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Capítulo 0845 - Golpe Fatal

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Tenham uma boa leitura!]


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Após a derrota de Yang Hao e a deserção em massa de seus exércitos, o Rei Jhora, furioso e relutante em aceitar a derrota, tentou desesperadamente contactar os deuses em busca de socorro. 


Após se aliar a uma organização manipuladora como o Olho, que ele só descobriu que estava usando ele e seu reino para os seus próprios fins, Jhora ficou sem exército, sem aliados e sem defesas contra Yanor, que além de ganhar a batalha, graças a Zao Tian também converteu as forças de Jhora em suas. Diante de um problema sem solução, Jhora se escorou naquela que era a maior força do universo… Os deuses. 


Ele sabia que um cultivador da luz como Zao Tian, cuja lenda ecoava desde tempos imemoriais, seria um anátema para os deuses, que uma vez governaram de forma absoluta até serem derrubados por uma figura como ele. Um chamado de socorro deveria despertar uma reação imediata, mas Jhora, chamou e chamou… E se deparou com um silêncio ensurdecedor.


Os deuses, moral e fisicamente feridos e humilhados pela derrota em Decarius, estavam reclusos no Reino Divino, ausentes e sem sinal de interesse pelos acontecimentos em Niflheim. Eles não responderam ao apelo de Jhora, deixando-o isolado e sem qualquer esperança de apoio. Esse silêncio dos deuses corroía ainda mais o espírito do Rei, que começava a sentir o peso do inevitável.


Enquanto isso, Yanor, agora fortalecido pelo apoio de Zao Tian e dos exércitos que antes seguiam seu pai, liderava uma marcha direta para o castelo de Jhora. A cidade, que naquele dia acordou sob o domínio do Rei, agora observava o avanço de Yanor com olhos cheios de incerteza. As bandeiras de ambos os lados se uniam sob um novo estandarte, simbolizando uma mudança iminente no poder.


À medida que se aproximavam das muralhas do castelo, os portões de ferro se abriram, não para resistir, mas para acolher o retorno do verdadeiro herdeiro. O silêncio entre os soldados de Jhora, agora dobrados pela liderança de Zao Tian e Yanor, simbolizava que a luta havia terminado. Apenas o confronto entre pai e filho restava.


Yanor, quando olhado contra a luz, parecia um ser abençoado pelos céus, pois sobre a sua cabeça, a silhueta de um arcanjo o acompanhava, consagrando sua reivindicação ao trono.


Dentro do castelo, Jhora, com o semblante endurecido pela fúria e o orgulho, aguardava o avanço de Yanor enquanto seus soldados abandonavam as armas e fugiam. Contudo, mesmo com o mundo ao seu redor desmoronando, ele se recusava a ceder. Quando Yanor e Zao Tian atravessaram os portões, a tensão no ar se tornou sufocante. Pai e filho finalmente estavam frente a frente, mas desta vez, Yanor não era o jovem herdeiro inseguro que foi entregue como oferenda a Zeus e nem o rebelde que voltou em busca de vingança. Ele agora era um líder, forte e seguro, apoiado por aqueles que antes haviam temido e seguido Jhora.


"Pai…" Yanor começou, gritando com sua voz firme ecoando pelas paredes do salão vazio: "Você perdeu. Não apenas a guerra, mas o apoio do seu povo. Não há mais exércitos para comandar, mercenários para apoiá-lo, e nem os deuses te escutam!"


Jhora, com os olhos cheios de raiva, cerrou os punhos, mas sabia que Yanor estava certo. Ele havia sido abandonado por todos, até pelos próprios deuses a quem ele entregou o seu próprio filho em troca de poder e proteção. Mesmo assim, seu orgulho não lhe permitia se render sem lutar.


"Você acha que pode governar, Yanor? Que pode carregar o peso deste reino? Ainda sou o Rei! E você... Você não passa de um traidor!" Jhora cuspiu, com sua voz carregada de desprezo.


Yanor permaneceu impassível. Ele havia esperado por este momento, mas sabia que a vitória não viria necessariamente de um confronto físico. Ele ofereceria ao pai uma última escolha, uma que poderia poupar a ambos de mais sangue.


"Pai, eu lhe dou duas opções…" Disse Yanor, com sua voz agora mais calma, quase triste: "Exílio, onde você viverá o resto dos seus dias longe daqui, sem poder, mas com sua vida intacta. Ou morte, caso insista em continuar lutando contra o que já está decidido."


O salão ficou em silêncio. Os olhos de Jhora tremiam de ódio, mas havia uma sombra de compreensão neles. Ele sabia que Yanor não estava blefando. A rendição ou a morte eram, de fato, suas únicas opções. Mas o orgulho que havia governado sua vida, que o guiara em tantas batalhas e o fizera construir um império, não o deixaria aceitar a derrota com facilidade.


"Você acha que pode me mandar para o exílio, Yanor?" Jhora rosnou, se levantando e aproximando de seu filho: "Você acha que eu vou aceitar isso? Viver como um rei deposto, sem poder, sem nada? Eu preferia morrer."


Yanor, com um olhar firme, deu um passo à frente, com suas palavras cortando como lâminas, e respondeu: "Então, que assim seja! Mas saiba, pai, que sua morte será apenas mais um passo para o renascimento deste reino… E eu vou fazer o que você nunca conseguiu… Governar com justiça, respeito, e coragem! Nenhum gigante voltará a se acovardar perante um deus ou qualquer criatura viva neste universo! Não sob o meu comando!"


“Se o fim dos gigantes chegar sob o meu reinado, desde que seja lutando por algo e rechaçando a subserviência, será uma honra ter sido o Rei deles! Nós apagaremos o seu reinado da história e seremos lembrados para sempre como uma raça indomável!


O discurso de Yanor inflamou a plateia, que estufou os peitos, orgulhosos dos princípios de Yanor.


Shara’Kala e Grok, orcs cuja raça não aceitava nenhuma forma de servidão, aprovaram o discurso de Yanor, vendo nele um líder digno de ser considerado até mesmo por um orc.


Jhora, finalmente percebendo que não havia mais escapatória, fechou os olhos por um momento, sentindo o peso dos séculos de reinado e a realidade que o cercava. Ele havia construído um império, mas agora estava prestes a ver tudo desmoronar por suas próprias mãos, ou melhor… Pelo seu próprio sangue.


Após um longo momento de silêncio, Jhora abriu os olhos e, com a voz pesada e resignada, declarou: "Se a morte é o que resta, que venha então! Eu não aceito o exílio! Mas saiba, Yanor, que este reino nunca foi construído para fracos como você. Ele se ergueu sobre o sangue e o aço. E um dia, cairá novamente."


Yanor, com um olhar firme e resignado, aceitou o destino escolhido por Jhora. Apesar da tensão e do ódio entre eles, Yanor, em respeito à sua própria linhagem e ao passado de seu pai, apesar deste sentimento não ser recíproco, ofereceu-lhe uma última chance de honra… Uma luta justa entre eles. Era a última oportunidade de Jhora demonstrar sua força e coragem antes de se submeter ao destino que ele mesmo havia escolhido.


"Você terá sua luta, pai... Se esse é o caminho que escolheu, lutaremos, mas saiba que não voltarei atrás. Este será o seu último ato como Rei." Yanor afirmou, sem nem cogitar a hipótese de perder para Jhora.


Jhora não respondeu imediatamente. Seu corpo tenso e olhos ardendo de fúria demonstravam o quanto ele resistia à aceitação de sua própria derrota. Ele sabia que sua força não era mais a mesma de outrora, mas o orgulho ainda o guiava. O peso de suas conquistas, construídas ao longo de séculos, estava em jogo, e ele não queria que sua linhagem fosse vista como fraca diante de um inimigo tão próximo.


Yanor manteve-se em posição, preparado para o inevitável. O silêncio entre eles era interrompido apenas pelo som do vento cortando as torres do castelo. Ao redor, os soldados de ambos os lados observavam com olhos atentos, cientes de que estavam prestes a presenciar um confronto final entre pai e filho.


Jhora, por fim, pegou sua espada, pesada e imponente, forjada com toda a qualidade que um Rei merece, um símbolo de seu reinado e de todas as batalhas que ele travou. Sem palavras, ele avançou em direção ao filho, com sua determinação ainda intacta, embora todos soubessem que aquele era o último ato de um rei caído.


Yanor empunhou sua própria espada, uma arma mais leve, porém coberta de sangue das batalhas recentes. Diferente de Jhora, sua lâmina representava a nova era que ele pretendia construir. Ele respeitava a luta, mas sabia que o resultado não deixaria margem para dúvidas.


“Afastem-se!” Ming Xiao, que estava um pouco atrás de Yanor, mandou que todos recuassem enquanto envolvia a área ao redor dos dois gigantes em duelo com uma energia verde, brilhante e sólida.


*Claaaaaaaaaaang… Claaaaaaaaang… Claaaaaaaaaang…* O embate foi feroz desde o início. Jhora atacava com fúria, com seus golpes pesados e precisos, mas Yanor, com agilidade e juventude, conseguia desviar e contra-atacar, equilibrando força e técnica. Jhora claramente sentia o peso dos anos e as falhas de seu corpo, enquanto Yanor, mais jovem e preparado, mantinha a calma, esperando o momento certo.


Em um determinado momento, com um movimento preciso, Yanor conseguiu desarmar seu pai, golpeando sua espada e a fazendo cair no chão com um estrondo. Jhora, surpreso e ofegante, olhou para o filho com olhos arregalados. Ele nunca imaginou que Yanor, o jovem inseguro que ele entregou aos deuses, tivesse crescido tanto em poder e controle.


"Você... Ficou mais forte do que eu imaginei..." Jhora sussurrou, com a voz enfraquecida pela surpresa.


Yanor, com um olhar sério, manteve sua espada erguida e respondeu: "Eu lutei por isso, pai. Lutei por este momento e por um futuro melhor para nosso povo. Mas, acima de tudo, lutei para nos libertar das correntes que você colocou sobre nós."


Jhora, vendo a verdade nas palavras de Yanor, finalmente entendeu que o reinado dele havia chegado ao fim. Mesmo diante da derrota, uma parte de Jhora respeitou a força de Yanor, a força que ele mesmo nunca conseguiu entender. Sua voz, antes firme e autoritária, agora soava com uma amargura resignada.


"Então, faça o que tem que ser feito. Não sou mais o Rei deste lugar. Se Niflheim deve continuar, que seja feita a vontade do novo rei." Jhora declarou, rendido a Yanor.


Com um último olhar de compreensão, Yanor avançou e, com um golpe certeiro, encerrou a vida de Jhora, o antigo rei de Niflheim. A espada de Yanor cortou o ar com precisão, arrancando a cabeça do antigo Rei, e o corpo de Jhora caiu, com um estrondo que ecoou pelas paredes do castelo, simbolizando o fim de uma era.


O salão ficou em silêncio por alguns instantes, enquanto todos absorviam o que acabaram de presenciar. Yanor permaneceu imóvel, olhando para o corpo do pai com respeito, mas também com a certeza de que havia feito o necessário para o futuro do reino.


Zao Tian, observando de longe, assentiu silenciosamente. Ele podia ver que Yanor estava preparado para liderar, e com a queda de Jhora, um novo capítulo começava para Niflheim.


Shara'Kala e Grok, ao lado dos guerreiros, inclinaram a cabeça em reconhecimento, aceitando Yanor como o novo líder dos gigantes. O respeito pelo antigo rei permanecia, mas agora, sob o comando de Yanor e com o apoio de Zao Tian, o reino de Niflheim poderia se erguer novamente, desta vez, mais forte e unido.


Yanor, por sua vez, limpando sua espada, olhou para o horizonte e falou para si mesmo: "Niflheim será livre. E não haverá mais lugar para tirania ou tiranos.”


O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ -UHL | NOVEL

© 2020 por Rafael Batista. Orgulhosamente criado com Wix.com

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