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Capítulo 0951 - Encontro com a Trindade

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Tenham uma boa leitura!]


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Dentro daquele ambiente mental moldado por Zao Tian, uma sensação inesperada cortou o silêncio. A presença das três mentes intrusas não era como as defesas anteriores, que podiam ser facilmente destruídas com um simples gesto. Essas presenças eram reais, tangíveis, e carregavam consigo uma aura de ameaça e arrogância absoluta.


“Você foi longe demais!” A voz, carregada de desdém e ira, ecoou pelo ambiente, reverberando em cada canto da consciência aprisionada de Hanzo.


Zao Tian, com uma expressão inabalável, lentamente se virou na direção daquela voz, enquanto o cenário mental ao seu redor mudava para acomodar os visitantes indesejados.


“Então dessa vez os ratos tentarão salvar o navio enquanto ele afunda…” Comentou Zao Tian com uma tranquilidade sarcástica, cruzando calmamente os braços enquanto aguardava que seus inimigos se manifestassem claramente.


À sua frente, o espaço mental foi lentamente preenchido por três figuras idênticas, porém cada uma com um semblante ligeiramente distinto em suas expressões. 


Amin, Samir e Rachid se materializaram como se fossem reais, com a consciência coletiva dos trigêmeos formando uma presença vasta, ameaçadora e sinistra dentro daquele espaço protegido.


Samir, com um olhar carregado de raiva e ressentimento, foi o primeiro a falar. E sua voz estava impregnada de um ódio profundo e pessoal: “Desde que você assassinou Murdoc, tenho me arrependido profundamente por não ter esmagado você quando tive a chance, Zao Tian. Você não era nada além de um inseto insignificante, uma praga que eu deveria ter exterminado em Turop.”


Zao Tian sorriu levemente, imperturbável pela ameaça. Depois, com olhar de lembrança, ele comentou despreocupadamente: “Ah, sim. Murdoc… O seu brinquedo favorito, não é mesmo? Deve ter sido difícil perdê-lo depois de passar tanto tempo moldando-o ao seu gosto.”


A expressão de Samir se distorceu em fúria mal disfarçada. Amin, percebendo o descontrole iminente do irmão, assumiu rapidamente a dianteira da conversa, mantendo uma postura fria e calculista.


“Não estamos aqui para discutir perdas pessoais, embora eu entenda o aborrecimento do meu irmão. Estamos aqui para avisá-lo de que está brincando com algo que não compreende, Zao Tian.” Amin falou com uma calma venenosa, com seu olhar refletindo a frieza absoluta com que ele encarava o mundo e todos ao seu redor: “Hanzo é nosso. Sua mente, seu corpo e sua existência nos pertencem. Você está invadindo uma propriedade privada.”


Zao Tian arqueou uma sobrancelha, mostrando uma genuína diversão diante da ousadia absurda daquela afirmação.


“Propriedade privada?” Ele repetiu com um tom quase divertido: “Vocês realmente se veem como donos absolutos das vidas daqueles que controlam, não é? Pessoas são apenas objetos descartáveis para vocês, brinquedos que vocês podem manipular, moldar ou descartar conforme seus interesses.”


Rachid, que até então se mantivera silencioso e observador, esboçou um sorriso cruel enquanto respondia com um tom perversamente casual: “Você fala isso como se não fosse algo absolutamente natural. O mundo é nosso playground, Zao Tian. Sempre foi assim, e sempre será. Aqueles que nos seguem são apenas fantoches; marionetes frágeis demais para tomar decisões próprias. Eles precisam de deuses, precisam acreditar que somos maiores do que tudo, caso contrário seriam consumidos pelo próprio vazio de suas existências patéticas.”


Zao Tian permaneceu em silêncio, encarando-os friamente enquanto avaliava cada palavra dita. Não havia dúvida de que os trigêmeos eram sociopatas perigosos. Nenhum deles sentia qualquer empatia ou consideração pelas vidas que controlavam. Seus seguidores os idolatravam não por amor, mas por fanatismo cego ou medo absoluto das consequências de uma possível desobediência.


“O que me impressiona não é o nível da crueldade que vocês atingiram…” Zao Tian finalmente disse, com um tom de voz cortante e afiado como uma lâmina: “Mas sim o fato de vocês realmente acreditarem que esse tipo de controle seja sustentável. Vocês são mais frágeis do que qualquer um de seus seguidores. Afinal, tudo o que têm depende da adoração ou do terror absoluto que provocam. E, sinceramente, o medo tem uma vida útil muito curta.”


Samir estreitou ligeiramente os olhos, mostrando uma raiva descontrolada que contrastava com a calma meticulosa dos irmãos. Amin e Rachid, porém, trocaram um olhar breve, silenciosamente concordando que a conversa não poderia continuar daquela maneira.


“Você realmente acredita no que diz, Zao Tian?” perguntou Amin com uma expressão de desdém: “Nós somos deuses para aqueles que nos seguem. E deuses não precisam justificar suas ações. Tudo que fazemos é em benefício próprio, e enquanto o resultado final nos satisfizer, o método pouco importa.”


Rachid então completou com um sorriso sombrio: “O mundo é feito de duas categorias: aqueles que têm poder e aqueles que obedecem. Nós escolhemos ser os primeiros. E enquanto tivermos poder para forçar obediência, nada mudará.”


Zao Tian, entretanto, balançou levemente a cabeça, decepcionado, porém não surpreso pela resposta fria e absolutamente desprovida de humanidade.


“E Hanzo?” Perguntou Zao Tian com um tom sério e inquisidor, apontando para a gaiola onde a consciência do homem permanecia aprisionada: “Vocês realmente acham que podem mantê-lo como escravo para sempre? Acham que podem controlar a força que vocês mesmos criaram?”


Amin olhou brevemente para Hanzo, com uma indiferença aterradora estampada em seu rosto, antes de responder com total desprezo: “Hanzo é um produto. Um objeto cuidadosamente projetado e forjado para nos servir. Se ele se tornar inútil, será descartado como qualquer outra ferramenta quebrada.”


“Mas isso não acontecerá…” Interveio Samir, recuperando lentamente a calma enquanto encarava Zao Tian diretamente nos olhos: “Porque antes disso, você será destruído. Quando invadiu essa mente, você abriu um canal direto conosco, Zao Tian. E agora, você está exatamente onde queríamos.”


Zao Tian não demonstrou qualquer sinal de preocupação. Ao contrário, seu sorriso aumentou levemente, enquanto ele olhava para os arredores como se medisse o espaço e comentava com serenidade absoluta: “Engraçado… não me sinto nem um pouco preso aqui.”


“Como eu disse antes… O medo tem um prazo de validade curto… E a época em que eu tinha algum medo de vocês já ficou para trás há muito tempo.”


Zao Tian manteve seu olhar fixo nos três irmãos, sem permitir que qualquer vestígio de apreensão surgisse em seu semblante. Aquela postura relaxada escondia uma mente extremamente atenta, buscando freneticamente qualquer vestígio ou brecha que pudesse levá-lo diretamente às verdadeiras consciências daqueles homens.


Enquanto os trigêmeos continuavam falando com arrogância e desprezo, Zao Tian estudava cuidadosamente cada movimento, cada expressão e cada reação sutil que eles demonstravam. Seu objetivo não era apenas debater filosoficamente; ele precisava descobrir uma pista, um caminho que revelasse a localização real dos trigêmeos, ou pelo menos um ponto fraco que pudesse explorar em suas mentes.


Rachid, mantendo um olhar venenoso fixo em Zao Tian, deu alguns passos lentos ao redor dele, como um predador avaliando sua presa antes do ataque definitivo. 


Com um sorriso sombrio, ele voltou a falar num tom de voz baixo, porém carregado de ameaça: “Você fala muito sobre escolhas, Zao Tian, mas esquece que as pessoas, no fundo, anseiam por serem controladas. Elas desejam alguém forte para seguir, alguém que decida por elas. A liberdade que você tanto prega não passa de uma ilusão frágil e passageira.”


Enquanto ele falava, Zao Tian observava atentamente os olhos de Rachid, tentando captar qualquer fragmento, qualquer impressão visual ou eco que revelasse onde ele realmente estava. Contudo, a mente dos trigêmeos era como um labirinto escuro, cuidadosamente protegido por camadas de defesas espirituais sofisticadas.


Samir interveio novamente, com uma expressão de puro ódio estampada em seu rosto, retomando o controle da conversa e direcionando-a novamente para Hanzo: “Hanzo nunca teve uma escolha, porque nunca precisou ter uma. Sua fidelidade a nós é absoluta, não por obrigação, mas por saber que somos os únicos capazes de dar sentido à sua existência.”


Zao Tian estreitou os olhos ligeiramente quando escutou aquilo. Samir estava claramente tentando desviar a atenção dele de qualquer outro assunto, mantendo-o preso naquele ambiente mental enquanto os irmãos cercavam-no lentamente.


“Você diz isso como se a vontade de um homem fosse algo tão simples de apagar quanto uma vela…” Comentou Zao Tian calmamente, enquanto buscava uma brecha nas defesas que os irmãos montavam ao seu redor: “Mas nem mesmo vocês, em toda sua arrogância, são capazes de controlar tudo.”


Amin sorriu friamente, como se estivesse diante de uma criança que acabara de dizer algo absurdamente ingênuo: “Você ainda não entendeu, Zao Tian. Nós controlamos absolutamente tudo. As pessoas nos obedecem não por necessidade, mas porque sabem perfeitamente o que acontece com aqueles que nos desafiam.”


Zao Tian, mantendo sua calma absoluta, continuou sondando aquele espaço mental compartilhado, procurando algum tipo de ligação energética ou ressonância espiritual e mental que pudesse levá-lo diretamente à localização real dos irmãos.


Ele sabia que aqueles três estavam compartilhando uma consciência coletiva naquele exato momento, o que significava que havia uma conexão direta entre eles e Hanzo… Uma conexão que ele poderia explorar se fosse rápido e sutil o suficiente.


Amin, porém, percebeu imediatamente a intenção de Zao Tian, mostrando uma expressão levemente contrariada ao notar a tentativa sutil.


“Você realmente acha que poderá usar Hanzo para nos encontrar?” Amin perguntou, com um sorriso irônico: “Você está subestimando demais as nossas habilidades. O máximo que conseguirá será morrer tentando, enquanto destruímos sua mente de dentro para fora.”


Zao Tian não respondeu imediatamente. Sua mente trabalhava rapidamente, criando múltiplas camadas defensivas enquanto discretamente explorava aquela conexão espiritual que ligava os irmãos e Hanzo.


Rachid, percebendo a pausa de Zao Tian como uma possível hesitação, deu um passo à frente, com sua expressão cheia de confiança absoluta e arrogância.


“Este é o fim do caminho, Zao Tian. Você se intrometeu demais. Talvez a única coisa admirável em você seja sua persistência tola, mas infelizmente… isso não será suficiente para salvá-lo agora.” Rachid discursou.


Zao Tian sentiu claramente a conexão energética entre os irmãos ficar mais forte naquele momento de ameaça direta. Ele agora tinha uma certeza absoluta: os três trigêmeos estavam conectados não só mentalmente, mas fisicamente próximos um do outro, dividindo o mesmo espaço ou, no mínimo, a mesma região. Ele tinha encontrado o primeiro fio de uma linha valiosa de informações.


Para distraí-los de sua descoberta, Zao Tian adotou um sorriso provocativo e respondeu com ironia absoluta: “Parece que vocês sempre foram muito bons com palavras. Mas no final, tudo o que vocês fazem é por medo. Vocês têm medo de que alguém veja através dessa máscara divina e perceba o quão frágeis vocês realmente são.”


Ao escutar aquilo, Samir cerrou os punhos com força, deixando transparecer o quanto aquela provocação havia surtido efeito nele pessoalmente. Ele então avançou um passo com uma fúria que o fez cerrar os dentes enquanto respondia: “Frágeis? Você se atreve a nos chamar de frágeis? Você, que se esconde atrás de ideais patéticos, que acredita na ilusão infantil da liberdade, se acha forte o bastante para desafiar deuses e nós?”


Zao Tian, satisfeito por conseguir desviar momentaneamente o foco dos trigêmeos, retrucou com calma e provocação ainda maiores: “Vocês não passam de três homens com delírios de grandeza, escondidos atrás de manipulações e mentiras. Vocês têm razão sobre uma coisa: eu realmente acredito que posso derrotá-los. E é exatamente isso que farei.”


Nesse exato instante, a paciência de Samir se esgotou completamente. Com um olhar rápido e significativo para seus irmãos, os três trigêmeos começaram a formar simultaneamente uma poderosa pressão espiritual, preparando-se para atacar Zao Tian de todos os lados ao mesmo tempo.


Zao Tian percebeu a energia crescente que o cercava, mas não demonstrou qualquer sinal de preocupação. Pelo contrário, ele aguardou pacientemente, deixando-os acreditar que estavam no controle. Aquela era a oportunidade perfeita. 


Quando atacassem, suas defesas baixariam momentaneamente, permitindo que ele rastreasse o local de onde as mentes deles estavam conectadas àquele espaço.


“Você escolheu o fim mais doloroso possível, Zao Tian.” Disse Amin, com uma voz fria e cheia de certeza: “Não vamos apenas destruí-lo… Vamos obliterar cada vestígio da sua consciência. Torná-lo um vegetal para o resto de sua vida desgraçada.”


“Faça as pazes com sua existência miserável…” completou Rachid com um tom perverso.


“Porque ela termina agora!” Gritou Samir, lançando-se junto com seus irmãos numa investida contra Zao Tian.


Do outro lado, enquanto via aquelas três forças convergirem sobre si, Zao Tian sorriu com uma confiança absoluta. A armadilha mental dos trigêmeos estava prestes a se tornar a sua própria condenação.


Naquele instante preciso, no exato momento em que as consciências combinadas dos irmãos atacaram, Zao Tian abriu completamente seus sentidos, pronto para captar a localização exata das consciências reais dos irmãos e revelar, enfim, onde eles estavam escondidos.



O ÚLTIMO HERDEIRO DA LUZ -UHL | NOVEL

© 2020 por Rafael Batista. Orgulhosamente criado com Wix.com

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