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Capítulo 0946 - Convite

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Tenham uma boa leitura!]


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Enquanto todos seguiam para suas missões, nas profundezas do Vale da Esperança, além dos corredores conhecidos e das câmaras familiares, existia uma masmorra oculta, criada para um único prisioneiro. 


Aquele era um lugar onde a luz não ousava penetrar, e o silêncio era quebrado apenas pelo gotejar intermitente da umidade que se acumulava nas pedras frias.


Zao Tian caminhava por esses corredores com passos firmes e decididos. Ao seu lado, Hildeval, Ragnar e Kyon o acompanhavam, mantendo uma certa distância, mas atentos a qualquer sinal de anormalidade. Eles sabiam que o encontro que se aproximava não seria comum.


Ao chegarem diante de uma porta maciça de diamante, adornada com complexas matrizes de selamento, Zao Tian fez um gesto sutil com a mão, indicando para que seus acompanhantes aguardassem do lado de fora. 


Sem hesitar, ele tocou a superfície fria da porta, sentindo a energia pulsante das matrizes que Ming Xiao havia meticulosamente elaborado. Com um murmúrio quase inaudível, as travas se desfizeram, e a porta se abriu lentamente, revelando o interior sombrio da cela.


Lá dentro, sentado no centro da sala, estava Hanzo. Mesmo desprovido de seus poderes, selados pelas matrizes que o envolviam como correntes invisíveis, ele mantinha uma postura ereta e um olhar penetrante. Seus olhos, afiados como lâminas, fixaram-se em Zao Tian com uma mistura de curiosidade e desdém.


Zao Tian adentrou a cela, deixando a porta se fechar suavemente atrás de si. O ambiente era desconfortável, com paredes de pedra nua e apenas uma tocha fraca fornecendo iluminação mínima. A atmosfera ali era densa, carregada de uma tensão impressionante.


Quando seus olhares se cruzaram, era como se o pavio de uma bomba tivesse sido aceso e a contagem regressiva começado.


Por um momento, ambos permaneceram em silêncio, medindo um ao outro. Era como se uma batalha invisível estivesse sendo travada naquele instante, não de força bruta, mas de vontades e intelectos.


Hanzo, porém, foi o primeiro a quebrar o silêncio, com sua voz suave, porém carregada de uma autoridade inabalável: "Então, finalmente nos encontramos, Zao Tian. Confesso que estava ansioso por este momento.”


“Todos me disseram que eu deveria temê-lo… Mas você não parece tão assutador assim…” Hanzo provocou.


Zao Tian permaneceu impassível, com seus olhos fixos nos de Hanzo, sem demonstrar qualquer emoção. Após um breve instante, ele então respondeu com uma voz firme: "Torço para que a espera não tenha sido tediosa demais para você, Hanzo. Embora eu duvide que alguém como você se aborreça facilmente, ou se amedronte, é claro.”


Um leve sorriso curvou os lábios de Hanzo, uma expressão que misturava ironia e superioridade.


"Parece que você me entende bem. O tédio é um luxo que não posso me permitir.” Hanzo se vangloriou, antes de perguntar: “Mas diga-me, Zao Tian, o que espera alcançar com esta visita? Acredita que pode extrair de mim informações que não desejo revelar?”


Zao Tian deu um passo à frente, reduzindo a distância entre eles, e respondeu com calma: “Existem coisas nas quais acreditamos e coisas que somos capazes de fazer, Hanzo.”


“Eu sei distinguir bem o que é cada um… E você… Não está na prateleira da incerteza.” 


Hanzo inclinou ligeiramente a cabeça, como se ponderasse sobre as palavras de Zao Tian. Após um momento, replicou: "Entendimento é uma via de mão dupla, Zao Tian. Você vê um caminho livre em mim… Mas me pergunto se você está preparado para as verdades que posso compartilhar.


Zao Tian manteve seu olhar firme, sem vacilar, e respondeu: "A verdade é sempre preferível à ignorância.”


Enquanto falava, Zao Tian estava avaliando cada nuance de sua postura e expressão de Hanzo. O prisioneiro, apesar das restrições impostas pelas matrizes de selamento, exalava uma confiança que beirava a arrogância. Era evidente que Hanzo não se via como um cativo comum; sua atitude sugeria que, de alguma forma, ele ainda detinha o controle da situação.


O silêncio entre os dois se prolongou, carregado de significados não ditos. Zao Tian era alguém que não se deixava intimidar. E ele sabia que Hanzo possuía informações valiosas, mas também estava ciente de que extrair tais dados exigiria paciência e estratégia.


Hanzo, porém, quebrou o silêncio, com sua voz ecoando suavemente pelas paredes de pedra da masmorra: "Vejo que você é um homem de ação, Zao Tian. Mas antes que você recorra a métodos... invasivos, que tal uma conversa? Algumas perguntas podem ser respondidas sem a necessidade de violar minha mente."


Zao Tian arqueou uma sobrancelha, ponderando a proposta. Ele sabia que Hanzo era astuto e que qualquer informação fornecida poderia ser uma meia-verdade ou uma tentativa de manipulação. Ainda assim, decidiu aproveitar a oportunidade para sondar o terreno.


"Muito bem, Hanzo. Vamos conversar. Quem é você, de fato?" Zao Tian perguntou.


Um sorriso enigmático surgiu nos lábios de Hanzo e ele respondeu: "Eu sou o resultado de uma ambição insaciável. Alguém criado a partir de dois grandes homens, um embrião moldado pela própria Trindade para compor sua guarda mais leal."


Zao Tian manteve a expressão neutra, mas internamente processava a revelação.


Hanzo era claramente anterior à criação dos clones por parte da família Shui, e ainda mais à aliança entre eles e o Olho. E para confundir ainda mais as coisas, Ryuuji, quando eles conversaram, afirmou que Hanzo foi criado em sua vila, pois apenas alguém de lá venerava a espada como Hanzo venera.


“Você é um clone?” Zao Tian perguntou de forma direta, fingindo não estar surpreso.


Hanzo fez uma expressão de nojo e sacudiu a cabeça enquanto respondia: “Não. Definitivamente não. Não me confunda com aquelas coisas que os Shui criam.”


“Eu sou uma vida que herdou a genética, mas que não segue os caminhos de ninguém. Eu não sou um espelho.” Hanzo encerrou, e naquele momento, dava para ver que ele tinha repulsa dos clones.


"Tudo bem…” Zao Tian comentou, antes de perguntar: “E quem são esses 'grandes homens' que serviram de base para sua criação?" 


Hanzo inclinou ligeiramente a cabeça, com seus olhos brilhando com uma mistura de orgulho e mistério: "Isso, meu caro Zao Tian, é uma informação que guardo com zelo. Mas posso assegurar que suas habilidades e legados foram combinados para dar origem a algo... singular."


Zao Tian percebeu que pressionar por detalhes específicos provavelmente seria infrutífero naquele momento. Ele decidiu, então, mudar o foco da conversa: "Qual é o propósito da Tríade? O que vocês almejam?"


Hanzo soltou uma leve risada, quase inaudível.


"A Tríade existe para equilibrar as forças que regem esta realidade. Nós pavimentamos o chão. Somos os arautos de algo… grandioso.” Hanzo respondeu em um tom de veneração. 


Hanzo manteve o olhar fixo em Zao Tian, com seu semblante refletindo uma confiança inabalável, mesmo na posição de prisioneiro. A masmorra, com suas paredes úmidas e iluminação escassa, parecia não afetar sua postura altiva.


Zao Tian, por sua vez, não demonstrava qualquer sinal de impaciência ou irritação.


Ele viu que Hanzo era um mestre em manipular conversas, desviando-as para onde lhe convinha. 


"Você fala em equilíbrio e grandiosidade, Hanzo. Mas, na prática, isso se traduz em destruição e caos. Como isso pode ser considerado equilíbrio?" Zao Tian questionou, com sua voz firme e penetrante.


Hanzo inclinou a cabeça levemente, como se ponderasse a pergunta: "O equilíbrio é uma questão de perspectiva. Às vezes, é necessário destruir para reconstruir. O caos pode ser o prelúdio de uma nova ordem."


Zao Tian estreitou os olhos, percebendo as nuances nas palavras de Hanzo: "E essa 'nova ordem' seria moldada pela Tríade, suponho. Vocês se veem como arquitetos de um novo mundo?"


Um sorriso enigmático surgiu nos lábios de Hanzo, que respondeu: "Somos apenas instrumentos de uma vontade maior. A Tríade serve a propósitos que vão além da compreensão comum."


A resposta vaga não surpreendeu Zao Tian. Ele sabia que Hanzo não entregaria informações cruciais facilmente. Então ele decidiu explorar outro ângulo.


"Você mencionou ter sido criado a partir de dois grandes homens. Isso significa que você é uma fusão genética? Uma experiência da Trindade?" Zao Tian inquiriu, observando atentamente qualquer reação de Hanzo.


Hanzo manteve a expressão serena e respondeu: "Fui concebido para ser único, uma síntese de forças e habilidades distintas. Mas não sou uma mera experiência. Sou a personificação de um ideal."


Zao Tian percebeu a sutileza na resposta e acabou voltando para uma pergunta já feita antes: "E esses 'grandes homens' que contribuíram para sua criação, quem eram? Guerreiros? Sábios?"


Hanzo soltou uma leve risada e sacudiu a cabeça enquanto respondia: "Nomes são irrelevantes. O que importa é o legado que carregaram e que agora vive em mim."


A evasão de Hanzo era frustrante, mas Zao Tian já esperava por isso e manteve a compostura: "Se o passado é irrelevante, vamos falar do presente. Qual é o próximo passo da Tríade?"


Hanzo o fitou com intensidade: "Mesmo que eu quisesse compartilhar, você acredita que estaria preparado para ouvir?"


Zao Tian não vacilou: "Subestimar minha capacidade de compreensão seria um erro, Hanzo."


O silêncio pairou entre eles por um momento. Então, Hanzo falou: "A Tríade se move nas sombras, preparando o terreno para o que está por vir. Mas os detalhes... esses permanecem conosco."


Zao Tian chegou novamente naquele ponto em que pressionar mais não renderia frutos. E de novo, ele resolveu mudar de tática: "Você se considera leal à Trindade. Mas e sua própria vontade? Existe espaço para ela?"


Hanzo sorriu, com um brilho enigmático nos olhos, e respondeu: "Minha vontade e a da Trindade estão alinhadas. Não há conflito."


Pelo tom, expressão e olhar, Zao Tian percebeu que Hanzo estava firmemente enraizado em suas convicções. Qualquer tentativa de semear dúvida no coração daquele homem seria inútil neste momento.


"Hanzo, você é um enigma. Mas todos os enigmas têm solução. E eu vou desvendar o seu." Zao Tian declarou, com sua voz carregada de convicção.


Hanzo inclinou a cabeça em um gesto quase respeitoso, como se convidasse Zao Tian para entrar, e disse: "Então, que o jogo comece, Zao Tian."




O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ -UHL | NOVEL

© 2020 por Rafael Batista. Orgulhosamente criado com Wix.com

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