem perceber. E esse musgo pode ter preservado alguma coisa que se agarrou nele quando caiu."


Ye Yang observou o local com seus olhos flamejantes, tentando detectar qualquer fluxo de energia espiritual que pudesse indicar a presença de algo anômalo: "Há algo aqui, mas é diferente da energia espiritual comum... É como se estivesse preso na matéria física, mas mesmo eu tenho que me esforçar muito para enxergar isso."


Com muita confiança no que estava fazendo, Jaha começou a trabalhar, retirando uma amostra da área úmida. Ele então começou a aplicar alguns de seus conhecimentos avançados de biologia, ativando um pequeno dispositivo que ele carregava consigo para fazer uma análise inicial. Dispositivo este, que ele criou baseando-se na tecnologia Aasimar e agora de Gard.


Enquanto o dispositivo trabalhava, Grok não conseguia esconder sua curiosidade: "Como um ponto úmido pode conter DNA? E como isso nos ajuda?"


Jaha, sem desviar os olhos do trabalho, respondeu: "Como mencionei, mesmo os artistas marciais deixam rastros biológicos. O DNA pode ser encontrado em muitas formas como suor, pele, cabelo e etc... Se conseguirmos isolar um perfil genético aqui, podemos compará-lo com o de Cruz. Se não bater, teremos a prova que precisamos. E a menos que outro humano além de nós tenha pisado neste planeta nos últimos dias, não tem como este DNA não ser de outra pessoa que não seja o nosso agressor."


Enquanto Grok quebrava a cabeça para entender o que Jaha tinha explicado, o dispositivo que o homem utilizava começou a emitir um leve brilho, indicando que havia encontrado algo. Ele o pegou nas mãos e examinou os dados com cuidado. Hatori e Ye Yang aguardavam ansiosos, enquanto Grok, ainda um pouco cético, observava com uma mistura de interesse e incredulidade.


Jaha ergueu os olhos e, com uma expressão de surpresa e triunfo, anunciou: "Conseguimos... Há DNA humano aqui. Com essa amostra, nós podemos provar que não foi o Cruz que atacou Uhr’Gal."


Ye Yang sorriu com um brilho de esperança, mas havia um certo receio em seu olhar. Hatori, por sua vez, soltou um suspiro de alívio, enquanto Grok, mesmo lutando contra suas próprias crenças, não pôde deixar de reconhecer a importância daquela descoberta.


"Isso pode ser o que precisamos para salvar Cruz!" Hatori declarou, com um renovado senso de vitória: "Precisamos ser rápidos para comparar e apresentar os resultados aos outros. Esse DNA é a chave para provar que há outro humano envolvido, e isso vai virar o jogo a nosso favor."


Grok assentiu, percebendo a seriedade da situação. "Eu vou garantir que essa evidência seja apresentada aos Anciões. Mas saibam que isso apenas abrirá a porta para dúvidas... ainda teremos um longo caminho pela frente."


Com a descoberta em mãos, o grupo sentiu que havia dado um passo crucial em direção à libertação de Cruz. No entanto, todos sabiam que essa era apenas a ponta do iceberg, e que o caminho até a verdade ainda seria cheio de obstáculos.


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