Capítulo 0878 - Ira Incontrolável
[Capítulo patrocinado por Rafael Henrique Pereira. Muito obrigado pela contribuição!!!
ATENÇÃO: Um grupo de leitores no grupo do Telegram está organizando uma vaquinha para patrocinar os capítulos, de forma que muitos possam contribuir e ter capítulos diários. Se você não pode ajudar patrocinando um capítulo, entre no grupo do Telegram e ajude com o que puder, porque quanto mais pessoas aderirem, menor é o valor para todos. Venha para a nossa comunidade! https://t.me/+UWRgnawu5qP0xYzMx
ATENÇÃO: OS EXEMPLARES FÍSICOS E DIGITAIS DO PRIMEIRO LIVRO DE O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS NAS MAIORES LIVRARIAS DO BRASIL E DO MUNDO. APOIE O NOSSO TRABALHO E GARANTA JÁ UM EXEMPLAR TOTALMENTE REESCRITO E REVISADO, E COM TRECHOS INÉDITOS.
Quer ver um mangá de O Último Herdeiro Da Luz? Então, a sua ajuda é muito importante para que possamos alcançar novos limites!
Para patrocinar um capítulo, use a chave PIX: 31988962934, ou acesse https://www.ultimoherdeirodaluz.com/patrocinarcap para outros métodos de pagamento, que podem ser parcelados em até 3x sem juros.
Para ver as artes oficiais da novel, que estão sendo postadas diariamente, siga a página do Facebook https://www.facebook.com/Herdeirodaluz
Ou a página do instagram https://www.instagram.com/herdeirodaluz/
Todas as artes e outras novidades serão postadas nas nossas redes sociais, e vêm muitas outras por aí, então siga as nossas páginas e não perca a chance de mostrar à sua mente qual é o rosto do seu personagem favorito!
Ps: Venha participar do nosso grupo no Telegram!
Tenham uma boa leitura!]
-----------------------
O som dos golpes continuava a ecoar como trovões pelo campo de batalha, com cada impacto quebrando mais ossos, rasgando carne e transformando Amara em algo irreconhecível. O corpo da garota, que outrora irradiava poder e arrogância, agora era apenas um saco de ossos quebrados e músculos rasgados, pendendo como uma marionete na mão de Halfkor.
*Boooooooooooom.* Mais uma joelhada explodiu contra o rosto de Amara, e o som do impacto foi seguido por um silêncio mórbido. Seu rosto estava tão inchado e desfigurado que mal se parecia humano. Ela mal podia sentir a dor agora, e sua mente estava vagando em um limiar entre a vida e a morte.
"Acabe logo..." Era tudo que Amara podia pensar enquanto sua vontade de lutar desaparecia por completo.
Enquanto isso, a alguns metros de distância, Momoa finalmente começava a se mover novamente. Seu corpo, outrora quase indestrutível, estava lutando contra os efeitos da radiação e do envenenamento causados pela adaga de Halfkor. A energia verde que o envolvia tentava desesperadamente fechar a enorme laceração que expusera seus órgãos, mas o processo era lento, doloroso e muito mais desgastante do que o esperado.
“Huff… Huff…” Momoa arfava, com seu rosto contorcido em dor enquanto pressionava as mãos contra o peito, tentando estabilizar sua energia espiritual para acelerar a regeneração. Ele sentia a radiação queimando como fogo em suas veias, lutando contra o veneno invisível que enfraquecia até mesmo sua alma. Apesar disso, ele sabia que precisava intervir naquele massacre.
Ele olhou para Halfkor, que segurava Amara pelos cabelos como se ela fosse uma presa que ele estava prestes a dilacerar. A cena era brutal, desumana. Momoa sabia que, Singularidade ou não, aquilo tinha que parar. Por mais que tudo voltasse ao normal em alguns dias, Momoa não sofreria mudanças, e a imagem do seu pai agindo de forma tão descontrolada e cruel quanto aquela contra uma garota de dezesseis anos nunca sairia de sua memória.
“Chega, pai…” Ele murmurou, com a voz rouca e baixa, antes de se levantar com esforço.
“Chega!” Ele finalmente gritou, com sua voz ecoando como um estrondo.
*Poof.* Ao escutar aquilo, Halfkor parou por um breve instante, virando lentamente a cabeça em direção a Momoa. Seus olhos estavam injetados de sangue, e sua expressão era um misto de fúria e loucura. Ele largou o corpo de Amara, que caiu como uma boneca quebrada no chão, e se virou completamente para encarar Momoa.
“Você ousa me dar ordens?” Halfkor rugiu, com sua voz grave reverberando com um poder aterrador. Ali, ele não estava falando com a autoridade de um rei, mas, sim, de alguém que buscava justiça e tinha o direito de fazê-lo.
“Eu não estou dando ordens…” Momoa respondeu, avançando alguns passos com dificuldade enquanto se explicava: “Estou tentando te salvar de você mesmo.”
Halfkor riu, um som seco e frio que parecia carregar o peso de sua raiva. Ele deu um passo em direção a Momoa, elevando sua presença esmagadora e fazendo o chão tremer.
“Salvar a mim mesmo?” Halfkor disse com desprezo, logo antes de continuar: “Meu reino foi massacrado. Meu povo foi destruído. E você quer que eu tenha piedade? Vocês dois merecem o que estou fazendo.”
*Vuuuuuuuuuuuuup.* Antes que Momoa pudesse responder, Halfkor avançou.
*Tap.* Ele se moveu como um relâmpago, agarrando Momoa pelo pescoço e o levantando do chão.
“Se você quer tanto salvá-la…” Halfkor rugiu, apertando o pescoço de Momoa com uma força esmagadora. “Então você pode morrer junto com ela! Talvez, assim, vocês possam interceder juntos por suas almas quando ou se chegarem ao outro lado!”
*Boooooooooooooooooooooom.* O primeiro soco de Halfkor atingiu o rosto de Momoa, lançando-o para trás com tanta força que ele atravessou uma rocha gigante antes de colidir contra o chão. Mesmo com sua regeneração em curso, Momoa sentiu a mandíbula ceder, e o gosto de sangue preencheu sua boca.
“Pai! Pare! Você está cego de raiva!” Momoa gritou enquanto se levantava novamente, mas Halfkor já estava sobre ele, ignorando completamente o fato de Momoa tê-lo chamado de pai.
*Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaash.* O segundo golpe veio com um chute direto no abdômen de Momoa, atingindo exatamente onde a adaga havia ferido. A dor foi insuportável, e Momoa caiu de joelhos, ofegante e incapaz de respirar ou reunir forças.
“Quem você pensa que é para me chamar de pai?” Halfkor rugiu, desferindo outro soco direto no peito de Momoa, que foi arremessado para trás, deixando uma trilha de sangue no ar.
Enquanto isso, Amara ainda estava deitada no chão, incapaz de se mover. Seus olhos estavam tão inchados que ela não conseguia abri-los, e cada respiração era um esforço monumental. Ela conseguia ouvir os sons dos golpes e os gritos de Momoa, mas sua mente estava em um estado de torpor. Mesmo assim, uma única pergunta ecoava em sua mente: “Por que ele está tentando me salvar?”
Halfkor, por outro lado, continuava sua fúria contra Momoa, desferindo golpes carregados com uma força que parecia desafiar as leis da física.
*Boooooooooooooooooooooooooom.* Ele acertou outro soco no rosto de Momoa, jogando-o contra o chão com tanta força que o solo rachou sob o impacto.
“Vocês destruíram tudo!” Halfkor gritou, levantando Momoa pelo braço e lançando-o contra uma parede de rocha. “Vocês mataram sem pensar nas consequências.”
“Mas agora… Eu sou a maldita consequência!” Halfkor gritou, e logo após seu desabafo, ele começou a bater o rosto de Momoa contra o chão repetidamente, cavando a terra com a cabeça do homem.
Momoa tentava falar, mas Halfkor não deu chance. Terra e pedras entravam em sua boca enquanto o chão ficava mais perto e mais longe repetidamente.
Aquilo só parou quando Halfkor o ergueu de novo e desferiu uma série de socos rápidos e brutais, sendo cada um mais pesado que o anterior. Momoa sentia seus ossos sendo esmagados, mas ele não desistiu. Ele precisava parar seu pai antes que algo ainda pior acontecesse.
Entre os golpes e a dor excruciante, Momoa sussurrou para si mesmo: “Eu não posso desistir… Eu preciso pará-lo…”
Amara, por outro lado, apenas desejava que a morte viesse logo.
Momoa arfava, com seu corpo sofrendo sob o peso de cada golpe de Halfkor. Ele sabia que não podia parar aquele monstro tão facilmente, mas também sabia que desistir significava a morte de ambos. Ele tentou se levantar mais uma vez, mesmo com seus ossos quebrados e a dor queimando em cada fibra de seu corpo.
Halfkor caminhava em direção a ele com passos lentos, mas cada movimento parecia um trovão, ecoando pela terra devastada. O semblante de Halfkor era de pura fúria, e seus olhos brilhavam com um desprezo ardente.
“Você ainda está de pé?” Halfkor zombou, com um sorriso frio nos lábios: “Então talvez eu precise bater mais forte.”
*Vuuuuuuuuuuup.* Halfkor avançou novamente, com seu punho erguido para desferir outro golpe brutal, mas desta vez Momoa reagiu. Usando a força que ainda tinha em seus pés, ele girou o corpo e desviou por um triz, escapando do impacto devastador.
*Craaaaaaaaaaaaaash…* O punho de Halfkor atingiu o chão, criando uma cratera profunda e enviando fragmentos de pedra para todos os lados. Momoa, no entanto, aproveitou a brecha e atacou, desferindo um soco direto no abdômen de Halfkor.
*Booooooooooooooom…* O impacto fez Halfkor dar um passo para trás, mas ele mal se abalou. Ele ergueu os olhos, surpreso pela resistência de Momoa, e seu sorriso frio retornou.
“Então você tem alguma luta em você, afinal.” Halfkor disse, antes de avançar novamente.
Momoa sabia que não podia vencer diretamente desde que Halfkor sustentou um dos seus socos mais fortes com o rosto sem nem fazer cara feia, mas ele precisava ganhar tempo. Ele recuou, usando sua experiência em batalha para desviar dos ataques de Halfkor e contra-atacar sempre que possível. Um chute lateral bem colocado acertou a lateral do joelho de Halfkor, forçando-o a cambalear. Em seguida, um soco giratório atingiu o queixo de Halfkor, empurrando-o alguns passos para trás.
*Baaaaaaaaaaaaaaaaang…* Momoa, por fim, desferiu um golpe direto no peito de Halfkor, mas o impacto parecia ser absorvido pelos músculos rígidos do Rei Esmeralda. E Halfkor sorriu novamente, um sorriso que parecia zombar de todo esforço de Momoa.
“Você é fortinho, moleque.” Halfkor admitiu, com uma risada sombria, antes de sacudir a cabeça e afirmar: “Mas não é forte o suficiente.”
*Vuuuuuuuuup!* Halfkor então se moveu com uma velocidade gigantesca, aparecendo atrás de Momoa e agarrando-o pelo pescoço. Ele o ergueu no ar, apertando com força enquanto Momoa se debatia, tentando escapar.
“Eu já disse que você não tem chance contra mim.” Halfkor rugiu, antes de lançar Momoa contra uma rocha próxima.
*Craaaaaaaaaaaaaaaash…* Momoa colidiu contra a pedra, destruindo-a completamente antes de cair ao chão. Ele tentou se levantar novamente, mas Halfkor já estava sobre ele.
*Booooooooooooooooom.* Um chute esmagador acertou o peito de Momoa, enviando-o para trás como um projétil. Ele colidiu contra outra formação rochosa, e desta vez seu corpo não respondeu ao comando. Ele estava exausto, ferido e no limite de suas forças.
Halfkor caminhou em direção a ele lentamente, com sua presença esmagadora aumentando a cada passo. Momoa tentou falar, mas a dor em seu peito era insuportável. E ele sabia que não podia mais lutar.
“Você tentou…” Halfkor disse, olhando para o corpo de Momoa com desdém: “Mas você nunca teve chance.”
Ele então virou as costas para Momoa e começou a caminhar em direção a Amara. O corpo quebrado da garota ainda estava no chão, e ela não tinha forças nem para abrir os olhos. Halfkor parou ao lado dela, olhando para a figura irreconhecível com puro desprezo.
“Eu vou terminar o que comecei.” Halfkor disse, com sua voz cheia de uma fúria gelada: “E desta vez, não haverá ninguém para me impedir.”
“Pare!” De repente, uma voz masculina, acompanhada de uma presença sufocante preencheu todo o ambiente. A voz, que falou com Halfkor, fez o rei que buscava vingança parar, e o dono dela ainda ordenou: “Afaste-se da pirralha!”
