Capítulo 0874 - O Primeiro Teste
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A praça do Reino Esmeralda, que até há pouco era um lugar de paz e prosperidade, agora fervilhava com a tensão palpável entre Momoa e Amara. O ar ao redor dos dois parecia vibrar por causa da energia espiritual que eles emanavam enquanto suas auras colidiam, fazendo o chão rachar e pequenos fragmentos de pedra flutuarem sob a pressão crescente de ambos.
Sobre um solo tomado por grandes fissuras, Amara estreitou os olhos, observando Momoa com uma mistura de curiosidade e diversão.
“Antes de começarmos…” Enquanto se mantinha daquele jeito, Amara teceu um breve comentário, com sua voz carregada de um tom frio e desafiador, que precedeu um questionamento muito sério: “Me diga, gigante… Estamos mesmo em uma Singularidade, não é? A sua resposta definirá o futuro de todos ao nosso redor… E eu preciso saber se, no final disso tudo, alguém aqui terá a chance de ver outro dia.”
Momoa franziu a testa, surpreso com a frieza com que a jovem abordava a possibilidade de uma extinção em massa. Ele se endireitou e sentiu a tensão aumentando em seus ombros enquanto avaliava a seriedade na expressão de Amara. Apesar da aparência juvenil, ela exalava um domínio da morte e da destruição que ele raramente encontrara, mesmo entre os cultivadores mais poderosos de seu tempo.
“Sim.” Ele respondeu finalmente, com sua voz grave e carregada de firmeza.
“Estamos em uma Singularidade. O que acontecer aqui será reiniciado. Mas, Amara…” Momoa prosseguiu, mas fez uma pausa, tentando alcançar algo humano nela: “Isso não significa que o que você faz aqui não importa. Revelar um lado maligno apenas por ter a oportunidade é uma grande falha de caráter.”
“Haha.” Amara riu, uma risada curta e fria que ecoou pela praça, deixando os espectadores restantes ainda mais tensos: “Ah, gigante, você não entende. Isso é o que torna tudo isso tão divertido. A Singularidade é minha liberdade. E sabe o que é ainda mais divertido?” Ela inclinou a cabeça, com seus olhos brilhando com uma excitação sádica, e sussurrou: “Isso vai irritar muito aquele velho ranzinza que me chama de aprendiz.”
*Booooooooooooooooooooooooooooooooom…* Antes que Momoa pudesse responder, uma onda de choque explodiu de Amara, liberada por sua aura sem restrições. A pressão foi tão avassaladora que o chão da praça rachou completamente, e prédios inteiros desabaram, sendo reduzidos a escombros. A energia varreu quilômetros ao redor, engolindo qualquer coisa que estivesse em seu caminho. Pessoas, estruturas, tudo foi destruído sem piedade. A luta nem tinha começado, mas a carnificina foi brutal e instantânea.
Momoa, com reflexos rápidos, usou sua energia espiritual para proteger algumas das poucas almas próximas que estavam a ponto de serem obliteradas, mas a extensão do estrago o deixou chocado. Ele olhou de forma indignada para Amara, cuja expressão não demonstrava nenhuma culpa ou remorso, apenas diversão.
Naquele momento, Momoa se lembrou dos alertas de Zao Tian e Ming Xiao quanto à possibilidade de ser testado na Singularidade, de testar a sua capacidade de cegar-se para a chacina de milhares ou milhões sem sentir remorso. Ele estava vivendo isso logo no primeiro dia… Ele já estava diante de uma situação em que a individualidade e a vida das pessoas haviam sido reduzidas a nada, tornando-as objetos ou obstáculos para seus objetivos de aumento de poder.
Momoa se preparou para aquilo, mas ele nunca pensou que seria alguém de dentro da própria Singularidade que agiria de forma tão fria com as vidas daqueles que a cercavam.
“Você… Matou todos eles…” Momoa murmurou enquanto encarava Amara, com sua voz cheia de incredulidade.
“E daí?” Amara respondeu, com um encolher de ombros despreocupado, logo antes de completar: “Eles não vão se lembrar. Nem mesmo eu, depois que isso acabar. Então, por que deveria me importar? Agora…” Ela sorriu de forma selvagem, um sorriso que parecia uma lâmina afiada prestes a cortar a carne de Momoa: “Mostre-me por que você é tão especial no futuro.”
*Tap.* Momoa avançou rapidamente e agarrou o braço de Amara com uma força que fazia o ar ao redor deles vibrar.
“Isso não é um jogo, garota!” Ele rugiu em reprovação, com sua voz ecoando como um trovão. Mas antes que pudesse reagir, Amara moveu os dedos de sua mão livre de maneira sutil, e a gravidade ao redor deles mudou repentinamente.
“Você quer me segurar? Que tal eu te mandar voar, gigante?” *Whooooooooooooooooooooooooooooooom…* Amara disse com uma risada, enquanto uma força gravitacional horizontal avassaladora se manifestava, envolvendo Momoa.
*Booooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooom…* A força daquela gravidade foi tão intensa que Momoa foi arremessado como um projétil, com seu corpo colidindo com tudo em seu caminho. Em um piscar de olhos, ele atravessou as muralhas do Reino Esmeralda como se fossem feitas de papel, destruindo torres e estruturas altamente resistentes e bem construídas. Depois, prédios inteiros desmoronaram enquanto ele continuava a voar, com sua trajetória devastando ruas, florestas e até montanhas.
*Boooooooooom… Craaaaaaaaash… Boooooom…* Os sons da destruição ecoavam por quilômetros, enquanto Momoa finalmente parava após atravessar três montanhas inteiras e formar uma cratera imensa no solo.
“Maldita…” O homem ergueu-se lentamente, e seu corpo, apesar de suportar uma força inimaginável, mostrou sinais de ferimentos. Sangue escorria de cortes profundos em seus braços e rosto, mas seus olhos brilhavam com uma raiva sem tamanho. Ele limpou o sangue de sua boca, encarando o horizonte destruído com uma expressão que misturava raiva com um toque de respeito à garota que tinha feito ele sentir o que nem mesmo um Grande Deus o fez sentir antes.
“Essa garota… Ela é muito mais perigosa do que eu imaginava.” Momoa murmurou para si mesmo enquanto tentava mensurar e comparar a extensão do poder que o atingiu.
Enquanto isso, de volta à praça, Amara flutuava casualmente no ar, observando a destruição que causara com um misto de orgulho e curiosidade. Ela olhou na direção em que Momoa destruiu tudo com o seu corpo e deu um leve aceno de cabeça, como se estivesse avaliando a extensão do estrago que havia feito.
“Ele é resistente. Interessante…” Ela comentou para si mesma, antes de erguer a mão e criar uma esfera de antimatéria que flutuava acima de sua palma, brilhando com uma escuridão que consumia a luz ao redor: “Vamos ver se ele aguenta isso.”
Mesmo de longe, Momoa, percebendo a esfera se formando, sentiu um arrepio percorrer sua espinha e murmurou de forma muito preocupada: “Aquilo… Aquilo é antimatéria!?”
Ele, como um cultivador da Vida e estudioso da matéria, sabia o quão destrutiva a antimatéria poderia ser, por isso, ele precisava agir rápido.
“Huff…* Momoa pensou em utilizar suas luvas para lidar com aquilo, mas Amara estava lutando com as mãos nuas, e ele não queria ser o primeiro a sacar uma arma naquele confronto. Então, respirando fundo, ele concentrou sua energia espiritual em um ponto a frente, formando um selo no ar que se expandiu rapidamente, cobrindo uma vasta área com uma enorme matriz brilhante.
“Amara!” Momoa rugiu, com sua voz ecoando pelo horizonte enquanto ele ativava a matriz: “Você não vai destruir mais nada!”
Amara, por sua vez, olhou para a matriz com um olhar curioso e divertido. Ela ainda era muito nova e o conhecimento de selos e matrizes não era o seu forte, então ela apenas aceitou o desafio.
“Você acha que isso vai me parar? Que adorável.” *Whooooooooooooooooooooooooooooooom… Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Ela deu um sorriso confiante antes de lançar a esfera de antimatéria diretamente contra Momoa.
A esfera de antimatéria disparada por Amara era uma visão apocalíptica. Flutuando no ar como um orbe de pura escuridão, ela consumia a própria luz ao seu redor. Ao tocar qualquer coisa no caminho, a interação entre a antimatéria e a matéria convencional desencadeava uma reação catastrófica.
*Boooooooooooooooooooooom…* O primeiro impacto ocorreu com uma coluna de pedra ainda intacta de um prédio. A antimatéria reagiu instantaneamente com os átomos da matéria comum, causando a aniquilação de prótons e elétrons, que se transformaram em energia pura. Uma explosão brilhante iluminou o local, mas ao invés de fogo ou chamas, a luz era fria, como um clarão branco que dissipava tudo ao redor. A matéria atingida deixava de existir, convertida em ondas de radiação eletromagnética e partículas elementares. O que antes era uma estrutura sólida agora não passava de vazio absoluto deixado no espaço.
O chão rachava sob a onda de choque invisível que acompanhava o avanço da esfera. As fissuras se espalhavam como teias de aranha, e cada interação com o solo provocava novas explosões localizadas, criando crateras profundas. A poeira e os destroços que se erguiam do impacto simplesmente desapareciam ao entrar em contato com o orbe, sendo obliterados até o nível atômico.
À distância, Momoa observava a destruição se aproximando rapidamente. Ele conseguia sentir a densidade energética da esfera e a fome insaciável que ela exalava. A esfera não era apenas destrutiva… Ela era a antítese da própria existência, transformando a matéria em nada de forma absoluta.
“Isso é loucura…” Momoa murmurou, apertando os punhos enquanto a energia de sua matriz brilhava intensamente à sua frente.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash…* Quando a esfera finalmente alcançou a matriz de contenção, houve uma pausa momentânea, como se o próprio espaço tivesse segurado o fôlego. As bordas da matriz vibraram, emitindo um som agudo e metálico enquanto se ajustavam para conter o inimaginável. A energia espiritual brilhante se expandiu rapidamente, envolvendo a esfera em uma barreira reluzente que parecia se dobrar sobre si mesma.
*Whooooooooooooooooooooooooooooooom…* A esfera de antimatéria reagiu violentamente à contenção, tentando interagir com a barreira. Ondas de energia começaram a se formar na superfície do escudo, como se fossem ondulações em um lago, enquanto o orbe tentava romper as camadas que o aprisionavam. A matriz, no entanto, era complexa, construída por Momoa para isolar não apenas a energia espiritual, mas qualquer interação com o espaço ao redor.
“Você não vai passar disso!” Momoa rugiu, com sua voz carregada de convicção e um tom de vitória. E para garantir o sucesso daquele momento, ele estendeu as mãos em direção à matriz, reforçando os selos com mais energia espiritual.
*Boooooooooooooooooooooooooooooooooooom…* A esfera continuava a pressionar, tentando expandir-se, mas a matriz reagia rapidamente. Os selos ao redor do orbe começaram a se reorganizar, criando camadas internas que canalizavam a energia destrutiva para dentro de um vórtice isolado. O espaço ao redor parecia distorcido, com o ambiente tremeluzindo como se a própria realidade estivesse sendo dobrada para conter a ameaça.
Momoa sentiu uma pressão imensa em sua mente enquanto manipulava a matriz. Controlar algo tão instável quanto a antimatéria exigia uma precisão absurda. Uma única falha e a esfera poderia atravessar a barreira, causando destruição ainda maior. Ele estava jogando com forças que rivalizavam com as do próprio universo.
Do outro lado, Amara flutuava casualmente, observando o esforço de Momoa com um sorriso de diversão.
“Interessante…” Ela murmurou, cruzando os braços enquanto seu cabelo flutuava ao vento causado pela interação de energias: “Você conseguiu conter minha esfera. Parece que há algo de útil em você, afinal.”
“Isso não é um jogo, garota!” Momoa gritou, com suas mãos vibrando devido ao esforço de manter a matriz estável: “Você quase destruiu tudo ao seu redor. Mesmo na Singularidade, isso é um desrespeito à vida!”
Amara apenas inclinou a cabeça, com seu sorriso se transformando em uma expressão de leve irritação, e respondeu: “Desrespeito? Não me faça rir, gigante. Eu estava apenas… Testando os seus limites. E parece que você sobreviveu ao meu pequeno experimento. Isso é o suficiente por enquanto.”
Enquanto isso, com um último gesto preciso, Momoa selou completamente a esfera dentro da matriz. O brilho da contenção tornou-se mais intenso por um breve momento antes de diminuir, e a esfera de antimatéria foi isolada em um espaço seguro, incapaz de interagir com o ambiente. Ele suspirou profundamente, mas sua postura ainda era de alerta.
“Você me testa, garota… Mas lembre-se disso: Eu não sou alguém com quem você pode brincar sem consequências.” Momoa disse, com sua voz carregada de seriedade enquanto seus olhos brilhavam intensamente e ele começava a mostrar o seu lado mais primitivo.
Amara deu uma risada curta e inclinou-se levemente no ar, flutuando em direção a ele enquanto respondia: “Talvez eu esteja apenas começando a brincar. Eu gostei de você. Então o que você acha, gigante? Vamos continuar?”
Olhando Amara se aproximar, Momoa cerrou os punhos e estalou o pescoço enquanto murmurava: “Essa garota merece uma boas palmadas!”
