Capítulo 830 - A Batalha por Niflheim
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Enquanto Zao Tian lidava com grandes problemas em Uhr’Gal, nas montanhas de fogo de Niflheim, a guerra civil entre os gigantes se intensificava de forma assustadora. O príncipe Yanor, agora acompanhado por gigantes de fogo e lava, resistia bravamente contra as forças de seu pai, o Rei Jhora.
O cenário caótico que se instalou estava longe do que Jhora havia planejado para aquele conflito. Yanor deveria ter sido eliminado de forma rápida, para sufocar qualquer chance daquela resistência crescer ainda mais entre os gigantes, mas príncipe e seus aliados, com sua coragem e vontade inabalável de Niflheim do regime de subserviência divina que seu pai impôs aos gigantes, estavam virando o jogo. Inspirados por Yanor, muitos gigantes de fogo e lava se juntaram à luta, acreditando que o tempo de Jhora no trono havia acabado.
O plano de emboscar e matar Yanor foi impedido e as forças do rei Jhora forçadas a recuar e fugir para a segurança do castelo. Contudo, aquela batalha deu início a uma guerra muito pior do que ambos os lados previam e gostariam.
Quando a guerra chegou a um ponto onde o conflito se tornou generalizado, o exército humano enviado por Drake chegou de Kaos para apoiar Yanor, assim como foi prometido pela humanidade quanto enviou Yanor de volta para Niflheim para buscar o apoio dos gigantes.
As forças humanas complementaram as necessidades do príncipe e seus rebeldes, e rapidamente, os campos de batalha pareciam ter se inclinado ainda mais a favor de Yanor. Gigantes e humanos lutaram lado a lado, e uma vitória rápida parecia iminente. Os poderosos e valentes humanos que estavam lutando sob as ordens do príncipe deram ainda mais credibilidade a ele, transmitindo a muitos gigantes que ainda não tinham escolhido um lado a sensação de que Yanor era o gigante certo a ser seguido, que ele tinha aliados e poderia contribuir muito mais com o futuro de Niflheim do que seu pai jamais foi capaz de fazer.
Yanor e seus aliados sentiram, dia a dia, a adrenalina da batalha, confiantes de que o fim do reinado tirânico de Jhora estava próximo. Os humanos enviados por Drake trouxeram táticas de combate únicas e coordenadas que deram ainda mais esperança ao príncipe e seu exército. Diferente dos gigantes, os humanos estão em constante conflito. Lutar, matar e guerrear, para os humanos, era algo tão natural quanto respirar.
O príncipe Yanor, com o apoio dos gigantes de fogo e lava e dos humanos, avançava contra as forças de seu pai, o Rei Jhora. Cada batalha parecia uma vitória iminente para Yanor, com seu exército ganhando terreno, encurralando o rei dia após dia. Os reforços humanos enviados por Drake, com sua eficiência e habilidade tática, estavam ajudando a sufocar as forças de Jhora. A esperança crescia, e o destino de Niflheim parecia mudar a favor do príncipe.
A presença dos humanos mudou a dinâmica do conflito. Suas táticas rápidas, bem organizadas e adaptativas, surpreenderam os gigantes de Jhora, que não estavam acostumados a enfrentar guerreiros tão ágeis e estratégicos. Os humanos, acostumados à guerra constante, adaptavam-se rapidamente ao terreno hostil de Niflheim e aos estilos de combate dos gigantes. Em várias batalhas, eles conseguiam romper as formações inimigas, permitindo que os gigantes de Yanor, aproveitando essa abertura, infligissem pesadas derrotas às tropas do rei. O moral das forças de Jhora estava cada vez mais abalado, e cada vez mais gigantes de Niflheim começavam a ver Yanor como um líder legítimo.
Jhora, cercado em seu próprio castelo, estava ficando cada vez mais desesperado, executando generais que perdiam batalhas e se tornando cada vez mais violento. Ele sabia que se a maré continuasse virando contra ele, seria apenas uma questão de tempo até que o trono caísse para seu filho. As vitórias de Yanor e seus aliados humanos não só conquistavam o apoio de mais gigantes, mas também aumentavam a pressão sobre os que ainda apoiavam o rei.
Os dias de Jhora pareciam contados. Sua força estava diminuindo e, a cada batalha perdida, ele perdia mais do apoio de muitos dos seus aliados. O cerco ao seu poder estava se fechando. O avanço constante de Yanor parecia imparável, e a vitória final dos rebeldes era apenas uma questão de tempo. O desespero nos olhos de Jhora era evidente para seus comandantes, e sua autoridade começava a se fragmentar à medida que o medo de sua própria queda tomava conta de seu espírito.
Mas então, no momento mais sombrio para o rei, um acordo foi selado e tudo mudou.
De um dia para o outro, no meio de uma batalha decisiva para as forças de Yanor, onde a vitória os colocaria na posição de fechar um cerco ao rei Jhora e todo o seu poder, um novo exército emergiu das profundezas tenebrosas da escuridão. O cheiro de morte preencheu o ar, e eles chegaram como fantasmas, sem aviso ou sinal, tomando o campo de batalha de surpresa.
Sem que ninguém esperasse, nem mesmo os seus mais fiéis generais, Jhora foi socorrido por uma força de milhares de guerreiros de todas as raças. Krovackianos, elfos, orcs, humanos, e outras raças que há muito não eram vistas unidas, iniciaram um banho de sangue que tingiu os rios de vermelho e preencheu a atmosfera com os sons de gritos e o silêncio da morte. Sem insígnias ou bandeiras, eles eram mercenários, mas lutavam com uma coordenação assustadora e um fervor que beirava o fanatismo.
A chegada desse exército misterioso em um momento tão decisivo da guerra trouxe um silêncio de incerteza e medo ao campo de batalha. O que parecia ser a derrocada final de Jhora rapidamente virou de cabeça para baixo. Yanor, seus gigantes, e os aliados humanos ficaram momentaneamente paralisados pela surpresa, tentando entender o que estava acontecendo. Quem eram esses novos guerreiros? De onde vieram? E por que estavam ajudando o tirano que tanto oprimia o seu próprio povo?
Jhora, que momentos antes parecia prestes a desmoronar, agora sorria. Seus olhos, antes desesperados, estavam agora cheios de uma nova esperança sinistra. Ele sabia que o jogo havia mudado novamente, e desta vez, a seu favor.
Esses novos aliados de Jhora apareceram de forma tão inesperada quanto um golpe mortal em um ponto cego. Atacaram de flancos inesperados, tirando vantagem do terreno acidentado e das distrações do exército de Yanor. Com precisão cirúrgica, eles separaram as forças do príncipe, dividindo a linha de batalha e semeando o caos.
Yanor, que estava no calor do combate contra um titã de pedra, sentiu o impacto dessa reviravolta.
"O que está acontecendo?" Ele gritou enquanto cortava o titã ao meio com um golpe poderoso. Seus olhos se moveram rapidamente ao redor do campo de batalha, tentando entender a situação.
Um de seus generais, um gigante de fogo, correu até ele, com a fumaça saindo de seus pulmões como um dragão enraivecido: "Príncipe Yanor! Eles não são de Niflheim! São mercenários, exércitos de outros mundos! Não estávamos preparados para isso!"
Yanor, sem tempo para questionar, viu a situação se deteriorar rapidaemnte diante de seus olhos. Nem mesmo os humanos, que se adaptavam facilmente em batalha, estavam contra as cordas, perdendo números que não perderam em todas as batalhas anteriores, somadas.
"Recuem! Protejam nossos feridos!" Yanor ordenou, com sua voz ecoando como um trovão pelas rochas fumegantes.
Enquanto as forças de Yanor tentavam se reagrupar, um dos generais inimigos emergiu do meio da carnificina. Seus traços eram familiares, uma figura que lembrava dolorosamente a Yanor dos contos e histórias que ele ouvira dos humanos que o apoiavam. Um homem que tinha o porte e a aparência idênticos do imperador Yang Hao.
Os olhos de Yanor se estreitaram, e ele quase não acreditou no que estava bem na frente dele.
"Yang Hao...?" Ele murmurou, com sua mente tentando entender o que estava acontecendo: "Não... Isso não pode ser ele!"
Antes de voltar para casa, Yanor tinha informações seguras de que yang Hao entrou na Singularidade ao mesmo tempo que Yan Chihuo, mas os seus olhos lhe diziam o contrário. O Imperador da Dinastia Yang estava bem ali, com suas vestes típicas e olhos inconfundíveis.
Será que os humanos o traíram? Yang Hao sempre esteve em conflito com Yan Chihuo, aquele a quem Yanor seguia… Será que no momento que a humanidade mais pregava a união e a necessidade de aliança, a Dinastia Yang resolveu dar um golpe em sua própria raça e aliados?
Enquanto a mente de Yanor se afundava em perguntas que ele não conseguia responder, o general que se parecia com Yang Hao comandava as tropas mercenárias com uma crueldade e eficiência assustadoras, e sua presença perturbadora tornou-se uma pedra no sapato dos aliados de Yanor. Era evidente que ele possuía habilidades de comando muito acima da média, movendo seus soldados como peças de um jogo de xadrez sombrio. A figura de um verdadeiro imperador estava presente nele. A autoridade, a frieza e o orgulho estavam estampados em sua face e postura. E assim como Yang Hao, aquele homem não se movia sem necessidade. Enquanto o seus soldados eram o suficiente para lidar com a luta, ele permanecia fora da luta, como uma arma preciosa que não deveria ser usada levianamente.
À medida que a batalha se intensificava, Yanor foi forçado a se concentrar em sobreviver e lutar, mesmo enquanto suas dúvidas sobre o misterioso comandante se aprofundavam. O príncipe percebeu que o que ele havia visto não era uma mera coincidência. Algo sombrio estava por trás de Jhora, algo que ele não estava preparado para enfrentar naquele momento.
A estratégia e o fervor dos novos aliados de Jhora estavam inclinando a balança da batalha. Em meio ao caos e à carnificina, Yanor viu seus gigantes caírem, um a um, sob o peso das táticas cruéis e traiçoeiras dos soldados inimigos. As forças humanas que o apoiavam também estavam começando a ceder, forçadas a lutar uma batalha que já parecia perdida.
Uma retirada parcial foi necessária para salvar o que restava das forças de Yanor. Ele sabia que, se não recuassem estrategicamente, todos poderiam ser massacrados. Enquanto seus homens recuavam, a voz estrondosa de Yanor ecoou uma última vez sobre o campo de batalha, rugindo contra o seu pai que tinha aparentemente tinha feito um pacto com outro diabo para se manter no poder.
"Não acabou, Jhora! Esta luta só começou!" Yanor rugiu, antes de se retirar para reorganizar suas forças. Ele sabia que precisava entender a verdadeira identidade daquele que parecia Yang Hao e desvendar os planos sombrios de Jhora e seus misteriosos aliados que acabaram de se revelar.
A batalha por Niflheim havia se transformado em uma guerra muito mais complexa do que Yanor havia previsto. E agora, a esperança de libertar seu povo do domínio de Jhora estava nas mãos de uma resistência que precisaria encontrar uma nova motivação depois daquela derrota esmagadora, novas estratégias e novos caminhos para a vitória.